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A Procuradoria-Geral da República afirmou ser favorável à abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal contra o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) por ter agredido com um tapa o seu colega Messias Donato (Republicanos-ES).
O parecer da PGR, assinado pelo vice-procurador-geral Hindeburgo Chateaubriand, chegou ao gabinete do ministro Cristiano Zanin, relator do caso, nesta terça-feira 3. Agora, cabe ao magistrado instaurar ou não a investigação.
A agressão aconteceu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara, em dezembro. A CartaCapital, Quaquá disse disse que a confusão ocorreu após ser chamado de “ladrão” pelo deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG).
Ele também afirmou não tolerar o comportamento de bolsonaristas contra Lula. “Se me agredir, eu agrido eles. Os bolsonaristas estão acostumados a querer dar uma de machão e bater nos outros. Comigo a porrada canta“, acrescentou.
Os vídeos que circularam à época nas redes sociais mostram um tumulto no plenário da Câmara e o deputado petista indo para a frente de Donato, sem que outros parlamentares pudessem impedi-lo. Agentes da Polícia Legislativa precisaram intervir para evitar novos conflitos.
No parecer enviado ao Supremo, a PGR ainda pediu que o YouTube seja obrigado a manter um vídeo que registra a agressão. Além disso, solicita que a Corte notifique Quaquá para, caso deseje, apresentar explicações sobre o caso em até 15 dias.
A reportagem procurou Washington Quaquá para comentar o assunto, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.
