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Valor do aluguel de imóveis residenciais sobe 13,35% na Capital

Valor do aluguel de imóveis residenciais sobe 13,35% na Capital



Os preços dos imóveis residenciais disponíveis para locação em Porto Alegre registraram elevação de 13,35% nos últimos 12 meses terminados em março, estabelecendo um recorde de valorização nos últimos 10 anos. Em 2014, o índice foi de 10,82%. Os dados constam em relatório do Sindicato da Habitação do Estado (Secovi-RS).Os bairros com o metro quadrado mais valorizado são Três Figueiras (R$ 47,82), Vila Assunção (R$ 41,83), Belém Novo (R$ 40,36), Auxiliadora (R$ 36,39) e Bela Vista (R$ 35,86). Já os valores mais acessíveis são liderados por Rubem Berta (R$ 16,85), Jardim Sabará (R$ 17,52), Aberta dos Morros (R$ 17,66), Navegantes (R$ 18,01) e Protásio Alves (R$ 18,18).Para o presidente do Secovi-RS, Moacyr Shukster, o resultado da pesquisa não deve ser motivo de preocupação, uma vez que se trata de um ajuste do mercado. “Os preços dos aluguéis estavam defasados há bastante tempo e agora começaram a deslanchar”, ameniza. O dirigente aposta num aquecimento ainda maior do mercado imobiliário para locação nos próximos meses Shukster, o que deve impactar ainda mais nos valores de locação. A pesquisa do Secovi-RS também apontou retração na oferta geral de imóveis para locação na capital gaúcha. No acumulado de 12 meses, a disponibilidade de unidades caiu 19,21%. Já nos imóveis comerciais, a pesquisa indicou que a oferta cresceu 1,80% no mesmo período. Neste mesmo tipo de empreendimento, houve uma desaceleração de 0,25% nos preços da locação. Em 10 anos, a maior alta registrada para esse segmento foi em 2015, quando atingiu valorização de 11,20%. A maior baixa ocorreu em 2020, auge da pandemia, em queda de 4,15%.Pelo levantamento do Secovi-RS, algumas causas possíveis para esse cenário no mercado ficam, por exemplo, para a Lei da Oferta e da Procura, com uma baixa nos estoques imobiliários impulsionando as valorizações. Nesse quesito, a Selic ainda em nível alto encarece o custo do crédito para a compra do imóvel, o que leva a uma maior demanda pelas locações. Outro fator que também impacta na demanda é o maior nível de emprego no País, uma das principais exigências das imobiliárias para quem deseja alugar.

Os preços dos imóveis residenciais disponíveis para locação em Porto Alegre registraram elevação de 13,35% nos últimos 12 meses terminados em março, estabelecendo um recorde de valorização nos últimos 10 anos. Em 2014, o índice foi de 10,82%. Os dados constam em relatório do Sindicato da Habitação do Estado (Secovi-RS).
Os bairros com o metro quadrado mais valorizado são Três Figueiras (R$ 47,82), Vila Assunção (R$ 41,83), Belém Novo (R$ 40,36), Auxiliadora (R$ 36,39) e Bela Vista (R$ 35,86). Já os valores mais acessíveis são liderados por Rubem Berta (R$ 16,85), Jardim Sabará (R$ 17,52), Aberta dos Morros (R$ 17,66), Navegantes (R$ 18,01) e Protásio Alves (R$ 18,18).
Para o presidente do Secovi-RS, Moacyr Shukster, o resultado da pesquisa não deve ser motivo de preocupação, uma vez que se trata de um ajuste do mercado. “Os preços dos aluguéis estavam defasados há bastante tempo e agora começaram a deslanchar”, ameniza. O dirigente aposta num aquecimento ainda maior do mercado imobiliário para locação nos próximos meses Shukster, o que deve impactar ainda mais nos valores de locação.
A pesquisa do Secovi-RS também apontou retração na oferta geral de imóveis para locação na capital gaúcha. No acumulado de 12 meses, a disponibilidade de unidades caiu 19,21%. Já nos imóveis comerciais, a pesquisa indicou que a oferta cresceu 1,80% no mesmo período. Neste mesmo tipo de empreendimento, houve uma desaceleração de 0,25% nos preços da locação. Em 10 anos, a maior alta registrada para esse segmento foi em 2015, quando atingiu valorização de 11,20%. A maior baixa ocorreu em 2020, auge da pandemia, em queda de 4,15%.
Pelo levantamento do Secovi-RS, algumas causas possíveis para esse cenário no mercado ficam, por exemplo, para a Lei da Oferta e da Procura, com uma baixa nos estoques imobiliários impulsionando as valorizações. Nesse quesito, a Selic ainda em nível alto encarece o custo do crédito para a compra do imóvel, o que leva a uma maior demanda pelas locações. Outro fator que também impacta na demanda é o maior nível de emprego no País, uma das principais exigências das imobiliárias para quem deseja alugar.



Fonte: Jornal do Comércio

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