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Definindo os rumos do PSDB

Definindo os rumos do PSDB



Com o desafio de reencontrar o caminho do PSDB, que já governou o País por oito anos, o ex-governador de Goiás, presidente do partido, Marconi Perillo (foto à esq.), trabalha para recuperar o tamanho da agremiação, esvaziada com prefeitos migrando para outros caminhos partidários. Em Brasília, falou dos rumos do PSDB e garantiu que terá candidato à presidência da República. Avaliou a tragédia climática no Rio Grande do Sul e disse esperar que não transformem a catástrofe em palanque político.

Parceria de resultados

O presidente do PSDB acentuou que torce por parceria de resultados entre o ministro Paulo Pimenta (PT) e o governador Eduardo Leite (PSDB), em favor do Estado. Avaliou que, “nesse aspecto, o governador Eduardo Leite é um mestre em termos de diplomacia, de serenidade e de equilíbrio”.

Dinheiro a fundo perdido

Marconi Perillo destacou a solidariedade dos brasileiros em favor do povo do Rio Grande do Sul. Disse que “o governador tem feito um esforço extraordinário, mas enfim, o mais importante é que as coisas aconteçam”. Comentou o anúncio do governo federal, de um aporte de R$ 50 bilhões. “Pelo que eu soube, R$ 47 bilhões é empréstimo. O Rio Grande do Sul já é historicamente um dos estados mais comprometidos com dívidas do País, deve cerca de R$ 98 bilhões, e o que o Estado precisa neste momento, para ajudar na reconstrução, é aporte a fundo perdido, porque o Estado não tem dinheiro para arcar com a operação de crédito”.

Estado de guerra

“O governo federal precisa compreender que o Rio Grande do Sul vive um estado de guerra, o Estado foi detonado, destruído pelas enchentes”, avaliou Marconi Perillo, em entrevista ao programa Perspectivas, do SBT. “É preciso que haja um esforço na reconstrução, não é uma coisa pequena, tem que reconstruir casa, tem que criar cidades novas, tem que se reconstruir hospitais, escolas, pontes, estradas”, defendeu.

Candidaturas à presidência

Quanto ao rumo do partido no Estado, Perillo ponderou que o governador Eduardo Leite vive esse drama todo no Rio Grande do Sul. “Ele tem que liderar o Estado na sua retomada, no seu renascimento; depois de tanta tragédia. Tenho certeza que ele vai sair maior dessa crise, dessa dificuldade, mais forte. Ele não vai ter tempo de falar de política agora, tem que cuidar da reconstrução do Estado. Eduardo Leite é e continuará sendo nosso pré-candidato à presidente da República.”

Sem plano B

Questionado se teria um plano B, Marconi Perillo foi taxativo: “Eu não trato de plano B”.

Foco 100% no Estado

O deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB) disse que Eduardo Leite tem todos os predicados e as qualificações, qualidades para ser candidato a presidente ou o que quiser. “Entretanto, não é o momento de nós estarmos tratando disso. O Rio Grande do Sul vive uma situação muito delicada de recuperação. Não tenho dúvida que o próprio governador não trata desse assunto; não é um assunto da pauta dele e da preocupação dele, tampouco nossa. O foco agora é 100% na recuperação do Estado”, ressaltou o parlamentar.

 



Fonte: Jornal do Comércio

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