Arquitetura
Pavilhão da Lua / Atelier Guo


- Área:
120 m²
Ano:
2025
Fabricantes: SHANGHAI HUILI-TUVGAL SHEETS CO., LTD.

Descrição enviada pela equipe de projeto. O “Pavilhão da Lua” foi concebido em resposta a um antigo verso chinês que descreve um poeta, embriagado e sorrindo em meio a um campo de flores. Em vez de traduzir essa imagem literalmente para a forma arquitetônica, os arquitetos usaram uma estufa abandonada como seu ponto de partida, sobrepondo abstrações e recombinações de motivos espaciais e figurativos—água, lua, flor e barco.



Lua — A ideia de “lua” está intimamente ligada ao tropo literário de “beber e compor poesia.” No pavilhão, ela assume a forma de uma instalação de arte rotativa em uma das fachadas do pavilhão, agindo como um meio que conecta diferentes escalas. À distância, a lua “artificial” da instalação e a lua “real” são refletidas no lago que rodeia o pavilhão. Desdobrando-se lentamente ao longo da borda da água, a silhueta do pavilhão evoca a lua subindo no horizonte.



Estufa — Um ponto de partida crucial para o projeto foi a decisão de preservar a linguagem estrutural, espacial e material da estufa. Sua estrutura leve com conexões em pinos carregava o caráter de uma construção agrícola temporária e improvisada. Sua configuração—uma camada superior plana e uma camada média arqueada, revestida com painéis de policarbonato sombreada por redes pretas—conferia aos interiores uma qualidade semitransparente distintiva. O novo pavilhão de dois andares evoca uma atmosfera semelhante, reinterpretando as proporções da estrutura original e a articulação de suas conexões.


Barco — O pavilhão expande a área da estufa de um único andar para dois, abrindo vistas para um reservatório de água distante e liberando o espaço no nível do solo. A laje de concreto do segundo nível atua como um plano elevado—uma solução inspirada nos suportes temporários usados para levantar barcos acima da água durante a estação seca. A laje é sustentada por pilares de aço densos e aparentemente irregulares, que ocultam as instalações elétricas e hidráulicas. A laje rasa em forma de “V” do primeiro andar reforça a impressão do casco de um barco, criando um contraste marcante com o telhado leve acima. Ao elevar a treliça do telhado, a nova estrutura melhorou a estabilidade lateral enquanto fortaleceu a alusão a um barco.


Ilha Verde — Embora a estrutura física da estufa não tenha sido preservada, sua função de cultivar flores foi mantida. O design dissolve o limite interno-externo da estufa, permitindo que as plantas transbordem naturalmente do pavilhão para a paisagem circundante. Um gradiente se desenrola—de espécies tolerantes à sombra sob a laje até a vegetação existente além—formando uma “borda” solta e viva que contrasta com a precisão geométrica do volume arquitetônico.


Óculos de Sol — Para evocar a atmosfera da estufa e responder ao contexto agrícola do local, o pavilhão é revestido com painéis de policarbonato escuro, parecendo de longe um par de “óculos de sol.” Essa pele escura acentua o brilho da instalação durante o dia, enquanto confere ao volume uma transparência literal que torna suas camadas estruturais legíveis. Os elementos de aço são distinguidos por cor, clarificando a hierarquia da estrutura e reforçando a expressão geral de transparência.



A semi-transparência do revestimento também impôs desafios térmicos. Estes foram abordados através de estratégias integradas—ventilação passiva, sombreamento e ventiladores nebulizadores. Com simulação e cálculo realizados por consultores de sustentabilidade, o pavilhão alcança um equilíbrio ambiental com o exterior, dependendo principalmente do movimento do ar para garantir conforto.


Fonte: Archdaily
Arquitetura
Rua no litoral de São Paulo homenageia Leonardo Roitman; entenda


Rua no litoral de São Paulo homenageia Leonardo Roitman: Guilherme Magon em cena de Vale Tudo (Globo)
Reprodução/Globo
Uma curiosidade urbanística chama a atenção em Santos, no litoral de São Paulo. No bairro Vila Matias, uma rua chamada Leonardo Roitman ganhou os holofotes. Seria uma homenagem ao personagem de Vale Tudo, novela da Globo?
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Reprodução/Google Maps
Na verdade, a via faz referência a um político da região: Leonardo Roitman (1917–1983). Porém, na reta final do folhetim, é o personagem interpretado pelo ator Guilherme Magon que vem à mente de quem passa por lá.
Rua no litoral de São Paulo homenageia Leonardo Roitman
Reprodução/Google Maps
O verdadeiro Roitman foi um conhecido militante sindical, que se tornou presidente do Sindicato dos Empregados na Administração dos Serviços Portuários. Ele ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1945, ano em que foi eleito vereador — mas foi impedido de assumir o cargo.
Em 2014, a Câmara Municipal de Santos promoveu a devolução simbólica dos mandatos de ex-prefeitos e vereadores cassados na época. “Por uma questão de reparação, de respeito à história, de repúdio à repressão e de resgate da memória”, consta nos autos.
O nome de Roitman estava entre os 14 parlamentares “cassados pelo Governo Dutra na véspera da posse”. “O mais votado deles, Leonardo Roitman, era tido como futuro virtual prefeito de Santos”, diz o comunicado da solenidade.
Fonte: Casa Vogue
Arquitetura
Campeã olímpica expõe drama ao colocar mansão de R$ 6,4 milhões à venda nos EUA | Casa Vogue Estate

A campeã olímpica e o marido, Carlo Farina, compraram o casarão em 2022. Em agosto deste ano, o casal anunciou a separação — motivo que reforçou a decisão de vender a propriedade. O terreno tem 1,3 acre, e a mansão de 560 m², em estilo italiano, data de 1925. O imóvel possui cinco quartos, cinco banheiros, uma fonte no jardim e uma ampla área externa — que, segundo Oksana, “poderia ser transformada em uma pista de patinação no gelo”.
Arquitetura
Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci

![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 1 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26c1/c767/8c00/0197/a49e/newsletter/A_2E7A1192.jpg?resize=640%2C426&ssl=1)
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Fotografia de Exterior, Concreto](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26be/c767/8c00/0197/a497/newsletter/A_2E7A1106.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Pavilhão Biblioteca do Quilombo da Gamboa foi erguido a partir de oficinas de construção, no modelo de um canteiro experimental, como parte do projeto Moradia Comum_Etapa 1: Chão, financiado pelo edital de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (ATHIS CAU RJ), com foco na disseminação da cultura arquitetônica.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 2 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26bf/c767/8c00/0197/a49a/newsletter/A_2E7A1147.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 3 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26be/c767/8c00/0197/a499/newsletter/A_2E7A1124.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
As oficinas se voltaram à construção de um espaço coletivo na ocupação, no qual já ocorriam diversos tipos de atividades culturais abertas ao público e também as dinâmicas das famílias do Quilombo. O projeto de arquitetura foi elaborado após debate coletivo sobre o programa do espaço e as soluções arquitetônicas mais adequadas no âmbito de um projeto participativo e educativo, além da análise de projetos similares na América Latina, com a participação sobretudo de mulheres que moram em ocupações da região.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 11 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26c2/c767/8c00/0197/a4a4/newsletter/planta_baixa.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
O objetivo, além da construção do pavilhão, era experimentar diferentes materiais que pudessem compor o repertório construtivo das mulheres que autoconstroem suas casas em ocupações na área central do Rio de Janeiro, apresentando materiais de baixo custo e baixa manutenção como o tijolo estrutural de cerâmica e a estrutura em eucalipto roliço como alternativas para a construção padrão de concreto e alvenaria de tijolo furado.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 4 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26c0/c767/8c00/0197/a49c/newsletter/A_2E7A1168.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
O Moradia Comum, a partir de uma atuação contra hegemônica, busca a coprodução de espaços comunitários no território da Pequena África, legitimando e reconhecendo a autenticidade dos espaços elaborados por não arquitetos, cujas dinâmicas espaciais, por sua vez, colabora para nossa prática no campo da arquitetura e urbanismo.
![Pavilhão Biblioteca Quilombo da Gamboa / Moradia Comum [Lanchonete <> Lanchonete]: Amanda Arcuri + Danilo Filgueiras + Gabriel Martucci - Imagem 5 de 15](https://i0.wp.com/images.adsttc.com/media/images/68d5/26bf/c767/8c00/0197/a49b/newsletter/A_2E7A1129.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
Fonte: Archdaily
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