Com o objetivo de ajudar as cidades com recursos limitados, onde é mais difícil fazer novos investimentos, a Caixa Econômica Federal lançou um projeto de construção de casas populares com área de 41,87 metros quadrados e espaço total de 58,90 m².
Essa é uma forma econômica de oferecer moradia para famílias e comunidades com menos recursos. No Brasil, o governo iniciou o financiamento e a construção desse tipo de projeto na década de 1930 e o faz até hoje, por meio de financiamento da Caixa.
O projeto não só explica como colocar a parte elétrica e tubulações de água, mas também lista todos os materiais que são usados na construção. Esta lista nos mostra uma visão geral de todo o trabalho, para uma boa compreensão de como tudo funciona.
É fundamental lembrar que qualquer construção desse tipo deve ser supervisionada por profissionais capacitados, como Engenheiros e Arquitetos Civis registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Eles são responsáveis por garantir que a construção seja feita corretamente e de acordo com as regras.
Se você quiser saber mais sobre o projeto lançado pela Caixa, você alcançou o lugar certo. Neste artigo exploraremos em detalhes o plano de construção de casas populares, passando pelos aspectos mais importantes. Follow up!
História do projeto
No período entre 1930 e 1954, durante o governo de Getúlio Vargas, o Brasil começou a se envolver mais ativamente na criação de moradia para pessoas de baixa renda.
Antes disso, havia poucos esforços governamentais na construção de moradelas e na regulação do mercado de aluguel, principalmente devido à ênfase no liberalismo econômico. No entanto, durante a Era Vargas, o Estado passou a ter um papel mais decisivo, ainda que com algumas limitações, na construção de casas populares.
Naquela época, surgiu a Fundação Casa do Povo, que se tornou a precursora do National Housing Bank (BNH), fundado em 1964. O BNH tinha como função principal oferecer financiamento, especialmente para projetos imobiliários.
Nesse mesmo período, a Lei nº 4.591, de 1964, determinou que o BNH estabelecesse um convênio com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o objetivo de criar normas técnicas para orientar as etapas da edificação, dependendo do tipo de edificação.
Tal padronização foi necessária para calcular os custos envolvidos nas construções financiadas pela União, estados e municípios. Em 1965, a ABNT publicou o Projeto de Norma Brasileira PNB 140, revisado várias vezes, conforme exigido pela Lei nº 4.591.
Em 1986, o BNH foi encerrado e suas funções foram transferidas para a Caixa Econômica Federal, que hoje é o maior banco público da América Latina. A Caixa continua a oferecer programas de financiamento e arrendamento para construção de casas populares, incluindo o Programa de Ocupação Residencial.
Finalmente, em 1992, uma nova comissão técnica analisou o texto do NB-140, resultando na criação da Norma Brasileira NBR 12.721. Esta norma trata da ” Avaliação de Custos de Construção para Incorporação Imobiliária e Outras Disposições para Edilains ”Condominiations;. Essa norma passou por algumas modificações em 1999 e 2005, e sua versão atual é da revisão de 2006.
Projeto de casas populares: como funcionará?
O projeto para a construção de casas populares da Caixa Econômica Federal visa auxiliar as famílias em municípios carentes de carteirão. As casas terão espaço, dois quartos, banheiro e cozinha em 41,87 metros quadrados e uma área total de 58,90 m2.
No projeto, os métodos construtivos também são definidos para as residências, compostas pelas seguintes etapas:
Veremos em detalhes cada um deles abaixo.
Foundation
A configuração básica do plano padrão consiste em uma fundação de fundação, paredes formadas por blocos de concreto, um feixe de booster acima da última linha de tijolos e um piso. A base deve ser construída em buracos com medições mínimas de 40 × 25 cm, niveladas e compactadas usando um 30 kg. pack. Uma camada de 5 cm de concreto fraco é colocada nos furos, servindo como base para os feixes de fundação.
Esses feixes são formados por blocos de concreto em formato de calha (14x19x39 cm), contendo duas barras de metal com 5 mm de diâmetro. Estes bares são preenchidos com concreto estrutural e revestidos com duas camadas de tinta impermeabilizante. Os espaços vazios nos furos são preenchidos com terra e o interior da casa é aterrado usando areia de qualidade para aterramento.
Alvenaria
As paredes devem ser erguidas utilizando blocos de concreto medindo 9x19x39 cm, dispostos com argamassa composta de cimento, cal e areia na proporção de 1:0,5:8. A qualidade dos blocos deve ser alta, sem rachaduras, e as junções entre elas devem ter um máximo de 12 mm. Nos espaços para portas e janelas, é necessário instalar elementos de reforço chamados de contra-vergas e vergas.
Estes elementos são formados por blocos de concreto em formato de calha, medindo 9x19x19 cm, preenchidos com concreto estrutural e dois barras metálicas espessas de 5 mm. Na última camada de alvenaria, uma viga de reforço deve ser incorporada, seguindo as mesmas características das vergas usadas para portas e janelas.
Esquadrias
De acordo com o projeto de construção da casa popular, as portas devem ser feitas de madeira, acabadas com esmalte sintético e ter uma espessura de 3,5 cm. Na cozinha e na sala, eles devem ter um design de almofada de madeira, com trava de latão cromado. Para os quartos e o banheiro, portas de compensado liso devem ser usadas, equipadas com fecho com tarjeta.
Nas áreas da sala e do quarto, as janelas serão do tipo deslizante, compostas por duas partes, e serão feitas de alumínio anodizado fosco. Na cozinha, a janela deve ser do tipo maxim-ar, também com duas partes, enquanto que no banheiro, terá apenas uma parte, e ambas serão confeccionadas em alumínio anodizado fosco.
Cobertura
Nas regiões do banheiro e espaços de circulação dentro do edifício, uma slab pré-fabricada deve ser montada para servir como um liner. Este slab terá uma espessura de 8 cm e será composto de lajotas juntamente com uma camada de concreto estrutural de 2 cm.
Quanto ao telhado, ele consistirá de ladrilhos de cerâmica do plano do tipo, apoiados por uma estrutura de madeira de parajú ou ipê. Essas madeiras serão cuidadosamente selecionadas, garantindo que estão niveladas e livres de rachaduras, envolventes ou outros defeitos.
Floores e pavimentos
O piso interno da residência será instalado sobre uma base de concreto para contramão, com uma camada de 6 cm de espessura e resistência de 10 MPa. No banheiro, o piso será inclinado em 3 cm minutos em direção ao ralo, enquanto na cozinha, a ladeira será de 1 cm, apontando para a porta externa.
Para o acabamento, será usado piso de cerâmica enamérica medindo 33 × 33 cm, a partir da linha popular PEI 3. Este piso será colocado e ungido com argamassa de coloração, e a rejuntura também será aplicada. Quanto à calçada ao redor do prédio, ele terá uma espessura de 5 cm e largura de 60 cm, seguindo o projeto especificado.
Conclusão de Conclusão2>
Ao caminhar pelos palcos e detalhes da construção de casas populares, emerge uma compreensão mais profunda da interseção entre as necessidades sociais e os empreendimentos práticos. A delação padrão projetada negada pela Caixa Econômica Federal não é meramente um conjunto de diretrizes, mas um instrumento vital que une o anseio por moradia acessível com realização efetiva.
Desde os primórdias da intervenção do Estado nas políticas habitacionais durante a Era Vargas até a criação da Fundação Casa do Povo e sua evolução para o Banco Nacional de Habitação, a história das casas populares reflete uma trajetória de aprendizado e adaptação. A padronização e padronização do setor, exemplificada pela Norma Brasileira NBR 12.721, representam uma busca incessante pela qualidade e sustentabilidade nas construções.
A importância dos profissionais qualificados e o papel vital desempenhado pelas Engenharias e Arquitetos Civis, registrados no CREA, sublinham o compromisso com a integridade das construções e o bem-estar dos futuros moradores. Esses especialistas garantem que cada projeto se transforma em um lar seguro, durável e confortável para aqueles que mais precisam.
O processo de construção de casas populares transcende a mera construção de estruturas físicas; é um meio de construir esperança e oportunidade para comunidades carentes. O projeto padrão é uma ferramenta tangível que promove o direito básico à moradia, representando uma relação sólida entre as aspirações sociais e a realização de um teto digno para todos.