Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças | ArchDaily Brasil

Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças | ArchDaily Brasil

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 1 de 22Espaço público Tapis Rouge em um bairro informal no Haiti / Emergent Vernacular Architecture (EVA Studio). Foto: © Etienne Pernot du Breuil

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A arquitetura é capaz de reconciliar o sentido de pertencimento e dignidade espacial. Além de projetar equipamentos habitacionais ou de cultura, abordar o espaço público em comunidades que habitam espaços vulneráveis também é urgente e necessário para brindar uma infraestrutura digna que traga qualidade de vida à população. Por isso, reunimos sete intervenções em territórios marginalizados que demonstram o potencial de transformação que pode surgir a partir do espaço.

Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 2 de 22Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 3 de 22Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 4 de 22Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 5 de 22Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Mais Imagens+ 17

Nos projetos, surgem distintos exemplos de participação coletiva no decorrer do processo, a formação de pessoas da comunidade que ajudam em sua construção, assim como a reciclagem não apenas de elementos do contexto, como também de materiais apropriados para a própria execução do espaço. Abaixo, veja sete intervenções que trouxeram novos significados e lugares que propiciam o encontro, lazer e saúde da população.

Parque em Arroyo Xicoténcatl / Taller Capital

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Quando o arquiteto desenha para comunidades: 9 equipamentos culturais

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 3 de 22Parque em Arroyo Xicoténcatl / Taller Capital. Foto: © Rafael Gamo

“Depois que a equipe de projeto visitou e entendeu a necessidade premente da comunidade por espaços públicos e recreativos, bem como vislumbrou a enorme quantidade de detritos que enchiam o canal, uma mudança drástica no programa foi proposta: colocar os detritos em plataformas para criar espaços de esportes e recreação que ligassem os dois lados do córrego, como consequência de ações já iniciadas pela comunidade, onde esse material foi utilizado para fazer um campo de futebol simples.(…) Com o llantimuro, um sistema construtivo local e vernacular que recicla pneus, foram construídos retentores que estruturaram a intervenção através de uma geometria clara, focada na minimização de declives e na criação de acessibilidade universal.”

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 20 de 22Corte – Parque em Arroyo Xicoténcatl / Taller CapitalGuardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 8 de 22Parque em Arroyo Xicoténcatl / Taller Capital. Foto: © Gabriel Félix

Espaço público Tapis Rouge em um bairro informal no Haiti / Emergent Vernacular Architecture (EVA Studio)

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 6 de 22Espaço público Tapis Rouge em um bairro informal no Haiti / Emergent Vernacular Architecture (EVA Studio). Foto: © Gianluca Stefani

“O projeto em si é inerentemente orientado para a comunidade e compreende o espaço público como um terreno antropológico a partir do qual a identidade e as relações sociais crescem. Através de uma abordagem participativa e colocando o envolvimento da comunidade no centro do processo de projeto, este espaço público visa dar poder transformador a uma comunidade e proporcionar aos moradores um sentimento de pertencimento, identidade e orgulho. O objetivo era criar um ambiente mais seguro e mais limpo, o que ajudaria a reduzir o crime, a violência e o comportamento antissocial na área.”

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 19 de 22Corte – Espaço público Tapis Rouge em um bairro informal no Haiti / Emergent Vernacular Architecture (EVA Studio)Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 7 de 22Espaço público Tapis Rouge em um bairro informal no Haiti / Emergent Vernacular Architecture (EVA Studio). Foto: © Gianluca Stefani

Parque Fresnillo / Rozana Montiel | Estudio de Arquitectura + Alin V. Wallach

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 11 de 22Parque Fresnillo / Rozana Montiel | Estudio de Arquitectura + Alin V. Wallach. Foto: © Jaime Navarro

“Reciclamos um canal pavimentado de águas negras e o transformamos numa praça de lazer dentro de uma unidade habitacional.O canal tinha uma grande barreira: uma ponte inacessível que bloqueava o canal, trabalhamos com a ideia de fazer algo mais que uma ponte, tendo como resultado uma conexão universalmente acessível com brinquedos integrados e uma esplanada abaixo, transformando o espaço num lugar de encontros e com iluminação noturna. Também reconstruímos as ladeiras do canal para que funcionassem como uma área de descanso, um foro e uma área de jogos com escadas e taludes. A ponte, o piso e os declives que desenhamos estão equipados com um programa multifuncional.”

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 18 de 22Croquis – Parque Fresnillo / Rozana Montiel | Estudio de Arquitectura + Alin V. WallachGuardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 4 de 22Parque Fresnillo / Rozana Montiel | Estudio de Arquitectura + Alin V. Wallach. Foto: © Sandra Pereznieto

Reabilitação Urbana de Alto de Bomba / OUTROS BAIRROS

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 10 de 22Reabilitação Urbana de Alto de Bomba / OUTROS BAIRROS. Foto: Cortesia de Ângelo Lopes

“As melhorias físicas centram-se, por isso, na contenção de encostas, novos caminhos de drenagem, construção de novas redes de esgoto e de abastecimento de água, pavimentação de ruas, muros de pedra e escadas de acesso a cotas superiores. Paralelamente, a ativação do espaço público permitiu, no caso específico da fase 2, realizar uma experiência de calcetamento com um grupo de dez mulheres que, após formadas, realizou a pavimentação de toda a obra.”

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 17 de 22Corte – Reabilitação Urbana de Alto de Bomba / OUTROS BAIRROSGuardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 2 de 22Reabilitação Urbana de Alto de Bomba / OUTROS BAIRROS. Foto: © Marcelo Londoño

Praça da Saudade / Natureza Urbana

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 9 de 22Praça da Saudade / Natureza Urbana. Foto: © Meireles Junior

“Antes caracterizada por um grande cimentado e carente de verde, a praça ganhou morrotes para ampliar a vegetação, arquibancada em alvenaria e espaço para floristas, que agora atendem aos visitantes do cemitério com mais estrutura. Foram criadas coberturas de madeira lamelada colada, proveniente de reflorestamento. Tanto nos elementos de cobertura quanto no restante do espaço, há uma estética fluída, referência estética aos Lençóis Maranhenses.”

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 22 de 22Corte – Praça da Saudade / Natureza UrbanaGuardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 5 de 22Praça da Saudade / Natureza Urbana. Foto: © Meireles Junior

Pomar Comunitário, Parque Esmeralda / CAW Arquitectos

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 12 de 22Pomar Comunitário, Parque Esmeralda / CAW Arquitectos. Foto: © Rodrigo Werner

“De aterro sanitário a pomar no deserto. Originalmente, o terreno correspondia a um pequeno barranco que, por mais de 40 anos, foi aterrado por lixo e entulho. (…) Dentro destes bosques, o projeto contempla circulações acessíveis, pequenos pontos de encontro e hortas comunitárias que reúnem 2 bairros há décadas separados pelo aterro. Desta forma, o parque é composto por um tecido delicado entre zonas de cobertura vegetal alta, zonas intermédias de vegetação baixa e zonas programáticas mais expostas (com caminhos), isto alternadamente, tal como ocorre no horto da região.”

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 21 de 22Planta – Pomar Comunitário, Parque Esmeralda / CAW ArquitectosGuardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 13 de 22Pomar Comunitário, Parque Esmeralda / CAW Arquitectos. Foto: © Rodrigo Werner

Praça da Árvore / Lazo Arquitetura e Urbanismo

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 14 de 22Praça da Árvore / Lazo Arquitetura e Urbanismo. Foto: © Pedro Celso

“O projeto teve início junto à comunidade, a partir de oficinas no local com o envolvimento das crianças e da rede que as cerca. (…) A transformação do projeto inclui revisões no traçado que sugerem o reuso de áreas de piso existentes e o resgate de sistemas naturais – com materiais, solo e plantio de árvores – que tornem a execução do projeto menos complexa e mais barata. A partir disso, foi possível manter a fonte-seca e a topografia lúdica, sem prejudicar as expectativas já deixadas no local.”

Guardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 16 de 22Cortes – Praça da Árvore / Lazo Arquitetura e UrbanismoGuardar no Meu ArchDailyQuando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças   Imagem 15 de 22Praça da Árvore / Lazo Arquitetura e Urbanismo. Foto: © Morgana Nunes

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