Antes mesmo de fecharem a compra do apartamento de 250 m² no bairro de Higienópolis, em São Paulo, pelos idos de 2021, as pequenas mudanças necessárias – tratamento do piso original da sala e da cozinha, assim como pintura – já estavam listadas por Juliana. A demanda principal era criar uma base para a coleção de arte, mas que não fosse necessariamente branca, cinza ou bege – ninguém ali tem medo das cores. Montar a paleta e casar o acervo de mobiliário passou, então, de trabalho a passatempo, daqueles que se fazem com gosto. A cor do tapete surgiu a partir do vermelho das poltronas de Percival Lafer, por exemplo. E aqui fazemos um desvio rápido para uma história familiar.