A ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, exaltou nesta segunda-feira 29 a importância do diálogo para a construção da democracia.
“Precisamos resgatar o que nos une para ser uma democracia. Não é o que nos separa que faz um povo viver junto”, afirmou a ministra durante um evento promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo sobre os 40 anos das “Diretas Já”.
A ministra citou ainda que o país vive “como se fosse uma pandemia de ódio coletivo”. “Não se faz democracia com raivas, se constrói humanidades com afetos”, comentou.
Cármen Lúcia, que vai dirigir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições municipais de 2024, ressaltou ainda a importância do cuidado com a democracia.
“A gente tem que cuidar dela todo dia, porque erva daninha, que é a tirania, o despotismo, toda forma de ditadura, é fácil de acontecer”, disse.