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Após quatro dias foragido, presidente do Solidariedade se entrega à PF – Política – CartaCapital

Após quatro dias foragido, presidente do Solidariedade se entrega à PF – Política – CartaCapital



O presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior, se entregou neste sábado 15 à Polícia Federal. Ele era considerado foragido desde a quarta-feira 12. Ele foi à Superintendência Regional da PF em Brasília acompanhado pelos seus advogados.

A suspeita que recaí sobre o político é de que ele usou empresas de fachada, em nomes de laranjas, para desviar recursos dos fundos eleitoral e partidário na eleição de 2022. Ao todo, 36 milhões de reais teriam sido desviados, de acordo com a PF.

Agora, o presidente da sigla permanecerá sob custódia até liberação para ingresso no sistema penitenciário. Antes de se entregar, Eurípedes chegou a ser incluído na difusão vermelha da Interpol, que busca criminosos internacionais.

Em razão das investigações, a PF conseguiu, na última quarta, apreender um helicóptero que era usado por ele. Segundo os investigadores, a aeronave – avaliada em 5 milhões de reais – teria sido comprada com dinheiro desviado.

Eleito vereador pela primeira vez em Planaltina de Goiás (GO) nas eleições de 2008, Eurípedes fundou o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) anos depois, em 2013. O partido se uniu ao Solidariedade em 2023. A atual legenda alega que os fatos ocorreram antes da fusão.

Já em 2014, ele se candidatou a deputado federal por Goiás. Naquele pleito, Eurípides obteve pouco mais de 70 mil votos e ficou com a suplência.

Suspeitas de desvio de recursos partidários não são inéditas na carreira do político. Em 2020, por exemplo, ele foi afastado da presidência do PROS, justamente, sob a acusação de desviar recursos do partido.

O ano de 2020 também trouxe outro episódio para Eurípedes: ele foi indiciado por agredir a filha de 19 anos. Um laudo mostrou que a jovem foi ferida com pancada no quadril e mordidas na mão.

Uma discussão entre ambos começou porque Eurípedes queria ficar com o carro dela. Por conta do caso, a Justiça concedeu medida protetiva, impedindo o presidente do Solidariedade de se aproximar da filha.



Fonte: Carta Capital

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