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Estatais chinesas criaram quase cem centros de investigação desde 2022

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As empresas estatais da China intensificaram seus esforços em pesquisa e desenvolvimento com a criação de quase 100 novos centros de investigação industrial, parte de um programa governamental iniciado em 2022 para impulsionar avanços tecnológicos em setores estratégicos.

O projeto é coordenado pela Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais da China (SASAC) e busca acelerar o desenvolvimento em 201 áreas de pesquisa distribuídas por 60 setores industriais, conforme anúncios do governo e reportagens da imprensa estatal.

O programa faz parte de um movimento maior de Pequim para resistir às restrições tecnológicas impostas pelos Estados Unidos. Nos últimos anos, Washington intensificou medidas para limitar o acesso da China a tecnologias de ponta, especialmente nos setores de inteligência artificial, semicondutores e redes 6G.

A China, por sua vez, vem avançando em diversas frentes. Um dos exemplos mais recentes é a plataforma de IA DeepSeek, que surgiu como concorrente direta da OpenAI, criadora do ChatGPT. Além disso, o país se destaca no desenvolvimento de robôs humanoides, projetados para operar em ambientes domésticos e hospitalares.

O setor de veículos elétricos também coloca a China na vanguarda da inovação. Marcas como BYD, Xpeng e NIO ameaçam o domínio de montadoras tradicionais da Alemanha, Japão e Estados Unidos. No setor ferroviário, o país lançou o CR450, protótipo do trem comercial mais rápido do mundo, capaz de atingir 400 km/h.

Outras inovações incluem:

Exploração espacial: A sonda Chang’e-6 realizou a primeira coleta de amostras do lado mais distante da Lua.

Mineração submarina: Um veículo de extração em águas profundas completou seus primeiros testes bem-sucedidos.

Energia e telecomunicações: Pesquisas em fusão nuclear controlada e desenvolvimento de redes 6G estão entre as prioridades.

Perspectivas e desafios

Apesar dos avanços, as ações da China levantam preocupações em Washington, onde especialistas alertam que os EUA podem perder espaço na chamada “próxima revolução industrial”.

Para lidar com essa pressão, a SASAC reforçou seu compromisso com pesquisas de tecnologias disruptivas, incentivando empresas estatais a expandirem suas capacidades em computação quântica, inteligência artificial e novos algoritmos para indústrias tradicionais.

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Fontes: Notícias ao Minuto

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Blue Origin lança novo foguete à órbita, mas falha no pouso

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A empresa Blue Origin, do magnata Jeff Bezos, lançou com sucesso na madrugada desta quinta-feira (16) pela primeira vez seu novo foguete de alta capacidade, o New Glenn. Mas o sonho de igualar o feito da concorrente SpaceX e pousar o primeiro estágio em uma balsa posicionada no oceano Atlântico ficou para uma próxima ocasião.

O foguete partiu em seu voo inaugural da plataforma 36 da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, da Flórida, Estados Unidos, na madrugada desta quinta-feira (16).

A empresa vinha se esforçando desde o final do ano passado para realizar a missão, que chegou perto de ser lançada na última segunda-feira (13). Na ocasião, ele teve sua partida adiada já no final da janela de três horas por um problema técnico -gelo se formando numa tubulação de ventilação em uma unidade auxiliar de força que comanda alguns dos sistemas hidráulicos do veículo. Incapaz de resolver a situação na hora, a empresa optou por adiar até esta quinta.

A decolagem do gigante de 98 metros aconteceu às 4h03, logo após uma janela de três horas que se abriu às 3h (de Brasília, 1h na Flórida). Duas paradas na contagem regressiva, uma para o resfriamento dos motores e outra para tirar um barco que entrou na área protegida, atrasaram o voo, com o segundo estágio atingindo a órbita cerca de 13 minutos depois da decolagem -objetivo primário do teste.

O contato com o primeiro estágio foi perdido durante a queima de reentrada, o que não surpreendeu os engenheiros da empresa. Antes do voo, até Bezos achava arriscada a tentativa de recuperar o estágio no primeiro voo. “É meio insano tentar pousar o foguete. Uma abordagem mais sã seria provavelmente tentar pousá-lo no oceano”, comentou, em entrevista ao site Ars Technica.

Trata-se, com efeito, de tecnologia que só pode ser dominada por meio de testes, e raramente a experiência com um veículo resolve todos os problemas com o seguinte.

A Blue Origin já tinha domínio do pouso vertical com seu foguete suborbital New Shepard, porém o New Glenn, muito maior, naturalmente trouxe novos desafios. (Os nomes dos foguetes, por sinal, são homenagens aos astronautas Alan Shepard, primeiro americano num voo suborbital, e John Glenn, primeiro americano em órbita).

É um processo pelo qual a SpaceX também teve de passar para aperfeiçoar o pouso do primeiro estágio do Falcon 9. Foram necessárias diversas tentativas malogradas, entre 2013 e 2015, antes do sucesso. Até 2016, os pousos eram tratados como experimentais, com 6 sucessos e 10 fracassos. Só em 2017, eles passaram a ser tratados com naturalidade pela empresa. A essa altura, mais de 300 recuperações foram feitas, e as falhas são raras. Para o New Glenn, essa jornada está apenas começando. Mas ninguém duvida do sucesso.

A MISSÃO E O FUTURO

O voo desta quinta-feira é essencialmente de certificação, ou seja, seu objetivo é apenas o de demonstrar que o foguete consegue colocar artefatos em órbita, para que ele possa realizar futuros voos contratados pelo Pentágono. Nesse sentido, foi um sucesso absoluto, embora o Departamento de Defesa americano exija dois desses voos antes de colocar seus satélites-espiões a bordo de um lançador.

Contudo, a Blue Origin aproveitou o voo para lançar ao espaço o Blue Ring Pathfinder, um dispositivo experimental que é essencialmente um rebocador espacial -acoplado a satélites, ele poderá se deslocar, injetando-os em diferentes órbitas.

Nesse voo, contudo, ele fica o tempo todo acoplado ao segundo estágio do New Glenn, colocado numa órbita elíptica com apogeu de 19,3 mil km e perigeu de 2.400 km, numa missão de teste com duração prevista de seis horas.

Para o futuro, a empresa espera bater de frente pelos principais contratos de lançamentos, mas tem ainda desafios pela frente.

Do ponto de vista da capacidade de carga, o New Glenn se coloca como um intermediário entre o Falcon 9 e o Falcon Heavy, podendo levar até 45 toneladas à órbita terrestre baixa, enquanto os dois lançadores da SpaceX transportam 23 e 64 toneladas, respectivamente. Voos do New Glenn e do Falcon 9 saem pelo mesmo preço, cerca de US$ 69 milhões.

Quanto à reutilização, diz a Blue Origin que cada primeiro estágio do New Glenn terá capacidade de realizar ao menos 25 reutilizações -mas primeiro ela terá de dominar a recuperação. O do Falcon 9 que teve mais voos até agora realizou 25 pousos.

A grande dúvida que fica agora para a empresa será na cadência. Hoje a SpaceX tem agilidade sem igual para realizar lançamentos, fazendo mais de cem por ano. Já a Blue Origin, após esse primeiro voo, tem a ambição de fazer no máximo mais seis ou sete neste ano, já começando a cumprir contratos que tem com a Nasa, a empresa de telecomunicações Telesat e com o Projeto Kuiper, constelação de satélites de internet da Amazon (outra empresa de Bezos). No ano que vem, o New Glenn também deverá lançar uma missão lunar robótica da Blue Origin, com o módulo Blue Moon Mark 2.



Fontes: Notícias ao Minuto

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Em 7º teste, SpaceX captura 1º estágio do Starship com braços robóticos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A SpaceX lançou nesta quinta-feira (16), às 19h47 (de Brasília), o sétimo voo do veículo Starship. O maior foguete da história decolou da Starbase, instalação da companhia em Boca Chica, no Texas. O objetivo de recuperar o primeiro estágio, o Super Heavy, com o mechazilla, grandes braços robóticos, foi bem-sucedido.

Dessa forma, a empresa repete o sucesso do quinto voo -no sexto, como forma de contingência, o pouso foi feito de forma controlada no oceano.

Outro objetivo do sétimo voo-teste é que o Starship lance, pela primeira vez, cargas no espaço. Satélites do Starlink serão lançados, em uma demonstração do potencial da espaçonave no mercado de lançamento de satélites.



Fontes: Notícias ao Minuto

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Explosão do Starship cria cenário de ‘chuva’ de meteoros; veja

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A SpaceX realizou nesta quinta-feira (16) o sétimo voo de teste da Starship, mas enfrentou contratempos significativos. Apesar de conseguir recuperar o propulsor após a separação, o foguete acabou sendo destruído pouco depois do procedimento.

A empresa, liderada por Elon Musk, confirmou que o foguete foi perdido após a explosão, o que gerou uma queda de detritos que chamou a atenção da Administração Federal de Aviação (FAA). A explosão foi amplamente registrada em vídeos que mostram os destroços espalhados, mas também levantou preocupações regulatórias.

Segundo informações da CNBC, a FAA emitiu alertas para pilotos devido à “área perigosa com queda de destroços do foguete Starship” nas proximidades do Caribe. A agência reguladora determinou o desvio de rotas de aeronaves que sobrevoavam a região para evitar riscos.

A SpaceX ainda não forneceu detalhes sobre as causas específicas da falha, mas investigações estão em andamento.

Pode ver abaixo mais alguns vídeos onde é possível ver os destroços do Starship.

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Fontes: Notícias ao Minuto

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