O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta terça-feira 1º a decisão da agência de classificação de riscos Moody’s de elevar a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva de avaliação (rating) positiva.
“Se nós continuarmos perseverando nesse caminho, de ajustando o fiscal e o monetário, nós temos uma grande chance de conseguir uma estabilidade da relação dívida-PIB, dos gastos públicos depois de muitos anos de desequilíbrio fiscal”, disse o ministro.
O ministro reforçou que a elevação da nota de crédito deixa o Brasil a um passo do grau de investimento. “Não está dado. Temos um trabalho a fazer, mas é uma possibilidade concreta”, afirmou.
A revisão ocorre poucos meses após a agência ter atribuído a perspectiva positiva ao rating do país, em maio de 2024, o que reforça a tendência de melhora das notas de crédito, iniciada em 2023. Com isso, o Brasil está a um passo do grau de investimento pela Moody’s.
Em um comunicado, a agência mencionou a melhora significativa no crédito do país, atribuído ao robusto crescimento do PIB e ao histórico recente de reformas econômicas e fiscais.
Ainda destacou a relevância do compromisso com as metas fiscais e com a trajetória de estabilização da dívida/PIB, considerando esses fatores fundamentais para a perspectiva positiva do novo rating.
Além dela, a agenda de transição energética do governo é ressaltada como um fator que não apenas atrai investimentos privados, mas também reduz a vulnerabilidade do país a choques climáticos.