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Guido Imbens (Economia, 2021)

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Guido Imbens: Uma Breve Introdução

Guido Imbens é um economista renomado, conhecido por suas contribuições significativas na área de econometria e avaliação de políticas públicas. Em 2021, ele foi agraciado com o Prêmio Nobel de Economia, juntamente com Joshua Angrist, por suas inovações na análise de dados observacionais. O trabalho de Imbens se destaca pela aplicação de métodos estatísticos rigorosos que permitem inferências causais a partir de dados não experimentais, um tema central em sua pesquisa.

Contribuições para a Econometria

As contribuições de Guido Imbens para a econometria são vastas e impactantes. Ele desenvolveu métodos que ajudam a superar os desafios associados à identificação de causalidade em estudos observacionais. Isso é especialmente relevante em contextos onde experimentos controlados não são viáveis. Seus trabalhos abordam técnicas como o uso de variáveis instrumentais e métodos de pareamento, que são fundamentais para a análise de dados em economia e ciências sociais.

Métodos de Avaliação de Políticas Públicas

Imbens também é amplamente reconhecido por seu trabalho na avaliação de políticas públicas. Ele propôs abordagens que permitem a avaliação do impacto de intervenções sociais e econômicas, utilizando dados que não foram coletados em um ambiente experimental. Isso é crucial para formuladores de políticas que precisam entender a eficácia de programas sem a possibilidade de realizar testes controlados. Suas metodologias têm sido aplicadas em diversas áreas, incluindo educação, saúde e políticas sociais.

Publicações e Pesquisas

O corpo de trabalho de Guido Imbens inclui uma vasta gama de publicações em revistas acadêmicas de prestígio. Seus artigos frequentemente abordam temas como inferência causal, métodos de avaliação e a aplicação de técnicas econométricas em dados do mundo real. Além disso, ele tem contribuído para a formação de novos pesquisadores na área, através de cursos e workshops, disseminando suas metodologias e abordagens inovadoras.

Impacto na Comunidade Acadêmica

O impacto de Imbens na comunidade acadêmica é inegável. Ele não apenas influenciou a forma como os economistas abordam a análise de dados, mas também inspirou uma nova geração de pesquisadores a explorar a causalidade em contextos complexos. Seu trabalho é frequentemente citado e utilizado como base para novos estudos, solidificando sua posição como uma figura central na econometria moderna.

Reconhecimento e Prêmios

Além do Prêmio Nobel de Economia em 2021, Guido Imbens recebeu diversos outros prêmios e reconhecimentos ao longo de sua carreira. Esses prêmios refletem não apenas a qualidade de sua pesquisa, mas também sua dedicação ao ensino e à orientação de estudantes e jovens pesquisadores. O reconhecimento de sua obra é um testemunho da relevância de suas contribuições para a economia e para a sociedade.

Educação e Formação

Imbens obteve seu doutorado em economia na Universidade de Brown, onde começou a desenvolver suas ideias sobre inferência causal e avaliação de políticas. Sua formação acadêmica sólida e suas experiências em diferentes instituições de pesquisa contribuíram para moldar sua abordagem única e inovadora em econometria. Ele é atualmente professor na Universidade de Stanford, onde continua a ensinar e a pesquisar.

Colaborações e Projetos

Ao longo de sua carreira, Guido Imbens colaborou com diversos pesquisadores e instituições, ampliando o alcance de suas ideias e metodologias. Essas colaborações resultaram em projetos de pesquisa que abordam questões sociais e econômicas relevantes, permitindo que suas contribuições tenham um impacto direto na formulação de políticas e na prática econômica. A troca de ideias com outros especialistas tem sido fundamental para o avanço de suas teorias.

Futuro da Pesquisa em Econometria

O futuro da pesquisa em econometria, especialmente no que diz respeito à inferência causal, será certamente influenciado pelo trabalho de Guido Imbens. À medida que novas tecnologias e métodos de coleta de dados se desenvolvem, a necessidade de abordagens rigorosas e inovadoras se torna ainda mais crítica. Imbens continua a ser uma voz ativa na discussão sobre como os economistas podem melhor entender e interpretar os dados disponíveis, moldando assim o futuro da disciplina.

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Política

Articulação por candidatura de centro e direita não vai contra Bolsonaro, diz Temer

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A articulação liderada por Michel Temer (MDB) para unir governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura presidencial única nas eleições de 2026 não exclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo o próprio emedebista.

Conversas de Temer com os governadores Eduardo Leite (PSD-RS), Ratinho Junior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) irritaram os bolsonaristas que defendem a manutenção do nome do ex-presidente como potencial candidato, ainda que ele esteja inelegível.

Temer reage às críticas e diz que não esperava essa repercussão. Ele afirma que Bolsonaro “tem prestígio eleitoral” e que qualquer candidato à Presidência desse campo que se oponha ao ex-presidente teria dificuldades.

“Veja o caso do Tarcísio. Ele tem sido muito sábio. Ele é bolsonarista, não é desleal ao Bolsonaro, mas firmou uma identidade própria, sem se opor ao Bolsonaro. Ter a oposição do Bolsonaro não dá”, diz Temer.

O emedebista discute com os cinco governadores a elaboração de um programa para o país que estabeleça as prioridades do centro e da direita. Embora alguns políticos enxerguem na articulação o rótulo de uma terceira via, Temer aponta que o grupo não prescinde de Bolsonaro.

“Se Bolsonaro conseguir ser candidato, o que não parece fácil por enquanto, de repente esses governadores ligados a ele direta ou indiretamente podem apresentar um programa a ele”, afirma. “Eu não excluo ninguém. Eu excluo quem não tem programa.”

Nas últimas semanas, Temer se reuniu com Ratinho, Zema e Caiado para discutir o plano de elaboração de um programa e teve uma conversa por telefone com Leite. O ex-presidente também conversou com Tarcísio antes do embarque num voo para Nova York, onde os dois participam de eventos com outras autoridades.

Nos EUA, o governador paulista afirmou que era cedo para pensar em 2026 e que não existe direita sem Bolsonaro. “Falta um ano e pouco para a eleição, tenho que pensar agora em entregar resultado”, disse.

Ele fez a declaração depois que bolsonaristas manifestaram incômodo com as articulações de Temer.

O pastor Silas Malafaia disse que, ao conversar com governadores citados como possíveis candidatos ao Palácio do Planalto, o emedebista havia esquecido de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou Temer e apontou que o ex-presidente “tem liderança política, mas não tem qualquer liderança eleitoral”.

“É importante lembrar que o precedente das escolhas do Temer é muito ruim. Basta lembrar que, quando ele escolheu algo sozinho, escolheu pelo Alexandre de Moraes no Supremo [Tribunal Federal]. Está feito o convite para que o Temer caminhe conosco”, afirmou Flávio em entrevista ao jornal O Globo.

Temer argumenta que a conversa sobre a criação de um programa de centro e direita, batizada por ele de Movimento Brasil, deve ser feita de maneira independente da discussão sobre uma candidatura.

“Meu tema não é pessoa. Meu tema é programa, projeto para o país. Não nome contra nome, mas programa contra programa. Nada impede que o ex-presidente ofereça um programa para o país”, afirma. “No programa, tem que pensar no país, não tem que pensar no Bolsonaro.”

O emedebista classifica a irritação demonstrada por bolsonaristas em relação a sua proposta como um “sinal dos tempos”. “Você faz uma proposta decentíssima, de colocar projeto contra projeto, e o pessoal se irrita. Esse é o clima que se instalou no país.”

Embora admita que os governadores de direita não podem abrir mão dos vínculos com Bolsonaro, Temer afirma que a disputa concentrada entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) não é boa para o país.

O emedebista diz ter sido procurado por Zema, Ratinho e Caiado para conversar sobre o assunto. E que procurou ele próprio Leite e Tarcísio para que não se sentissem excluídos.

“Se cinco governadores se reunissem e fizessem um programa para o Brasil, de 30 ou 40 páginas, poderiam depois escolher alguém para ser candidato. Em vez de votar em nome, o eleitor poderia escolher um programa”, diz.

Para Temer, é preciso que o grupo trabalhe pela unidade. “Se quatro nomes forem candidatos, o chamado centro não opera”, afirma.

O ex-presidente diz que o programa que defende deve trazer diretrizes para a economia, como um teto de gastos e uma nova reforma da Previdência, que considera indispensável.

O plano, segundo ele, também passaria por educação e saúde, mas não deveria entrar em temas de costumes ou mesmo sobre a anistia para os envolvidos na trama golpista, que deveria permanecer a cargo do STF (Supremo Tribunal Federal).



Fonte: Notícias ao Minuto

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Entretenimento

William ‘planeja tomar trono’ do pai doente ‘para salvar seu casamento’

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Parece que o clima entre os membros da realeza britânica é bem pior do que se pode imiginar! Isso por que o príncipe William estaria planejando tomar o trono do pai, o Rei Charles, que está doente, lutando contra um câncer.

Segundo informações exclusivas do ‘Radar’, William acredita que a tomada do poder poderia salvar o casamento dele e mudar a imagem da monarquia, que está envolvida em muitos escândalos. As polêmicas teriam sido uma conspiração palaciana pré-ordenada pela falecida Rainha Elizabeth.

De acordo com fontes internas, o Príncipe de Gales, de 42 anos, decidiu ‘se movimentar’ para tomar o trono após a recente hospitalização do rei de 76 anos devido aos efeitos colaterais do tratamento do câncer. Além disso, ele também estaria muito preocupado com o comportamento da esposa, Kate Middleton, que o teria ameaçado com um pedido de divórcio.

Fontes revelaram ao ‘Radar’ que William está ciente da deterioração da saúde de seu pai e atendendo à exigência de Middleton, de 43 anos, de que ele tome o controle para impedir que sua madrasta sedenta por poder, a Rainha Camila , tome conta do palácio.

“O Rei Charles está muito mais doente do que qualquer um deixa transparecer e simplesmente não está à altura da tarefa de administrar sua família conflituosa, dos interesses comerciais da coroa e de cumprir os deveres diários da monarquia, revelou um membro do círculo íntimo da realeza. “Seu câncer o está devorando vivo.”

A publicação revelou que Charles está lutando para permanecer no cargo após esperar sete décadas para ascender ao trono e quer manter a posição elevada de sua esposa pelo máximo de tempo possível.

Funcionários da família dizem que Camilla está usando sua influência para mostrar a William que ela é a chefe da família e que está preparada para uma ‘guerra’ de poder. Kate estaria muito irritada com a postura da ex-amante de Charles.

O ‘Radar’ ainda apontou que Elizabeth queria o neto William como seu próximo sucessor e que ela já sabia que haveria um grande confronto entre Charles e William. “Ela (a rainha) odiava como Charles arruinou publicamente seu casamento com a Princesa Diana, enquanto a traía com Camilla por anos”, disse a fonte. “E há perguntas sem resposta sobre seu possível envolvimento na morte de Diana no acidente de carro em Paris em 1997.”

O Rei foi arrastado para escândalos que sua mãe considerou imperdoáveis. Aos olhos dela, Charles era inapto para governar.

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Fonte: Notícias ao Minuto

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Tecnologia

Blue Origin lança novo foguete à órbita, mas falha no pouso

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A empresa Blue Origin, do magnata Jeff Bezos, lançou com sucesso na madrugada desta quinta-feira (16) pela primeira vez seu novo foguete de alta capacidade, o New Glenn. Mas o sonho de igualar o feito da concorrente SpaceX e pousar o primeiro estágio em uma balsa posicionada no oceano Atlântico ficou para uma próxima ocasião.

O foguete partiu em seu voo inaugural da plataforma 36 da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, da Flórida, Estados Unidos, na madrugada desta quinta-feira (16).

A empresa vinha se esforçando desde o final do ano passado para realizar a missão, que chegou perto de ser lançada na última segunda-feira (13). Na ocasião, ele teve sua partida adiada já no final da janela de três horas por um problema técnico -gelo se formando numa tubulação de ventilação em uma unidade auxiliar de força que comanda alguns dos sistemas hidráulicos do veículo. Incapaz de resolver a situação na hora, a empresa optou por adiar até esta quinta.

A decolagem do gigante de 98 metros aconteceu às 4h03, logo após uma janela de três horas que se abriu às 3h (de Brasília, 1h na Flórida). Duas paradas na contagem regressiva, uma para o resfriamento dos motores e outra para tirar um barco que entrou na área protegida, atrasaram o voo, com o segundo estágio atingindo a órbita cerca de 13 minutos depois da decolagem -objetivo primário do teste.

O contato com o primeiro estágio foi perdido durante a queima de reentrada, o que não surpreendeu os engenheiros da empresa. Antes do voo, até Bezos achava arriscada a tentativa de recuperar o estágio no primeiro voo. “É meio insano tentar pousar o foguete. Uma abordagem mais sã seria provavelmente tentar pousá-lo no oceano”, comentou, em entrevista ao site Ars Technica.

Trata-se, com efeito, de tecnologia que só pode ser dominada por meio de testes, e raramente a experiência com um veículo resolve todos os problemas com o seguinte.

A Blue Origin já tinha domínio do pouso vertical com seu foguete suborbital New Shepard, porém o New Glenn, muito maior, naturalmente trouxe novos desafios. (Os nomes dos foguetes, por sinal, são homenagens aos astronautas Alan Shepard, primeiro americano num voo suborbital, e John Glenn, primeiro americano em órbita).

É um processo pelo qual a SpaceX também teve de passar para aperfeiçoar o pouso do primeiro estágio do Falcon 9. Foram necessárias diversas tentativas malogradas, entre 2013 e 2015, antes do sucesso. Até 2016, os pousos eram tratados como experimentais, com 6 sucessos e 10 fracassos. Só em 2017, eles passaram a ser tratados com naturalidade pela empresa. A essa altura, mais de 300 recuperações foram feitas, e as falhas são raras. Para o New Glenn, essa jornada está apenas começando. Mas ninguém duvida do sucesso.

A MISSÃO E O FUTURO

O voo desta quinta-feira é essencialmente de certificação, ou seja, seu objetivo é apenas o de demonstrar que o foguete consegue colocar artefatos em órbita, para que ele possa realizar futuros voos contratados pelo Pentágono. Nesse sentido, foi um sucesso absoluto, embora o Departamento de Defesa americano exija dois desses voos antes de colocar seus satélites-espiões a bordo de um lançador.

Contudo, a Blue Origin aproveitou o voo para lançar ao espaço o Blue Ring Pathfinder, um dispositivo experimental que é essencialmente um rebocador espacial -acoplado a satélites, ele poderá se deslocar, injetando-os em diferentes órbitas.

Nesse voo, contudo, ele fica o tempo todo acoplado ao segundo estágio do New Glenn, colocado numa órbita elíptica com apogeu de 19,3 mil km e perigeu de 2.400 km, numa missão de teste com duração prevista de seis horas.

Para o futuro, a empresa espera bater de frente pelos principais contratos de lançamentos, mas tem ainda desafios pela frente.

Do ponto de vista da capacidade de carga, o New Glenn se coloca como um intermediário entre o Falcon 9 e o Falcon Heavy, podendo levar até 45 toneladas à órbita terrestre baixa, enquanto os dois lançadores da SpaceX transportam 23 e 64 toneladas, respectivamente. Voos do New Glenn e do Falcon 9 saem pelo mesmo preço, cerca de US$ 69 milhões.

Quanto à reutilização, diz a Blue Origin que cada primeiro estágio do New Glenn terá capacidade de realizar ao menos 25 reutilizações -mas primeiro ela terá de dominar a recuperação. O do Falcon 9 que teve mais voos até agora realizou 25 pousos.

A grande dúvida que fica agora para a empresa será na cadência. Hoje a SpaceX tem agilidade sem igual para realizar lançamentos, fazendo mais de cem por ano. Já a Blue Origin, após esse primeiro voo, tem a ambição de fazer no máximo mais seis ou sete neste ano, já começando a cumprir contratos que tem com a Nasa, a empresa de telecomunicações Telesat e com o Projeto Kuiper, constelação de satélites de internet da Amazon (outra empresa de Bezos). No ano que vem, o New Glenn também deverá lançar uma missão lunar robótica da Blue Origin, com o módulo Blue Moon Mark 2.



Fontes: Notícias ao Minuto

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