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Inteligência dos EUA acredita que Putin não ordenou morte de Navalny, diz jornal

Inteligência dos EUA acredita que Putin não ordenou morte de Navalny, diz jornal


Agências de inteligência dos Estados Unidos acreditam que o presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente não ordenou a morte do seu opositor, Alexei Navalny, em um campo de prisioneiros no Ártico, em fevereiro, informou o The Wall Street Journal neste sábado (27).

Navalny, que tinha 47 anos, era o mais feroz crítico de Putin na Rússia. Os seus aliados, considerados extremistas pelas autoridades do país, acusaram Putin de ter mandado assassinar o político e disseram que irão fornecer provas para sustentar a alegação.

O Kremlin negou qualquer envolvimento estatal no caso. No mês passado, Putin chamou a morte de Navalny de “triste” e afirmou que estava pronto para entregar o político preso ao Ocidente em uma troca de prisioneiros, desde que Navalny nunca regressasse à Rússia.

Os aliados de Navalny confirmaram que tais negociações estavam em andamento.

O The Wall Street Journal, citando fonte não identificadas familiarizadas com o assunto, disse, neste sábado, que as agências de inteligência dos EUA concluíram que Putin provavelmente não ordenou a morte de Navalny em fevereiro.

O veículo afirmou que Washington não absolveu o líder russo da responsabilidade geral pela morte de Navalny, dado que o político da oposição foi alvo das autoridades russas durante anos, sendo preso por acusações que o Ocidente aponta terem motivação política, além de ter sido envenenado em 2020. O Kremlin nega envolvimento no incidente.

A Reuters não pôde verificar de forma independente a reportagem do The Wall Street Journal, que citou fontes dizendo que a descoberta foi “amplamente aceita dentro da comunidade de inteligência e compartilhada por diversas agências, incluindo a Agência Central de Inteligência, o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional e a unidade de inteligência do Departamento de Estado.”

A avaliação dos EUA baseou-se em uma série de informações, incluindo alguns dados secretos, e uma análise de fatos públicos, como momento em que Navalny morreu e como isso ofuscou a reeleição de Putin em março, enumera o jornal citando algumas das suas fontes.

O veículo falou também de Leonid Volkov, um assessor sênior de Navalny, que classificou as descobertas dos EUA como “ingênuas e ridículas”.



Fonte: CNN Brasil

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