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TRE-PR retoma julgamento que pode cassar Moro; placar está 1 a 1

TRE-PR retoma julgamento que pode cassar Moro; placar está 1 a 1


O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) retomou, nesta segunda-feira (8), o julgamento das ações que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR).

O placar está empatado em um a um. A análise foi suspensa na quarta (3) por um pedido de vista da desembargadora Cláudia Cristina Cristofani. Ela será a primeira a votar na sessão de hoje.

Além do voto da desembargadora, ainda faltam as manifestações de:

  • Julio Jacob Junior,
  • Anderson Ricardo Fogaça,
  • Guilherme Frederico Hernandes Denz,
  • e Sigurd Roberto Bengtsson.

Moro é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

As ações foram movidas pelo PL e pela federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV.

O relator, desembargador Luciano Falavinha, votou para rejeitar o pedido de cassação, a favor da absolvição de Moro.

O segundo a votar, José Rodrigo Sade, divergiu e foi a favor da condenação de Moro, o que levaria à cassação de seu mandato e o deixaria inelegível até 2030, sendo necessária uma nova eleição para a escolha de um senador substituto.

Argumento contra cassação

Para Falavinha, não ficou configurado abuso de poder econômico por Moro na sua pré-campanha ao Senado pelo Paraná. Na sua opinião, essa não era uma etapa necessária de ser realizada para tornar o nome de Moro popular, citando que ele teve, por exemplo, um boneco no Carnaval de Olinda (PE).

Argumento pela cassação

Segundo Sade, o volume total de gastos feitos em todo o período da pré-campanha de Moro foi muito superior aos dos seus concorrentes no Paraná, beneficiando o senador. “Não é possível apagar os caminhos que Moro percorreu”, acrescentou. Para o desembargador, é irrelevante para a análise do abuso se Moro tinha desde antes a intenção de concorrer ao Senado. Ele também rejeitou a compreensão do relator, de que só os atos que Moro fez no Paraná teriam potencial de beneficiar sua candidatura.

Mais sessões, se necessário

O julgamento pode não terminar nesta segunda-feira. O TRE-PR também reservou o dia 9 para uma nova sessão para análise do tema caso seja preciso.



Fonte: CNN Brasil

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