O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu nesta quinta-feira 13 intensificar o trabalho para rever gastos públicos.
A postura tem a ver com a reação negativa do “mercado” à declaração do presidente Lula (PT) de que a economia do País não pode ser pensada sem considerar medidas voltadas ao desenvolvimento social.
Haddad enfatizou o plano de reavaliar o gasto primário e “cortar privilégios”.
“Já voltaram à tona vários temas que estão discutidos de novo, o que é bom, como supersalários, como correção de benefícios que estão sendo praticados ao arrepio da lei, melhoria dos cadastros”, afirmou.
A declaração foi concedida ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). Eles se reuniram para tratar, entre outros temas, da relação com o Senado, principalmente após a Casa devolver uma medida provisória que pretendia limitar a compensação de créditos de PIS/Cofins.
“Começamos aqui a discutir 2025, a agenda de gastos. O que a gente pediu foi uma intensificação dos trabalhos, para que até o final de junho nós possamos ter clareza do Orçamento de 2025, estruturalmente bem montado, para passar tranquilidade sobre o endereçamento das questões fiscais do País.”