Arquitetura
Biblioteca Municipal de Pudahuel / Matías Córdoba y Claudio Iglesias


- Área:
1600 m²
Ano:
2024
Fotografías:Karen Moreno
Fabricantes: Atika, Cordillera/Crest, Dynal, Ingelam, Knauf, Sonoflex, Syka, Tarkett, Volcan, led concept

Descrição enviada pela equipe de projeto. Mais que uma Biblioteca. A Biblioteca Municipal de Pudahuel é a maior biblioteca do setor noroeste de Santiago, atendendo mais de 500.000 pessoas de diversas comunas. Este projeto era um sonho há muito esperado pela comunidade local. Em 2017, foi lançado o edital para o projeto de uma nova biblioteca pública. As obras começaram em meados de 2019, mas foram interrompidas, primeiro pelo “estallido social” ocorrido no Chile em outubro e depois pelo abandono do projeto pela construtora pouco antes do início da pandemia, em março de 2020.

No final de 2022, uma nova administração municipal decidiu retomar o projeto, com um ajuste significativo no orçamento e enfrentando o desafio de recuperar uma obra abandonada. Isso exigiu revisões no projeto original. O redesenho foi realizado com a participação de uma nova construtora e o apoio da direção de obras municipais. Finalmente, a Biblioteca Municipal de Pudahuel foi inaugurada em setembro de 2024.



O projeto está localizado no bloco cívico de Pudahuel. O terreno faz parte do parque municipal, situado de três a quatro metros acima da avenida de acesso, e é vizinho de uma igreja patrimonial. Aproveitando a diferença de nível entre o parque e a rua, a biblioteca foi projetada como semi-enterrada, criando uma base que destaca a igreja pré-existente e recupera a área do parque em sua cobertura.


Programaticamente, a biblioteca oferece mais do que sua função tradicional, disponibilizando espaços para interação social e cultural. Não é a clássica biblioteca silenciosa, mas um lugar vivo e dinâmico. O projeto inclui espaços adaptáveis e flexíveis, tanto externos quanto internos, que permitem leitura e estudo, além de exposições, jogos, práticas artísticas – como ensaios de corais ou grupos de dança – e até hortas comunitárias geridas por grupos locais.

O espaço principal é uma grande nave com paredes de contenção de concreto que incluem estantes perimetrais e três plataformas escalonadas. As plataformas são acessíveis por rampas, garantindo acessibilidade universal. O percurso principal acompanha o eixo central de colunas inclinadas de concreto aparente e culmina em um “pátio inglês”, que oferece vistas internas das palmeiras localizadas no fundo do terreno. A disposição das colunas reduz os vãos estruturais da cobertura e aumenta o espaço utilizável no piso.


O teto da biblioteca é a laje de concreto aparente, pintada de preto, com instalações visíveis que criam um efeito de “céu estrelado” por meio das luminárias. O desempenho acústico é aprimorado por painéis de forro estrategicamente posicionados. Para iluminar e ventilar naturalmente o interior da biblioteca, foram abertos pátios de luz inclinados voltados para o oeste. Esses também ajudam a organizar o layout interno da biblioteca e permitem vistas da igreja vizinha.

O acesso ao telhado-parque é feito a partir da rua por meio de uma longa rampa, semelhante a uma fissura que atravessa o terreno. Essa solução permite que a luz natural inunde o interior da biblioteca pelo leste, através de grandes janelas protegidas por brises de madeira laminada. A cobertura vegetal é um telhado verde extensivo, com plantas de baixo consumo de água, transformando o jardim em um espaço de educação ambiental.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Rua no litoral de São Paulo homenageia Leonardo Roitman; entenda


Rua no litoral de São Paulo homenageia Leonardo Roitman: Guilherme Magon em cena de Vale Tudo (Globo)
Reprodução/Globo
Uma curiosidade urbanística chama a atenção em Santos, no litoral de São Paulo. No bairro Vila Matias, uma rua chamada Leonardo Roitman ganhou os holofotes. Seria uma homenagem ao personagem de Vale Tudo, novela da Globo?
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Reprodução/Google Maps
Na verdade, a via faz referência a um político da região: Leonardo Roitman (1917–1983). Porém, na reta final do folhetim, é o personagem interpretado pelo ator Guilherme Magon que vem à mente de quem passa por lá.
Rua no litoral de São Paulo homenageia Leonardo Roitman
Reprodução/Google Maps
O verdadeiro Roitman foi um conhecido militante sindical, que se tornou presidente do Sindicato dos Empregados na Administração dos Serviços Portuários. Ele ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1945, ano em que foi eleito vereador — mas foi impedido de assumir o cargo.
Em 2014, a Câmara Municipal de Santos promoveu a devolução simbólica dos mandatos de ex-prefeitos e vereadores cassados na época. “Por uma questão de reparação, de respeito à história, de repúdio à repressão e de resgate da memória”, consta nos autos.
O nome de Roitman estava entre os 14 parlamentares “cassados pelo Governo Dutra na véspera da posse”. “O mais votado deles, Leonardo Roitman, era tido como futuro virtual prefeito de Santos”, diz o comunicado da solenidade.
Fonte: Casa Vogue
Arquitetura
Campeã olímpica expõe drama ao colocar mansão de R$ 6,4 milhões à venda nos EUA | Casa Vogue Estate

A campeã olímpica e o marido, Carlo Farina, compraram o casarão em 2022. Em agosto deste ano, o casal anunciou a separação — motivo que reforçou a decisão de vender a propriedade. O terreno tem 1,3 acre, e a mansão de 560 m², em estilo italiano, data de 1925. O imóvel possui cinco quartos, cinco banheiros, uma fonte no jardim e uma ampla área externa — que, segundo Oksana, “poderia ser transformada em uma pista de patinação no gelo”.
Arquitetura
Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci

![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 1 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26c1/c767/8c00/0197/a49e/newsletter/A_2E7A1192.jpg?resize=640%2C426&ssl=1)
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Fotografia de Exterior, Concreto](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26be/c767/8c00/0197/a497/newsletter/A_2E7A1106.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Pavilhão Biblioteca do Quilombo da Gamboa foi erguido a partir de oficinas de construção, no modelo de um canteiro experimental, como parte do projeto Moradia Comum_Etapa 1: Chão, financiado pelo edital de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (ATHIS CAU RJ), com foco na disseminação da cultura arquitetônica.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 2 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26bf/c767/8c00/0197/a49a/newsletter/A_2E7A1147.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 3 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26be/c767/8c00/0197/a499/newsletter/A_2E7A1124.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
As oficinas se voltaram à construção de um espaço coletivo na ocupação, no qual já ocorriam diversos tipos de atividades culturais abertas ao público e também as dinâmicas das famílias do Quilombo. O projeto de arquitetura foi elaborado após debate coletivo sobre o programa do espaço e as soluções arquitetônicas mais adequadas no âmbito de um projeto participativo e educativo, além da análise de projetos similares na América Latina, com a participação sobretudo de mulheres que moram em ocupações da região.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 11 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26c2/c767/8c00/0197/a4a4/newsletter/planta_baixa.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
O objetivo, além da construção do pavilhão, era experimentar diferentes materiais que pudessem compor o repertório construtivo das mulheres que autoconstroem suas casas em ocupações na área central do Rio de Janeiro, apresentando materiais de baixo custo e baixa manutenção como o tijolo estrutural de cerâmica e a estrutura em eucalipto roliço como alternativas para a construção padrão de concreto e alvenaria de tijolo furado.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 4 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26c0/c767/8c00/0197/a49c/newsletter/A_2E7A1168.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
O Moradia Comum, a partir de uma atuação contra hegemônica, busca a coprodução de espaços comunitários no território da Pequena África, legitimando e reconhecendo a autenticidade dos espaços elaborados por não arquitetos, cujas dinâmicas espaciais, por sua vez, colabora para nossa prática no campo da arquitetura e urbanismo.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 5 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26bf/c767/8c00/0197/a49b/newsletter/A_2E7A1129.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
Fonte: Archdaily
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