Artigo recente na The Economist (“A China terá capacidade fiscal para resgatar sua economia?”) tenta pela undécima vez chamar a atenção para os “problemas” do crescimento chinês. Na verdade, em retrospectiva histórica, para os donos da verdade da finança londrina são décadas de crescimento econômico eivado de equívocos e, ao melhor estilo shakespeariano, prestes a um trágico fim.
Agora os críticos apontam os crescentes déficits recentes do país — a violação do “Concílio de Maastricht” e de suas cabalas fiscais adotadas em 1992. Citam o bom-mocismo chinês em cumprir essas metas à risca até recentemente, omitindo as bases reais de cálculo diante do fato de o país dobrar o tamanho do PIB a cada sete anos, o que coloca a elevação do PIB em patamar muito maior que qualquer déficit possível.