O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta sexta-feira 17 ser “natural” uma troca no comando da Petrobras, por se tratar de uma companhia estratégica para o País. Segundo ele, o chefe da empresa é “quase um ministro” e deve ter uma relação próxima com o presidente da República.
Na última terça 14, Lula (PT) decidiu demitir Jean Paul Prates e indicou para o cargo a engenheira Magda Chambriard. Foi uma vitória para os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), e da Casa Civil, Rui Costa (PT), que defendiam a saída do ex-senador.
“Eu sabia da intenção de troca no comando da Petrobras desde que os rumores noticiados por vocês se revelaram”, disse Haddad a jornalistas. “Mas eu próprio não participei. Uma coisa é você opinar e falar o que pensa, outra coisa é escolha do nome. Aí é uma escolha do presidente da República.”
O responsável pela área econômica também negou ter havido influência de ministros na decisão de Lula e defendeu o modo como o presidente lida com a Petrobras.
“Todas as vezes que eu vi o presidente comandar o País, a Petrobras cresceu em lucro, dividendos, patrimônio, pesquisa, prospecção e abrangência”, completou Haddad.