Grandes Obras

Encontro, escuta, reconexão: um papo com Marcelo Rosenbaum sobre o trabalho com povos originários | Gente

Encontro, escuta, reconexão: um papo com Marcelo Rosenbaum sobre o trabalho com povos originários | Gente


A visão não é muito otimista. O desmatamento do Cerrado, por exemplo, é pouco falado, mas ele é uma grande “caixa-d’água”, já que oferece água para outros biomas, e a Floresta Amazônica forma rios voadores [correntes de umidade levadas pelo ar], que, no fim, abastecem a agricultura do Sudeste. Tudo está interligado. Mas enquanto estivermos vivos, há esperança. A meu ver, nossa questão hoje é de conscientização: para que vamos ficar criando mais objetos para o desejo e o consumo sem trazer nenhum elemento de educação? Cada um deve fazer a sua parte: nós, arquitetos e designers, temos que “adiar o fim do mundo”, como bem disse Ailton Krenak. E com alegria, porque nessas comunidades, apesar da luta, há alegria e honra de estar vivo – e esse, para mim, é um dos maiores aprendizados. O saber tradicional é uma riqueza, cria oportunidades de recurso financeiro para quem o detém. No Brasil profundo, por exemplo, o artesanato permite que as pessoas cheguem a um lugar muito básico de educação, segurança alimentar e hídrica – e é sobre isso que estamos tratando, ainda, em pleno século 21.



Fonte: casa Vogue

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