Grandes Obras

Barragem Salto, em São Francisco de Paula, permanece em nível de emergência

Barragem Salto, em São Francisco de Paula, permanece em nível de emergência



O governo do Rio Grande do Sul monitora, neste domingo (26), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a situação das barragens no Rio Grande do Sul. Dados parciais, divulgados neste domingo (26), apontam uma estrutura em nível de emergência.

Trata-se da Barragem Salto, em São Francisco de Paula. Na sexta-feira (24), uma encosta com risco de desbabar na região fez com que a Defesa Civil estadual emitisse um alerta de emergência para a ruptura da barragem.

Segundo a prefeitura de São Francisco, na sexta, 32 pessoas deixaram suas casas. De acordo com o órgão, ainda, a remoção dos moradores se deu principalmente para evitar acidentes e o soterramento da população que mora próxima à encosta. Essas famílias devem permanecer fora de suas casas por algumas semanas, até que estudos mais aprofundados sobre a situação da barragem sejam realizados. 

A Barragem Salto é a única que segue em nível de emergência no Estado. A empresa Consagua S/A, responsável pela administração da Barragem VAC-04 de São Gabriel, alterou a situação da barragem de atenção para normal, em razão da redução do nível da água.

O nível de emergência é destinado a barragens com risco de ruptura iminente, exigindo providências para preservar vidas – situação vivida em São Francisco de Paula.

O nível de alerta ocorre quando as anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança, situação em que se encontram as barragens UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves; PCH Salto Forqueta, em São José do Herval/Putinga; PCH Salto do Guassupi, em São Martinho da Serra; Barragem Capané, em Cachoeira do Sul; Barragem São Miguel, em Bento Gonçalves; e Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra.

O nível de atenção ocorre quando as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo no decurso do tempo. É o caso das barragens UHE Canastra, em Canela; PCH Quebra Dentes, em Quevedos; PCH Cachoeira Cinco Veados, em São Martinho da Serra; PCH Rincão de São Miguel, em Quevedos; UHE Dona Francisca, em Nova Palma; Barragem do Saibro, em Viamão; Barragem Filhos de Sepé, em Viamão; Barragem Assentamento PE Jânio Guedes da Silveira (Barragem B2), em São Jerônimo; Barragem Santa Lúcia, em Putinga; e Barragem Lomba do Sabão, em Porto Alegre.



Fonte: Jornal do Comércio

administrator

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *