Em agosto de 2024, o volume de vendas do comércio varejista recuou 0,3% na comparação com julho, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, havia tido alta de 0,6%. A média móvel trimestral variou -0,2% no trimestre encerrado em agosto.
Período | Varejo | Varejo Ampliado | ||
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Volume de vendas | Receita nominal | Volume de vendas | Receita nominal | |
Agosto / Julho* | -0,3 | 0,0 | -0,8 | -0,6 |
Média móvel trimestral* | -0,2 | 0,3 | -0,1 | 0,2 |
Agosto 2024 / Agosto 2023 | 5,1 | 9,8 | 3,1 | 6,5 |
Acumulado 2024 | 5,1 | 8,7 | 4,5 | 7,3 |
Acumulado 12 meses | 4,0 | 7,1 | 3,7 | 6,2 |
*Série COM ajuste sazonal Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas |
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 5,1% em relação a agosto de 2023, 15ª taxa consecutiva no campo positivo. O acumulado no ano chegou a 5,1%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,0%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 0,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou -0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 3,1%, acumulando no ano alta de 4,5% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.
Sete das oito atividades recuam na comparação com julho
Em agosto, o comércio varejista brasileiro caiu 0,3% na comparação com o mês anterior, após o crescimento registrado em julho (0,6%). Em termos setoriais, houve predominância de resultados negativos, com sete das oito atividades mostrando retração: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%), Móveis e eletrodomésticos (-1,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), Combustíveis e lubrificantes (-0,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%). Apenas Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou crescimento de 1,3% entre julho a agosto de 2024.
Tabela 1 – BRASIL – INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: Agosto 2024 |
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ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
Taxa de Variação (%) |
Taxa de Variação (%) |
Taxa de Variação (%) |
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JUN | JUL | AGO | JUN | JUL | AGO | NO ANO | 12 MESES |
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COMÉRCIO VAREJISTA (2) | -0,9 | 0,6 | -0,3 | 4,1 | 4,6 | 5,1 | 5,1 | 4,0 |
1 – Combustíveis e lubrificantes | 0,6 | -1,2 | -0,2 | -4,0 | -4,4 | -4,6 | -2,5 | -3,4 |
2 – Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo | -2,3 | 2,0 | -0,1 | 3,6 | 3,3 | 6,1 | 5,7 | 5,4 |
2.1 – Super e hipermercados | -2,6 | 2,2 | 0,1 | 4,1 | 3,8 | 6,9 | 6,3 | 5,9 |
3 – Tecidos, vest. e calçados | -0,8 | 2,1 | -0,4 | 0,0 | 5,6 | 5,8 | 1,2 | 0,9 |
4 – Móveis e eletrodomésticos | 2,7 | 1,3 | -1,6 | 6,7 | 8,1 | 6,4 | 3,7 | 3,1 |
4.1 – Móveis | – | – | – | 11,5 | 8,7 | 12,7 | 5,8 | 3,3 |
4.2 – Eletrodomésticos | – | – | – | 5,1 | 7,7 | 4,0 | 3,2 | 3,6 |
5 – Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria | 2,2 | -1,4 | 1,3 | 15,2 | 16,0 | 15,7 | 14,5 | 12,0 |
6 – Livros, jornais, rev. e papelaria | -0,5 | -0,1 | -2,6 | -8,1 | -5,0 | -7,6 | -7,3 | -7,9 |
7 – Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação | 1,5 | 2,2 | -2,0 | 5,2 | 0,3 | -2,8 | 2,0 | 2,7 |
8 – Outros arts. de uso pessoal e doméstico | -2,1 | 1,2 | -3,9 | 7,7 | 10,7 | 1,6 | 7,3 | 0,9 |
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) | 0,4 | 0,0 | -0,8 | 2,1 | 7,3 | 3,1 | 4,5 | 3,7 |
9 – Veículos e motos, partes e peças | 4,5 | 3,7 | -5,2 | 7,1 | 20,3 | 8,3 | 12,7 | 12,1 |
10- Material de construção | 5,3 | -0,2 | 0,3 | 3,9 | 11,0 | 4,5 | 3,5 | 2,3 |
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo | -11,6 | 0,6 | -11,5 | -6,4 | -2,6 | |||
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas (1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. (3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10 |
No âmbito do comércio varejista ampliado, a atividade de Veículos e motos, partes e peças caiu 5,2%, ao passo que o setor de Material de construção teve variação de 0,3%.
Cinco atividades do varejo avançam frente a agosto de 2023
Em relação a agosto de 2023, cinco dos oito setores investigados ficaram no campo positivo: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (15,7%), Móveis e eletrodomésticos (6,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,1%), Tecidos, vestuário e calçados (5,8%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).
No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%), Combustíveis e lubrificantes (-4,6%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,8%).
No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças e Material de construção tiveram alta: 8,3% e 4,5%, repectivamente. Já Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 11,5% em agosto de 2024 na comparação com agosto de 2023.
Tabela 2 – BRASIL – INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: Agosto 2024 |
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ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
Taxa de Variação (%) |
Taxa de Variação (%) |
Taxa de Variação (%) |
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JUN | JUL | AGO | JUN | JUL | AGO | NO ANO | 12 MESES |
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COMÉRCIO VAREJISTA (2) | 0,0 | 0,9 | 0,0 | 9,1 | 9,5 | 9,8 | 8,7 | 7,1 |
1 – Combustíveis e lubrificantes | 1,3 | -0,3 | 3,1 | 9,2 | 9,9 | 4,1 | 3,4 | 3,1 |
2 – Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo | -2,1 | 1,0 | 0,3 | 8,1 | 7,0 | 10,3 | 8,7 | 7,5 |
2.1 – Super e hipermercados | -2,5 | 1,2 | 0,2 | 8,5 | 7,5 | 11,1 | 9,3 | 8,0 |
3 – Tecidos, vest. e calçados | -0,6 | 2,8 | 0,1 | 1,6 | 7,5 | 7,7 | 3,3 | 3,6 |
4 – Móveis e eletrodomésticos | 3,3 | 1,2 | -0,8 | 6,0 | 8,0 | 7,4 | 2,8 | 1,6 |
4.1 – Móveis | – | – | – | 11,5 | 9,0 | 13,8 | 6,8 | 5,0 |
4.2 – Eletrodomésticos | – | – | – | 4,2 | 7,6 | 5,0 | 1,4 | 0,9 |
5 – Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria | 2,5 | -1,3 | 1,5 | 21,5 | 22,3 | 21,8 | 20,8 | 18,4 |
6 – Livros, jornais, rev. e papelaria | 0,4 | 0,7 | -1,5 | -0,4 | 2,5 | 0,2 | 0,8 | 0,4 |
7 – Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação | 2,1 | 2,5 | -1,3 | 2,4 | -1,9 | -3,4 | -1,3 | -1,8 |
8 – Outros arts. de uso pessoal e doméstico | -1,9 | 1,6 | -3,7 | 10,4 | 13,9 | 4,3 | 10,2 | 4,1 |
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) | 0,7 | 0,6 | -0,6 | 6,0 | 11,2 | 6,5 | 7,3 | 6,2 |
9 – Veículos e motos, partes e peças | 3,9 | 4,8 | -5,4 | 7,5 | 19,8 | 7,5 | 11,9 | 11,7 |
10- Material de construção | 6,0 | -0,3 | -0,2 | 3,9 | 10,9 | 3,5 | 3,0 | 1,7 |
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo | -5,2 | 7,6 | -5,2 | -0,6 | 1,9 | |||
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas (1) Séries com ajuste sazonal. |
A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria segue apresentando aumento em agosto de 2024 frente a agosto de 2023 (15,7%). Ao todo, são 18 meses registrando crescimento (o último mês a registrar queda foi fevereiro de 2023: -0,5%). Na composição geral da taxa interanual, o setor foi a segunda maior influência, somando 1,5 p.p. do total de 5,1% do varejo (Tabela 1). Em termos de resultado acumulado no ano, o aumento até agosto foi de 14,5%. Nos últimos 12 meses, o cenário é de aceleração do ritmo de crescimento, com 11,2% até julho para 12,0% até agosto.
O setor de Móveis e eletrodomésticos cresceu 6,4% nas vendas frente a agosto de 2023, quinta alta consecutiva (o último mês a apresentar queda foi março de 2024: -4,4%). Em relação ao acumulado no ano até agosto, ao passar de 3,4% até julho para 3,7% no mês de referência, a atividade mostra aumento no ritmo de crescimento. Em termos de resultado acumulado nos últimos 12 meses, o cenário é o mesmo, com intensificação do crescimento: de 2,5% até julho para 3,1% até agosto.
A atividade de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou aumento de 6,1% nas vendas frente a agosto de 2023, alcançando quatro meses ininterruptos de crescimento no indicador interanual. O valor positivo de agosto leva a atividade a exercer a maior influência dentre as oito atividades, somando 3,4 p.p. ao total de 5,1% de crescimento na comparação mês contra mesmo mês do ano anterior. No ano, julho e agosto permanecem no mesmo patamar de ganhos: 5,6% até julho e 5,7% até agosto. O mesmo se dá para o acumulado dos últimos 12 meses: 5,4% tanto até julho quanto até agosto de 2024.
O segmento de Tecidos, vestuário e calçados teve alta de 5,8% em agosto de 2024, comparado ao mesmo mês de 2023. Para esse indicador, o ano de 2024 registra variações não negativas em sequência, de maio (2,0%) a agosto. Com isso, o setor acumula ganhos pelo segundo mês consecutivo: 0,6% até julho e 1,6% até agosto. Nos últimos 12 meses o cenário também é de ganhos, depois de 20 meses registrando perdas: +0,9% até agosto.
Fechando o conjunto de setores com crescimento, o grupamento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., apresentou alta de 1,6% nas vendas frente a agosto de 2023, completando sete meses consecutivos de resultados positivos (o último mês a apresentar queda foi janeiro de 2024: -2,1%). Em 2024, até agosto, o setor acumula ganhos de 7,3% com relação ao mesmo período de 2023. Em 12 meses o resultado também é positivo: 0,9% frente aos 12 meses anteriores.
O grupamento de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou queda de 7,6% nas vendas frente a agosto de 2023, quarta consecutiva. Nos últimos 19 meses apenas em abril de 2024 o resultado foi positivo (2,4%). O acumulado do ano até agosto é negativo em 7,3%, segundo mês consecutivo a registrar o mesmo valor. Nos últimos 12 meses há perdas de 7,9% até agosto.
O grupo de Combustíveis e lubrificantes apresentou queda de 4,6% nas vendas frente a agosto de 2023, quarto resultado negativo consecutivo (-4,0% em maio e junho e -4,4% em julho). A atividade foi a única a contribuir de forma negativa na soma total do indicador interanual, com -0,6 p.p de +5,1%, conforme Tabela 1. No ano, o setor acumula perdas de 2,5% até agosto, em aceleração em relação aos meses anteriores (-1,4% até maio, -1,9% até junho e -2,2% até julho). A sequência dos resultados acumulados dos últimos 12 meses também é de perdas, mas com manutenção do patamar: -3,2% até junho, -3,3% até julho e -3,4% até agosto.
Para os Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, a comparação interanual apresentou queda de 2,8% em agosto de 2024, primeiro ponto negativo após dois meses de crescimento (5,2% em junho e 0,3% em agosto). No acumulado do ano de 2024, na comparação com igual período de 2023, o setor desacelera o ritmo de ganhos com a entrada de agosto, passando de 2,7% até julho para 2,0% até o mês de referência. Nos últimos 12 meses o cenário se repete: 3,4% até julho, passando para 2,7% até agosto, indicando diminuição no ritmo de ganhos.
No varejo ampliado, o volume de vendas de Veículos e motos, partes e peças volta a crescer novamente em agosto de 2024, na comparação com 2023 (8,3%) completando 16 meses seguidos de alta. O setor teve a segunda maior influência na composição global da taxa, somando 1,6 p.p. ao total de 3,1% do ampliado. Além disso, ao longo de 2023 e 2024 o setor acumula ganhos em todos os meses, alcançando 12,7% até agosto de 2024. Em termos de resultado acumulado nos últimos 12 meses, o ritmo de ganhos se encontra acima de 12,0% pelo segundo mês consecutivo: 12,4% até julho e 12,1% até agosto.
O resultado interanual para Material de construção foi positivo em 4,5% frente a agosto de 2023, terceiro ponto positivo consecutivo (-1,3% em maio, 3,9% em junho e 11,0% em agosto). Em termos de resultado acumulado nos últimos doze meses, o ritmo de ganhos permanece o mesmo nos últimos dois meses (3,4% até julho e 3,5% até agosto). Nos últimos 12 meses, há intensificação no ritmo de crescimento: 0,9% até junho, 1,9% até julho e 2,3% até agosto.
Por fim, a atividade de Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo tem queda no indicador interanual, após alta de 0,6% em julho. O setor também exerceu, em agosto, a principal influência, no campo negativo, dentre todas as onze do varejo ampliado, contribuindo com -1,8 p.p. do total de 3,1%. Com isso, o acumulado do ano apresenta perdas de 6,4% até agosto, sexto mês seguido com valores negativos. No indicador do acumulado dos últimos 12 meses o cenário também é de perdas: -2,6% até agosto.
Comércio varejista cresce 4,8% no quarto bimestre de 2024
O comércio varejista registrou alta de 4,8% no 4º bimestre de 2024, na comparação com o mesmo bimestre de 2023, sendo o 12º bimestre consecutivo a apresentar resultados não negativos. O resultado positivo foi acompanhado por cinco dos oito setores que compõem o indicador global: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (15,9%), Móveis e eletrodomésticos (7,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,1%), Tecidos, vestuário e calçados (5,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,7%). Por outro lado, três atividades apresentaram variações negativas em relação ao 4º bimestre do ano anterior: Livros, jornais, revista e papelaria (-6,3%), Combustíveis e lubrificantes (-4,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,2%).
Para o varejo ampliado, o resultado também foi positivo (5,2% no 4º bim de 2024 em relação ao mesmo bim. de 2023), acompanhado por Veículos e motos, partes e peças (14,1%) e Material de construção (7,6%). Já o setor de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 5,7% no quarto bimestre.
Comparado a julho, vendas caem em 17 unidades da federação em agosto
Na passagem de julho para agosto de 2024, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista variou -0,3% com predominância de resultados negativos, atingindo 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Minas Gerais (-2,4%), Tocantins (-2,0%) e Rondônia (-1,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram seis das 17 Unidades da Federação, com destaque para Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%).
No comércio varejista ampliado, a variação entre julho e agosto de 2024 foi de -0,8%, também com predominância de resultados negativos, com 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-4,5%), Minas Gerais (-2,9%) e Acre (-2,5%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 9 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%). Amapá e Distrito Federal assinalaram estabilidade (0,0%) na passagem de julho para agosto.
Em relação a 2023, vendas sobem em 25 unidades da federação
Frente a agosto de 2023, a variação das vendas no comércio varejista, no corrente mês, teve predominância de resultados positivos, em 25 das 27 unidades da federação, com destaque para: Amapá (23,1%), Paraíba (19,9%) e Tocantins (15,2%). Espírito Santo foi o único estado a apresentar resultado negativo (-2,2%), enquanto Minas Gerais ficou estável (0,0%) em relação a agosto de 2023.
Já no comércio varejista ampliado, a variação entre agosto de 2024 e agosto de 2023 foi de 3,1% com resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (22,1%), Paraíba (16,6%) e Distrito Federal (10,4%). Por outro lado, 4 Unidades da Federação registraram taxas negativas, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-8,9%), Minas Gerais (-0,4%) e Maranhão (-0,4%).