Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos" | ArchDaily Brasil

Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos" | ArchDaily Brasil

Guardar no Meu ArchDailyPavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos"   Imagem 1 de 6Vizinhos, Karin Sander, Philip Ursprung, Pavilhão Suíço, 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia, 2023. Imagem © KS 2023

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O projeto da Suíça para seu pavilhão nacional na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura-La Biennale di Venezia terá curadoria de Karin Sander e Philip Ursprung para explorar as relações territoriais dentro do Giardini de La Biennale. Com o título Vizinhos, o projeto se concentra na proximidade espacial e estrutural entre o Pavilhão Suíço e seu vizinho venezuelano. Ao transformar a própria arquitetura na exposição, o projeto também destaca a ligação entre os arquitetos das duas estruturas: o suíço Bruno Giacometti (1907 – 2012) e o italiano Carlo Scarpa (1906 – 1978). A exposição ficará aberta de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.

Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos"   Imagem 2 de 6Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos"   Imagem 3 de 6Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos"   Imagem 4 de 6Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos"   Imagem 5 de 6Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema Vizinhos   Mais Imagens+ 1

O Pavilhão Suíço, projetado por Bruno Giacometti, foi inaugurado em junho de 1952. Quatro anos depois, o Pavilhão Venezuelano, projetado por Carlo Scarpa, foi construído em suas imediações. Ambos os arquitetos foram forçados a projetar seus edifícios em torno de plátanos protegidos, forçando as duas estruturas a se encontrarem a uma curta distância uma da outra.

Guardar no Meu ArchDailyPavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos"   Imagem 3 de 6Pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2018. Cortesia da imagem de Pro Helvetia

Os curadores têm o objetivo de explorar esta relação de longa data, porém negligenciada. Eles reconhecem que as estruturas, formando um conjunto de “excepcional qualidade arquitetônica e escultural”, são concebidas separadamente devido às suas funções representativas. Através de suas intervenções, os curadores pretendem misturar as fronteiras com os meios artísticos e, com eles, as demarcações e convenções especiais, culturais e políticas de representação nacional. Reconhecem que se trata de um “gesto utópico”, mas as condições especiais no local permitem este tipo de interpretação e abrem espaço para um novo ponto de vista.

Karin Sander é artista e professora de Arte e Arquitetura, e Philip Ursprung é professor de História da Arte e Arquitetura, ambos na ETH Zurich. Para seu projeto “Vizinhos”, Sander e Ursprungr são assistidos pelo gerente curatorial Sassa Trülzsch, pelo líder do projeto Tobias Becker e pelo pesquisador Berit Seidel. A exposição no pavilhão suíço também será acompanhada por um livro com ensaios e fotografias, e um programa paralelo de painéis de discussão.

Guardar no Meu ArchDailyPavilhão da Suíça na Bienal de Veneza 2023 explora as relações territoriais com tema "Vizinhos"   Imagem 4 de 6Philip Ursprung e Karin Sander. Imagem © Saskja Rosset

Ao invocar a herança arquitetônica de Bruno Giacometti e Carlo Scarpa e a história estrutural da Bienal, Karin Sander e Philip Ursprung estão explorando a arquitetura como sua própria forma de trabalho e de relacionamento. Sua intervenção artística oferece uma nova forma de exibir a arquitetura. – Philippe Bischof, diretor da Pro Helvetia

Outros países anunciaram recentemente seus curadores e selecionaram temas de exposições, todos seguindo o tema geral da bienal, “Laboratório do Futuro“, definido pela curadora Lesley Lokko. O Pavilhão do Taiwan se propôs a explorar a inteligência embutida nas paisagens do país; os curadores italianos estão organizando uma série de exposições menores para apresentar as particularidades do contexto italiano, enquanto o Pavilhão dos Países Nórdicos, com curadoria de Joar Nango, traz um fragmento da cultura indígena Sámi para Veneza.

Arquitetura