Engenharia
Casa com vista para a Pedra Azul no Espírito Santo tem arquitetura leve de brises e vidro

Localizada no Espírito Santo, esta casa é um refúgio contemporâneo projetado para proporcionar bem-estar, contemplação e integração com a paisagem natural. Com 280 m² de área construída, a residência é assinada por Otavio Castro, arquiteto à frente do escritório OGA Arquitetura, e foi concebida para um casal de médicos com dois filhos adultos.

O projeto partiu da topografia do terreno e da vista privilegiada para a Pedra Azul, um dos principais pontos turísticos da região, para distribuir a casa em três níveis. Essa organização respeita a inclinação natural do solo e cria blocos distintos que se conectam por meio de circulações abertas e transparentes, reforçando a sensação de leveza e pertencimento à paisagem rural do entorno.

Ao chegar à casa por uma estrada de subida acentuada, o visitante é recebido por um platô que leva a um corredor envidraçado com esquadrias em PVC de pintura amadeirada e vidro incolor.

Essa galeria de entrada marca a transição entre o exterior e o interior e posiciona a casa exatamente onde ela foi pensada para estar às margens do Parque Estadual da Pedra Azul e cercada por lavouras e plantações típicas da região.

O primeiro nível abriga o spa e a entrada principal. Acima estão as quatro suítes que garantem a privacidade dos moradores, com a belíssima vista. Abaixo, em um nível mais baixo, estão os ambientes sociais integrados que reúnem estar, jantar e cozinha em uma área voltada para a piscina com borda infinita que acompanha o talude do terreno e se funde à paisagem.
A rotina da família gira em torno da mesa de madeira da sala, onde todos tomam café da manhã juntos e encerram o dia nos períodos mais frios com um vinho da região do Aconcágua, uma das preferidas do pai.

Ao mesmo tempo, o projeto permite usos simultâneos e contrastantes sem interferências acústicas. Enquanto o filho mais novo, produtor musical, utiliza suas pick-ups na área social para testar músicas e criar atmosferas experimentais, os pais podem relaxar tranquilamente na suíte ou no spa. A casa também oferece espaços de silêncio e introspecção, ideais para práticas de yoga, leitura e meditação com vista para as montanhas.

As paredes são em alvenaria com reboco e pintura branca, as esquadrias e o teto são de madeira, e o piso em cerâmica remete à estética cimentícia. O uso de iluminação em preto, simples e linear, contribui para a sobriedade da composição. A madeira Peroba Mica aplicada em lambri aquece os interiores e os brises em alumínio com ripas de madeira.

Um único quadro do acervo pessoal do casal foi inserido na sala, a pedido do cliente, que fez questão de não competir com a vista natural. O jardim com cores vivas traduz a personalidade dos moradores e reforça o clima poético do projeto, que transforma a casa em um verdadeiro conto contemporâneo de final feliz.
Fonte: Casa Abril
Engenharia
Reforma Sustentável: sobrado em SP une energia solar e design único

A reforma deste sobrado em São Paulo, assinada arquiteto André Vainer, é a prova de que é possível unir design, conforto e sustentabilidade. O que seria a casa de apenas um dos proprietários transformou-se no primeiro lar de um casal, que aproveitou a obra para criar um espaço alinhado ao seu estilo de vida saudável e consciente, resultando em um exemplo de arquitetura sustentável e eficiência.
Arquitetura inteligente que aproveita a estrutura original

O grande desafio do projeto foi modernizar o imóvel aproveitando ao máximo a estrutura existente. Para isso, a “casca” da casa foi mantida, incluindo parte da laje e a estrutura do telhado, o que reduziu significativamente a geração de resíduos e os custos da obra.

Uma das decisões mais charmosas foi descascar as paredes para revelar os tijolinhos originais, que se tornaram protagonistas do novo visual. Durante a reforma, uma mudança de planos inspirou a criação de um living com pé-direito duplo e mezanino, trazendo amplitude e melhor iluminação natural para o coração da casa.
Tecnologia verde: energia solar e reuso de água
O compromisso do casal com a sustentabilidade guiou as principais decisões técnicas. Foram instalados sistemas de ponta para garantir a autossuficiência da residência, com destaque para:

- Energia Solar Fotovoltaica: Placas solares foram instaladas no telhado, posicionadas para aproveitar ao máximo a insolação e gerar energia limpa.
- Sistema de Reúso de Água: Um mecanismo de captação e tratamento permite que a água da chuva seja reutilizada nas descargas e na irrigação do jardim.
Juntas, essas soluções são responsáveis por suprir cerca de 80% do consumo de energia e água do imóvel, representando uma enorme economia e uma pegada ecológica muito menor.
Design que inspira: conforto e personalidade

O resultado é uma casa que equilibra perfeitamente o rústico e o moderno. A fachada, com seus tijolos aparentes e o tom vermelho queimado nos muros, cria um belo contraste com o paisagismo. Internamente, o pé-direito duplo valoriza não apenas a área social, mas também a biblioteca, uma paixão do proprietário, que ganhou destaque no mezanino.
Cada detalhe, desde o piso de pedra mineira no exterior que não impermeabiliza o solo até os acabamentos internos, foi pensado para aliar estética, funcionalidade e um profundo respeito pelo meio ambiente.

Fonte: Casa Abril
Engenharia
Painel metálico perfurado cria jogos de luz e sombra em casa de 450 m²

Pensada para uma família que trocou a capital paulista pelo interior do estado, na cidade de Assis, esta casa com 450 m², assinada pelo escritório Sabella Arquitetura, é moderna e funcional.

A estrutura metálica com laje plana é complementada por pedras naturais, grandes janelas de vidro e, no pavimento superior, por um painel metálico perfurado.

Os brises criam um jogo de luz e sombra que envolve a casa com delicadeza, ao mesmo tempo em que favorecem o conforto térmico.

Um dos desejos do morador era uma casa integrada, que estimulasse a convivência entre família e amigos. O espaço gourmet, por exemplo, é amplo e conectado à área externa, favorecendo encontros e celebrações.

As grandes janelas de vidro também reforçam a conexão entre interior e exterior.

Na área da piscina, um muro de pedras e uma grande jardineira ampliam a sensação de acolhimento e privacidade. O paisagismo tem um ar tropical, com destaque para a jabuticabeira transplantada de outro ponto do terreno para a entrada da casa.

Fonte: Casa Abril
Engenharia
As mais lindas casas de praia na Bahia! Confira 4 projetos de tirar o fôlego

Uma casa na praia já é o sonho de muita gente! Imagina então uma casa de praia na Bahia? Com muitos materiais naturais e charme, esses projetos conquistaram os leitores do Casa.com.br. Confira as mais lindas casas de praia baianas:
Casa de praia térrea em woodframe
Construída do zero para um jovem casal carioca, com dois filhos, esta casa elevada do solo foi projetada pelo arquiteto David Bastos, do escritório DB Arquitetos, sobre um terreno de 1.289 m², na Praia de Algodões (BA).
Com 335 m² de área construída e 5,84 m de pé-direito em sua parte mais alta, a casa tem estrutura em toras de árvore (pau roliço de Eucalipto), teto forrado com ripas de madeira Tauari e cobertura de telhas cerâmicas de estilo colonial. As fachadas são uma combinação de esquadrias deslizantes piso-teto amadeiradas e vidro transparente com painéis articulados de muxarabi amadeirado. Já o piso é de microcimento cinza claro.
Casa de praia aconchegante erguida em volta de árvore

Uma mangabeira, árvore cujo fruto é muito popular e apreciado no Nordeste, fica no centro da aconchegante Casa Nuhatê, em Caraíva, uma comunidade praiana paradisíaca próxima a Porto Seguro, no condomínio Outeiro das Brisas. Ela é a casa de veraneio de uma família composta por quatro pessoas, com o último integrante, o bebê Luca de apenas um aninho. O nome Nuhatê significa “força” na língua pataxó, povo originário ao qual pertence a moradora.

O projeto de aproximadamente 128 m², assinado pela arquiteta Mari Grobério, à frente do escritório que leva seu nome, é uma charmosa casa de praia pátio, que envolve duas árvores já presentes no terreno e outras menores.

“Quando vamos projetar em torno de uma planta, ela tem que ser respeitada desde a raiz até a copa. A árvore tem que funcionar no projeto e o projeto tem que funcionar para ela”, explica a arquiteta. “O pé de mangaba foi a pedra fundamental da casa”, afirma.
A varanda, divida em dois espaços, tem uma mesa de jantar de um lado e sofás do outro, funcionando, assim, como o living da casa. Ali, o destaque fica por conta das paredes de taipa (ou pau a pique) técnica construtiva tradicional que utiliza uma grade de madeira preenchida com barro.
Casa em Trancoso integrada ao jardim

Em meio às belas paisagens de Trancoso, na Bahia, surge a Casa Francez, um projeto arquitetônico assinado pelo escritório Conrado Ceravolo. Este refúgio tropical, estrategicamente situado em um condomínio de casas geminadas, tornou-se não apenas a residência de veraneio de um casal com duas filhas.
Para aprimorar a conexão com a atmosfera local e incorporar a estética rústica e baiana, o escritório utilizou peças elaboradas por artesãos locais. O teto revestido de palhinha com policarbonato não apenas adiciona um toque típico, mas também cria um ambiente fresco e acolhedor, em total respeito às características do entorno.
Os pisos de pedra irregular acrescentam charme, harmonizando-se perfeitamente com o mobiliário.

Casa de praia com pergolados cobertos de esteiras em tala de dendê

Assim que comprou este terreno de 725 m², de frente para a Praia da Gamboa, na Ilha de Itaparica (com a cidade de Salvador ao fundo), a família de moradores encomendou ao arquiteto David Bastos, do escritório DB Arquitetos, um projeto para construir a casa do zero.
“Os clientes pediram para integrar a casa com a natureza ao redor e também para utilizar o máximo possível do índice construtivo do terreno, sem comprometer a proporção entre ambientes e usos”, conta o arquiteto.

Com estrutura em toras de árvore, fachadas em brises articuláveis de madeira combinadas esquadrias piso-teto (em madeira e vidro transparente), telha colonial branca, pergolados cobertos com esteiras em tala de dendê e teto forrado com assoalho de madeira (seguindo a inclinação do telhado), a casa foi erguida em dois módulos interligados, sendo o principal com dois pavimentos, totalizando 418 m² de área construída.

Fonte: Casa Abril
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