Para 37,4% dos brasileiros, a atuação do governo Lula (PT) tem sido ‘ótima ou boa’. Os dados são da 161ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada em parceria com o Instituto MDA e publicada nesta terça-feira 7
No levantamento, 30,5% avaliam a condução do país como ‘ruim ou péssima’.
Na comparação com a pesquisa anterior, de janeiro, a avaliação positiva do governo Lula caiu cinco pontos. Naquele mês, eram 42,7% os que consideravam o governo ‘ótimo ou bom’. A avaliação negativa, no mesmo período, se manteve estável.
O levantamento indica, ainda, que a aprovação pessoal do presidente Lula também registrou uma queda. Antes 55,2% dos entrevistados avaliavam positivamente a figura do chefe do Executivo e outros 39,6% desaprovavam.
Agora, cerca de 50,7% dos entrevistados aprovam o desempenho pessoal do petista à frente do governo, enquanto 43,7% desaprovam. Outros 5,6% afirmam que não sabem ou não querem responder.
Apesar das quedas, os resultados alcançados pela atual gestão nesta terça-feira são melhores do que os do governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL). No mesmo período do segundo ano do mandato, apenas 32% dos entrevistados consideravam o governo do ex-capitão como ‘ótimo ou bom’. Para 43%, Bolsonaro fazia um governo ‘ruim ou péssimo’.
Perfil e motivações
De acordo com a pesquisa, a maioria dos eleitores que desaprovam a atuação de Lula nunca mudaram de ideia: 63,4% desta camada fazem essa afirmação. Outros 35,8% afirmam que aprovaram o governo do petista em algum período do atual mandato, mas teriam mudado de ideia com o passar dos meses.
Os motivadores da mudança de pensamento nesta última parcela de entrevistados citada (15,6% do público total da pesquisa) foram a ‘má gestão’ e a ‘corrupção’. Os termos foram citados por 16,3% e 16%, respectivamente. Em seguida aparece a justificativa econômica: para 12,8% dos entrevistados, os ‘preços estão altos, a economia está ruim e o desemprego’ é alarmante.
Para chegar aos resultados, a pesquisa entrevistou 2.002 pessoas presencialmente entre os dias 1º e 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.