James P. Allison (Medicina, 2018)
Quem é James P. Allison?
James P. Allison é um renomado imunologista americano, amplamente reconhecido por suas contribuições significativas no campo da medicina, especialmente no tratamento do câncer. Nascido em 1948, Allison se destacou por suas pesquisas inovadoras que mudaram a forma como a imunoterapia é aplicada no combate a tumores malignos. Seu trabalho revolucionário culminou em um prêmio Nobel em Medicina em 2018, em reconhecimento ao seu papel fundamental no desenvolvimento de terapias que estimulam o sistema imunológico a atacar células cancerígenas.
Contribuições para a Imunoterapia
Allison é conhecido por ter descoberto o papel crucial das proteínas de checkpoint imunológico, que atuam como reguladores do sistema imunológico. Sua pesquisa inicial focou na proteína CTLA-4, que inibe a ativação das células T, essenciais para a resposta imune. Ao bloquear essa proteína, Allison demonstrou que era possível aumentar a resposta do sistema imunológico contra o câncer, abrindo caminho para novas abordagens terapêuticas que têm salvado inúmeras vidas.
Prêmios e Reconhecimentos
Além do Prêmio Nobel de Medicina em 2018, James P. Allison recebeu diversos outros prêmios e honrarias ao longo de sua carreira. Entre eles, destacam-se o Prêmio Lasker de Pesquisa Médica Básica e o Prêmio de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer. Esses reconhecimentos refletem não apenas sua excelência científica, mas também o impacto duradouro de suas descobertas na medicina moderna.
Impacto na Pesquisa do Câncer
As descobertas de Allison não apenas transformaram a pesquisa sobre câncer, mas também levaram ao desenvolvimento de medicamentos inovadores, como o ipilimumabe, que é utilizado no tratamento de melanoma. Esses avanços têm proporcionado novas esperanças para pacientes que antes tinham opções limitadas de tratamento, demonstrando a importância da pesquisa básica na aplicação clínica.
Educação e Formação
James P. Allison obteve seu doutorado em biologia em 1973 pela Universidade do Texas em Austin. Sua formação acadêmica sólida e seu compromisso com a pesquisa científica o levaram a se tornar uma figura proeminente na área da imunologia. Ao longo de sua carreira, ele também atuou como professor em várias instituições respeitáveis, incluindo a Universidade da Califórnia em Berkeley e a Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center.
Publicações e Pesquisas
Allison é autor de numerosos artigos científicos que abordam temas relacionados à imunologia e ao tratamento do câncer. Suas publicações são frequentemente citadas e têm influenciado gerações de pesquisadores e clínicos. O impacto de seu trabalho é evidente não apenas nas publicações, mas também nas práticas clínicas que evoluíram a partir de suas descobertas.
Colaboração e Inovação
James P. Allison sempre enfatizou a importância da colaboração interdisciplinar na pesquisa científica. Ele acredita que a troca de ideias entre diferentes áreas do conhecimento é fundamental para a inovação. Essa filosofia o levou a colaborar com outros cientistas, médicos e instituições, resultando em avanços significativos no tratamento do câncer e na compreensão do sistema imunológico.
Desafios e Futuro da Imunoterapia
Apesar de seus sucessos, Allison reconhece que ainda há muitos desafios a serem enfrentados na área da imunoterapia. A resistência ao tratamento e a variabilidade nas respostas dos pacientes são questões que necessitam de mais pesquisa. Ele continua a trabalhar em soluções para esses problemas, acreditando que o futuro da medicina oncológica depende da compreensão mais profunda do sistema imunológico e de como ele pode ser manipulado para combater o câncer de forma mais eficaz.
Legado e Influência
O legado de James P. Allison vai além de suas descobertas científicas; ele inspirou uma nova geração de pesquisadores a explorar o potencial da imunoterapia. Seu trabalho não apenas salvou vidas, mas também mudou a forma como a medicina aborda o câncer. A influência de Allison é sentida em laboratórios e clínicas ao redor do mundo, onde suas ideias e inovações continuam a moldar o futuro da oncologia.

Arquitetura
Apartamento Perdiz / Sertão Arquitetos


- Área:
110 m²
Ano:
2022
Fabricantes: Bigsur Books, Cremme, Fernando Jaeger, Ladrilar, NS Brazil, Selvvva, Suvinil, Wentz Design, reka iluminacao

Descrição enviada pela equipe de projeto. O apartamento perdiz está localizado no Edifício Iperoig, construído em 1974. Um edifício com uma planta racional e bem distribuída, possuí a fachada livre permitindo que janelas em fita iluminem todo apartamento. Apesar de estar em bom estado, o apartamento convocava uma renovação e atualização.



O projeto foi desenvolvido durante a quarentena provocada pela Pandemia de COVID-19, que trouxe novas percepções sobre os espaços de morar. Com isso em mente, priorizamos o espaço social do apartamento, convertendo 1 dos 3 quartos em sala e integrando com a coz¬inha. O resultado é um grande espaço social, com o pilar e viga descascados e com o concreto aparente, revelando a solução estrutural do edifício com a fachada livre de pilares. Abraçando o pilar central da sala, sugerimos de trazer a bancada de trabalho para o home-office para que fosse possível aproveitar a melhor parte do apartamento durante toda a jornada de trabalho.

Outro espaço que ganhou ainda mais importância após a pandemia foi o espaço de chegada, que organiza e acolhe quem chega ao apartamento. É fundamental que seja um es¬paço funcional com cabideiro e sapateira, para auxiliar nas chegadas e partidas. Esse espaço foi marcado com a pintura monobloco na cor Palmier. A sala também ganhou um cantinho de leitura e um sofá generoso com direito a projetor. Um banco de concreto em “L” percorre todo o perímetro da sala, que hora é banco, hora é apoio e organiza todo o espaço. A integração da sala com a cozinha é mediada pelo volume da ilha e marcada pela transição do piso de tecnocimento para o ladrilho hidráulico, que por sua vez reveste toda a parede do fundo da cozinha. A marcenaria foi pensada como uma despensa aberta, que facilita o uso no dia a dia.



Outro ponto importante e que traz consigo uma questão que revela a mudança em nosso dia a dia, foi a necessidade de manter espaços como quarto e banheiro de serviços, além da porta de entrada independente. A conclusão de que não seriam necessários foi ime¬diata e logo estava posto esse desafio de projeto, que era dar novos usos para esses espaços. A entrada de serviços foi fechada de forma a dar mais espaço e ampliar a cozinha. O banheiro foi convertido em um lavabo, e agora seu acesso acontece pela sala. O quarto de serviço foi fundamental para que conseguíssemos ampliar e deslocar o banheiro da suíte principal, e assim foi possível a instalação de uma banheira de imersão e o espaço para um novo closet até então não existente. Essa mudança foi possível pois todas as instalações das áreas molhadas correm por um enchimento no piso.

Toda a iluminação do apartamento foi pensada a partir de cenários para os diferentes usos. Arandelas distribuídas na sala e um grande trilho com iluminação indireta e spots, cri¬am diversas combinações de iluminação. Não podiam faltar detalhes para facilitar a vida dos 4 moradores felinos. Uma escada de prateleiras convida aos altos espaços das prateleiras superiores, uma passagem na porta da lavanderia permite o acesso à caixa de areia sem devassar a lavanderia, o generoso banco em L é um extenso espaço de repouso.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Casa Boêmia / Costa Matoso Arquitetura e Engenharia


- Área:
85 m²
Ano:
2024
Fabricantes: ART Barro Socorro, CR Soluções em Esquadrias, Casa Armani Soluções Construtivas, Construtora Modelo – Estruturas Metálicas, DNC Revestimentos e Decoração, Fortin Lajes Bragança Paulista, Madeireira Casarão, Madeireira Ouro Verde, Marcenaria Help Mobily, Marmoraria Pompéia, Marson Lar e Construção, Móveis Redentor, Ouro Verde Comércio de Portas e Janelas, TUBRAX, Tatu Pré-moldados

Descrição enviada pela equipe de projeto. As Casas Boêmia são residências geminadas que nasceram da ideia de que uma casa pequena também pode oferecer um espaço confortável para a reunião de família e amigos. Por se tratar de residências em meio lote — ou seja, 5 x 25 metros —, buscamos valorizar os ambientes de uso comum. Com uma área de 85m² construída, conseguimos criar uma sala ampla, integrada à sala de jantar e à cozinha. Optamos por abrigar uma vaga para veículo, o que permitiu a criação de um deck de madeira com churrasqueira ao ar livre. O diferencial do projeto foi posicionar a churrasqueira adjacente a bancada da cozinha, separados por uma porta de correr que se esconde na lateral deste volume, eliminando a necessidade de duplicação de pia, cuba e freezer.


Com um espaço tão compacto, o desafio foi incluir uma suíte, um dormitório e um banheiro social, já que toda a largura do terreno foi utilizada, impossibilitando a criação de janelas laterais. Criamos um jardim de inverno, que atende ao dormitório da frente, e uma abertura zenital, que ilumina os banheiros localizados na região central da residência. Além disso, para preservar a privacidade do dormitório — cuja janela estaria muito próxima às portas de vidro da sala —, criamos um painel de 1,25 x 3,20m de cobogós de tijolos maciços que bloqueiam a comunicação visual entre esses dois ambientes.
Outro aspecto foi inserção de um espaço para depósito sob a marquise do recuo frontal, pensado para armazenar uma bicicleta e outros equipamentos. Como o gás também foi alocado nesse espaço, o cobogó vazado de tijolos aparece novamente na fachada, garantindo a ventilação adequada.
Nosso objetivo foi criar uma arquitetura de estilo industrial com o aconchego de um lar familiar. Optamos por trazer cores a este projeto, tanto no mobiliário como nas paredes e pisos. O piso da cozinha é um mosaico de tons azul e branco, assim como sua parede de blocos, que foi pintada de azul. Esse mesmo azul reaparece no primeiro dormitório, enquanto na suíte principal optamos por um tom terracota. Neste projeto combinamos dois tipos de alvenaria: blocos de concreto estrutural aparente e tijolos maciços cerâmicos. Optamos pela laje painel treliçada, cuja praticidade de instalação e estética foram decisivas. Essa escolha também permitiu que a maior parte da residência fosse entregue sem forro. Todas as esquadrias são de alumínio preto, e as portas contam com bandeiras pivotantes superiores para criar ventilação cruzada. Além disso, toda a laje foi impermeabilizada e projetada com uma leve inclinação para direcionar o escoamento para as calhas embutidas.



Para ampliar a sensação de espaço, recortamos um trecho da laje de 3,60 x 3,60m em frente ao jardim de inverno, elevando o pé-direito onde aplicamos telhas cerâmicas com forro de madeira. Inserimos duas janelas triangulares neste trecho, proporcionando um interior da casa com bastante luz natural.
Por fim, aproveitamos o quintal para posicionar a lavanderia coberta. O espaço conta com uma área aberta para estender roupas em dias ensolarados e uma área gramada, ideal para quem deseja ter um pet.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Casa Florencia / Taller MACAA (Misión de Arquitectura, Construcción y Arte en los Andes)


- Área:
85 m²
Ano:
2025

Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa Florencia faz parte do KUSKA, um espaço projetado para habitar e interagir no Vale Sagrado de Cusco, na Cordilheira dos Andes. A casa é composta por duas partes: o Estúdio e o Ateliê.



O clima temperado de montanha, com chuvas no verão e uma temporada seca no inverno, orientou o projeto para a otimização da eficiência térmica. Ele se inspira nas construções andinas e utiliza o mesmo sistema estrutural de paredes autoportantes de adobe de 40 cm, com fundações de pedra.


O Estúdio, localizado no lado leste e em forma alongada, funciona como uma fachada para o “exterior”. Ele é dividido em dois “subníveis” devido à inclinação do terreno: um de acesso, com despensa e banheiro seco, e outro principal, destinado a cozinhar, comer e estar, com um pátio independente.

No subnível principal, a superfície da parede de terra voltada para o oeste é ampliada para absorver a energia solar. Essa configuração permite a inclusão de portas e janelas com vergas elevadas, inundando o espaço com luz natural durante o dia. As aberturas estão alinhadas estrategicamente, permitindo a visão de um lado para o outro, eliminando a barreira do muro e criando uma conexão visual contínua.

Situado ao subnível superior e conectado com arcos de adobe, o Ateliê é um espaço de pé-direito duplo destinado à criação e produção. Ele se expande para o norte e sul com terraços de pedra que funcionam como caminhos semiabertos e áreas de trabalho ao ar livre. Neste espaço foram fabricados todos os móveis que constituem Florencia.


Seus telhados, derivados da casa andina básica, mantêm duas inclinações: uma no Estúdio e outra no Ateliê. A fragmentação do Estúdio em dois subníveis gera um terceiro volume sem alterar a lógica estrutural. As bordas superiores, alinhadas com o caminho que conecta ao rio Vilcanota, se apoiam sobre uma estrutura de 80 cm de espessura, que delimita e conecta os espaços. Este elemento sustenta duas das três “cumeeiras”: a do Ateliê e a do subnível de acesso ao Estúdio.

O projeto forma um módulo em “L” com uma praça central rodeada de pátios, criando um núcleo privado que define um espaço íntimo para os residentes permanentes do KUSKA.

A paleta de texturas visíveis no espaço inclui adobe, pedra e madeira, materiais locais tradicionais, além de molduras e portas de ferro pintadas de amarelo, harmonizando com as flores e os cultivos de milho do entorno. As janelas, além de iluminar, emolduram a paisagem inca.

Este projeto reflete uma reinterpretação da arquitetura andina, respeitando seus princípios, mas adaptando-se às condições contemporâneas. Com um foco na sustentabilidade e na valorização do entorno natural, a Casa Florencia oferece um espaço equilibrado, funcional e em sintonia com a paisagem que a rodeia.

Fonte: Archdaily
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