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“É difícil apontarmos qualquer inclinação do que causou o incêndio sem analisar todas as possibilidades que podem ter ocorrido no local”, diz.
O diretor-adjunto do IGP disse que os peritos do instituto estão trabalhando para encontrar essas respostas desde sexta-feira, tendo retornado ao prédio neste sábado. Novas visitas ao longo da próxima semana deverão ser feitas para a conclusão da atividade. Ele explica que o laudo apontará não só os vestígios encontrados, como fará o que chama de escaneamento 3D.
“Vamos reconstruir esse local em realidade virtual, onde poderemos, inclusive, simular focos de incêndio para identificar, exatamente, onde esse fogo começou e qual foi a sua causa. O trabalho também dirá se havia ou não extintor, saída de emergência e material inflamável. Tudo isso será descrito”, esclarece.
Metade das vítimas segue sem identificação
“O fogo causa uma desidratação e, às vezes, até uma carbonização bem severa no corpo da vítima, o que dificulta ou impossibilita a identificação por impressão digital. Neste caso, partimos para outras técnicas mais complexas, que seriam a do DNA ou a odontologia legal”, explica.
Atendimento do IGP
Possíveis familiares de vítimas do incêndio da pousada ou de outros desaparecidos podem buscar atendimento no IGP nos seguintes endereços:
Nos finais de semana: Departamento Médico Legal (Avenida Ipiranga, 1.807)
Nos dias de semana: Centro de Referência de Perícias Criminais do IGP (Avenida Voluntários da Pátria, 1.358)