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Com estações fora de operação, maior parte de Porto Alegre está sem abastecimento de água

Com estações fora de operação, maior parte de Porto Alegre está sem abastecimento de água


Porto Alegre já está sem água em diversos pontos da cidade. O risco de desabastecimento é cada vez maior em diversas regiões. E a maior parte da cidade já está sem abastecimento, casas e condomínios estão utilizando água de seus reservatórios / caixas d’água.

Isso porque quatro das seis Estações de Tratamento de Água (ETAs) do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) estão fora operação desde sábado. As ETAs Ilhas, Moinhos de Vento, São João e Tristeza foram desligadas devido aos alagamentos. Não há previsão de retomada da operação, já que isso depende de o nível da água do Guaíba baixar.

O prefeito da Capital Sebastião Melo afirmou que “logo em seguida, Porto Alegre terá problemas sérios de falta de água”. Neste domingo (3), o prefeito chegou a sugerir que as pessoas que puderem se desloquem ao Litoral, pois “70% da cidade está sem água”.

Além das ETAs que não estão funcionando, de acordo com o prefeito, não é possível fazer o tratamento de água quando o rio está “muito para cima”.

A situação mais grave é na ETA da Ilha da Pintada, que abastece as cinco ilhas. Parte da estrutura foi arrastada devido à força do Guaiba. Depois que as águas baixarem, será necessário reconstruir a estação. Até lá, o abastecimento ocorre apenas por caminhões-pipa.

“Buscamos secar os postos de estação de captação de água e isolar as bombas para que seja possível religar, principalmente, o sistema São João – que abastece toda Zona Norte”, explica o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss. A proximidade dos pontos de captação com o Guaíba impossibilita o posterior tratamento de água.

LEIA MAIS: Melo pede que quem puder deixe Porto Alegre e vá para o Litoral 

Neste momento, apenas 10 das 26 estações de bombeamento operam na normalidade, o que gera grande parte do alagamento da cidade. “Esse alagamento ocorre porque as bombas não dão conta e a água volta pelo refluxo do esgoto. É claro que há problema nos portões, mas não dá para reduzir isso”, complementou Melo.

Outro ponto que gera o alagamento é a ausência de diques em bairros como Ponta Grossa, Lami, Belém-Novo, Vila Sargento, Sarandi e Humaitá. A população que está abrigada no Centro Vida também está sem água. O local não possui caixa d’água e é abastecido por caminhões-pipa. Por isso, as autoridades fazem um apelo para o racionamento de água.



Fonte: Jornal do Comércio

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