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- Curadoria de Agustina Coulleri
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Ouhttps://www.archdaily.com.br/br/980749/centro-cultural-bamyan-m2r-arquitectos Prancheta “COPY” copiarArquitetura Educacional, Centro Cultural•
- Arquitetos: M2R Arquitectos
- Área Área deste projeto de arquitetura Área : 2450 m²
- Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano : 2021
- Equipe De Projeto : Manuel Martínez, Nahuel Recabarren, Franco Morero, Marina Cantó Armero, Javier García Librero, Marcos Jaso Echeverría, Juan Corsico, Mateo Gamba
- Engenharia Em Obra : Amin Asifi
- Estruturas : FS Group Engineering
- Acústica : Arau Acústica
- Termomecânica / Eletricidade / Dinâmica De Fluidos : IS Group
- Tecnologia : Alberto Baulina
- Cliente E Promotor Do Projeto : UNESCO
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Contexto. Situada na antiga Rota da Seda, Bamyan é uma pequena cidade no centro do Afeganistão. É a capital da província de mesmo nome, e o centro cultural e político do grupo étnico Hazara.
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Em março de 2001, o mundo assistiu à destruição, pelo Talibã, de duas estátuas colossais de Buda que dominavam o Vale de Bamyan, no Afeganistão. As estátuas, esculpidas há aproximadamente 1500 anos, foram consideradas as maiores esculturas permanentes de Buda do mundo e faziam parte integrante tanto do budismo quanto da cultura local.
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A Eterna Presença da Ausência. O centro cultural pretende ser um espaço social de compartilhamento e comunicação de ideias. Portanto, o projeto pretende criar, em vez de um edifício-objeto, um ponto de encontro; um sistema de espaços onde a deslumbrante paisagem dos Penhascos de Buda se entrelaça com a rica atividade cultural que o centro irá abrigar. O Centro Cultural Bamyan não é algo construído no sentido comum do termo, mas sim um espaço ‘encontrado’ ou ‘descoberto’ escavado do chão. Esta estratégia arquitetônica primordial cria um edifício de mínimo impacto visual que se integra à paisagem, aproveita a inércia térmica e o isolamento proporcionados pelo solo e presta homenagem às antigas tradições locais de construção.
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Um novo parque: Os Jardins de Buda. Quando os visitantes chegam ao local do novo centro cultural, em vez de um edifício com vista para a paisagem, encontrarão um jardim, um parque aberto a toda a população de Bamiyan. O centro cultural, estando localizado abaixo do nível de acesso, deixa as vistas panorâmicas do Vale de Bamyan e dos Penhascos de Buda completamente desobstruídas. As coberturas do centro cultural formam um conjunto de mirantes onde os visitantes e a população local podem se encontrar, apreciar a paisagem e observar as atividades do centro.
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Planta – Geral com referênciasGuardar no Meu ArchDaily
Corte A-AGuardar no Meu ArchDaily
Corte B-BGuardar no Meu ArchDaily
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O Centro Cultural. Uma rampa suave alinhada com o nicho da estátua do Buda Ocidental guiará o visitante a uma praça que funciona como o coração do centro. Esta praça será um espaço aberto para atividades culturais.
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Os três edifícios que compõem o centro cultural são acessados a partir desta praça. Enquanto as atividades públicas do centro estão alojadas no Edifício Cultural, o Edifício da Educação contém as atividades semi-públicas e o Edifício da Administração abriga as atividades privadas. Esta divisão do programa em múltiplos edifícios permite que cada um funcione independentemente, reduzindo os custos de manutenção e aquecimento.
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O silêncio e a experiência do tempo. Os espaços internos, completamente desprovidos de detalhes ou ornamentação, devido a sua extrema austeridade, favorecem uma atitude contemplativa. As clarabóias estrategicamente colocadas criam linhas de luz que se movem acompanhando o percurso do sol através da abóbada celeste, tornando visível a passagem do tempo.
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Os espaços abobadados da área de exposição são orientados de acordo com o eixo do nicho do Buda Ocidental e emolduram a vista para ele, proporcionando um cenário histórico dramático para as manifestações culturais contemporâneas. Isto torna visível o contraste e a continuidade entre o passado e o presente afegãos.
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