Guardar no Meu ArchDailyCortesia de Stefano Boeri Architetti
- Escrito por Maria-Cristina Florian | Traduzido por Walter Gagliardi
- Novembro 18
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O escritório Stefano Boeri Architetti, juntamente com uma equipe multidisciplinar que inclui nomes como ARUP, Fabio Novembre e Balich Wonder Studio, revelou o projeto para o novo estádio de Milão, chamado International Forest Stadium. O projeto, localizado no distrito de San Siro, foi apresentado ao público por ocasião do concurso anunciado em 2019 pelas equipes do Inter e do Milan. O estádio é concebido como parte integrante do sistema “Distrito de esporte e lazer”, um extenso masterplan de mais de 800 hectares, planejado para transformar San Siro em um centro de excelência na cena do esporte europeu.
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Um elemento central do projeto é a mudança da localização do túnel Patroclus, um esforço que permitiria que o novo estádio fosse construído em meio a um parque urbano de 4,5 hectares, ficando a uma distância adequada das residências previstas para a área. O projeto foi concebido para incluir serviços públicos e semipúblicos, além de instalações para esportes. Escritórios, um hotel, centros de conferências e espaços comerciais, são alguns desses serviços e todos tem o objetivo de proporcionar o uso misto da área e incentivar o uso contínuo do edifício.
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A característica mais marcante deste estádio é dada pelo conceito de floresta, em que árvores e vegetação abundante envolvem o campo e as arquibancadas, integrando a natureza e a paisagem urbana à experiência do futebol. O edifício foi projetado para ter 5.700 metros quadrados de telhados verdes horizontais, 7.000 metros quadrados de fachadas verdes com 3.300 árvores e 56.300 arbustos de 70 espécies diferentes. Espera-se que esta “floresta urbana” absorva 162 toneladas de CO2 por ano, ajude a limpar o ar, absorva a poeira e reduza as temperaturas localmente, ou seja, o efeito de ilha de calor. As superfícies fotovoltaicas e o estudo cuidadoso da gestão da água e dos resíduos completam a imagem de uma arena autossuficiente em energia e amigável ao meio ambiente.
Dentro do estádio, a distribuição interna é ditada pelo fluxo de espectadores, funcionários, atletas, visitantes e VIPs. Cada categoria de usuários possui espaços e caminhos separados para que a organização interna seja acessível e de fácil orientação. Algumas das funções dentro do estádio são projetadas para serem acessíveis à comunidade local, incluindo áreas comerciais, espaços de museus, academias, bares e restaurantes. A pista de corrida localizada no nível superior oferece aos usuários um local para caminhar e treinar. A Torre de Luz, marco luminoso dos times milaneses, muda de cor conforme o time em campo, enfatizando o modelo “Um estádio para dois”.
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O parque ao redor foi projetado para homenagear a história do atual Estádio Meazza. Por isso, o projeto inclui um memorial aberto ao público, onde histórias, lendas e memórias podem ser recolhidas e compartilhadas. Esta iniciativa, juntamente com a relação renovada entre o estádio e a natureza e a integração das funções públicas, visa transformar a nova arena em um novo marco para a vivência da arquitetura esportiva na cidade.
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Créditos:
- Design de Interiores: Fabio Novembre
- Projeto Estrutural, Instalações Prediais, Sustentabilidade, Design da Arquibancada: ARUP
- Paisagismo: Michel Desvigne Paysagiste
- Agronomia: Studio Laura Gatti
- Design de Exibição: Balich Worldwide Shows
- Projeto Gráfico: 46xy – Mario Piazza, TOMOTOM
- Esporte e Lazer SPA
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