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Previsão do IPH/Ufrgs reafirma cheia duradoura do Guaíba

Previsão do IPH/Ufrgs reafirma cheia duradoura do Guaíba



Os cenários de previsão para o Rio Guaíba apontam para uma cheia duradoura, e novas elevações de níveis, acima dos 5 metros, conforme aponta as previsões do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Essa elevação, que poderá atingir em torno de 5,4m, é resultado das chuvas que caíram no Estado e atuação do Vento Sul. As informações foram publicadas no portal do Instituto.

A última medição do Guaíba, registrada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Agência Nacional de Águas (ANA), às 14h15min desta segunda-feira (13), registrava 4,94m. O pico ocorreu no domingo (5), em 5,35 m. Após esse período ocorreu uma diminuição lenta até até chegar à 4,56m no sábado (11). Desde o último domingo (12), o lago apresenta repiques, com elevação de mais de 20 cm na madrugada e manhã desta segunda (13).

O IPH considerou a principal preocupação no momento a nova elevação de níveis, Segundo o órgão, esse valor, se concretizado, terá seu pico entre segunda-feira (13) e terça-feira (14). Após isso, deve ocorrer redução das águas, que podem atingir níveis abaixo ou em torno dos 4m somente entre a próxima quarta-feira e quinta-feira (23).

A situação ocorre após precipitação de mais de 150mm, chegando a 250mm em alguns casos, nas regiões das bacias do Taquari, Sinos, Caí e Jacuí, os quais tiveram aumento para níveis elevados.

A previsão meteorológica do Instituto de Pesquisa, para as próximas 24h e 3 dias, é de pouca chuva, com maiores acumulados no nordeste do Estado, e acumulados maiores, de cerca de 70mm em grande parte do Estado a partir de sexta-feira (17).

Por esse motivo, o IPH recomendou manter a atenção nas áreas de risco incluindo as que apresentaram diminuição de nível, assim como à população afetada. Além disso, também houve recomendação de ações imediatas para reestabelecimento de infraestruturas e manutenção de serviços essenciais como o saneamento básico



Fonte: Jornal do Comércio

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