O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, afirmou à CNN que não há mais o cenário de desabastecimento nas prateleiras do Rio Grande do Sul.
O presidente da Agas tranquiliza a população e diz que “a indústria gaúcha está pronta para levar os alimentos para todos os supermercados gaúchos. Independente se por algum momento faltará alguma marca, mas o consumidor não ficará sem os produtos da sua necessidade”.
“A nossa indústria já foi desobstruída pelos acessos. No momento em que começa a baixar a água das inundações, o reabastecimento inicia”, afirmou ele.
O pânico da população começa a diminuir, segundo Cesa Longo, já que as vias começam a ser liberadas na região, a reposição nas lojas começa e as torneiras voltam a distribuir água que se encontrava em falta.
O desastre ambiental no RS impactou diversos setores da economia, desde o abastecimento do arroz, a agropecuária e até as safras de soja e feijão, com expectativas de aumento dos preços e até restrição da quantidade de compra por pessoa nos supermercados para manter estoque.
O Bradesco prevê que a tragédia pode, inclusive, reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) do estado em praticamente zero em 2024, com prejuízos que somam R$ 4,6 bilhões, segundo dados publicados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Antônio Cesa Longo destacou também a importância do apoio coletivo e do espírito solidário na véspera do dia das mães, que se comemora neste domingo (12).
“Neste dia das mães tão diferente, o presente que elas desejam é o amor e a solidariedade, e isto o povo brasileiro e os gaúchos estão dando”, afirmou.
*Sob supervisão de Ligia Tuon
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