Um tribunal chinês condenou a principal ativista do #MeToo, Huang Xueqin, a cinco anos de prisão por acusações de subversão nesta sexta-feira (14), disseram apoiadores à Reuters.
O coacusado ativista trabalhista Wang Jianbing foi condenado a três anos e seis meses de prisão, disseram apoiadores.
A dupla está detida pelas autoridades chinesas desde setembro de 2021.
Huang tem sido uma figura-chave no incipiente movimento #MeToo da China. Uma pesquisa que ela conduziu em 2018 revelou que 84% das 416 jornalistas entrevistadas haviam sofrido assédio sexual no local de trabalho.
“Há tão poucas pessoas processadas porque há tão poucas vítimas que denunciam”, disse ela à CNN em uma entrevista de 2018. “Para a maioria das vítimas, é uma vergonha.”
(Com informações de Reuters e CNN International)
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