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Hospitais da área central de Porto Alegre seguem sem receber água da ETA Moinhos de Ventos

Hospitais da área central de Porto Alegre seguem sem receber água da ETA Moinhos de Ventos



Na manhã de quarta-feira, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Moinhos de Vento retomou sua operação depois de 12 dias desativada devido à enchente histórica do lago Guaíba, que invadiu Porto Alegre e, entre outras coisas, comprometeu o sistema de abastecimento do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

Porém, até o final da tarde desta quinta, os principais hospitais da região ainda não estavam recebendo o fornecimento de água por parte da ETA.

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Nos hospitais Clínicas e Santa Casa, o abastecimento segue sendo realizado através de uma manobra na rede, que está puxando a água da ETA Menino Deus e levando-a até as instituições de saúde. Além disso, caminhões-pipas deslocados pelo Dmae também estão garantindo que não haja falta de água nos locais.

Por outro lado, no Hospital Moinhos de Vento, são exclusivamente os caminhões-pipa que estão atuando desde o dia 3 de maio. Segundo a assessoria da instituição, “todo o recurso hídrico que chega está sendo testado, com o objetivo de garantir segurança e qualidade, antes de entrar nos reservatórios”.

No Fêmina, único hospital exclusivamente feminino da Capital, o abastecimento também é realizado apenas por caminhões-pipa. Já o Hospital de Pronto Socorro não retornou à reportagem.

Segundo o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, a tendência é que a situação seja normalizada em todas as instituições ao longo desta sexta-feira ou, no mais tardar, no fim de semana. Conforme explica, o Departamento segue atuando para aumentar o fluxo de água da região. Atualmente, a ETA Moinhos está produzindo apenas 500 litros de água por segundo, enquanto normalmente seria 1.300 litros por segundo.

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“Ainda estamos dando muita atenção para a rede Moinhos de Vento porque só temos um motor em funcionamento lá. Vivemos uma fase de recuperação do sistema, providenciando a instalação de mais motores, para que, assim, possamos produzir água suficiente para abastecer por completo toda a região”, finaliza.

 



Fonte: Jornal do Comércio

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