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Política

Alckmin diz que Lula é ‘candidato natural’ para 2026 e alega ser cedo para decidir sobre chapa

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o “candidato natural” à presidência em 2026 é o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva. Questionado se deve repetir a chapa com o petista no ano que vem, Alckmin disse que ainda é cedo para uma decisão, mas pontuou estar contente à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

“O candidato natural à Presidência da República é o presidente Lula. O candidato natural a prefeito na reeleição é o prefeito; a governador, é o governador, quando pode; a presidente, é o presidente”, disse Alckmin, em entrevista à rádio Itatiaia nesta quarta-feira, 23, citando que Lula também desponta como candidato favorito ao cargo em 2026.

E completou: “Em relação a chapa [com Lula em 2026], é cedo ainda, mas quero dizer que estou muito feliz fazendo o que estou fazendo. O presidente, além da vice-presidência, me deu oportunidade do MDIC, gosto de trabalhar e nosso país é fascinante.”

Na entrevista, Alckmin disse não ver “preocupação” com uma possível reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Ele era o presidente da República, estava no exercício do cargo, gastou 3% do PIB para se reeleger e perdeu a eleição, imagina fora do governo”, comentou o vice-presidente.

Leia Também: Bolsonaro participa de live em hospital e diz que terá alta na segunda-feira



Fonte: Notícias ao Minuto

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Câmara reage a STF e entra com ação para levar caso Ramagem ao plenário

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta terça-feira (13) que a Casa entrou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para levar caso do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) para o plenário da corte.

A declaração foi feita após o fim do julgamento do STF que derrubou a manobra dos parlamentares por brecha que beneficiaria outros réus no caso da tentativa de golpe, além de Ramagem.

“Ingressamos nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal com uma ação para que prevaleça a votação pela suspensão da ação penal contra o deputado Delegado Ramagem (PL-RJ)”, disse Motta no X.

“Por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), a ser julgada pelo plenário do STF, esperamos que os votos dos 315 deputados sejam respeitados. A harmonia entre Poderes só ocorre quando todos usam o mesmo diapasão e estão na mesma sintonia”, completou.

Motta vinha dizendo em conversas reservadas querer agir com responsabilidade para evitar um atrito entre os Poderes, mas ressalta que foram mais de 315 votos a favor da medida que paralisa uma ação penal contra o parlamentar. Por isso, dizia buscar dar uma resposta aos pares.

Ele está nesta semana nos Estados Unidos e participará, em Nova York, de um fórum de discussões com empresários organizado pelo Lide e de outro preparado pelo Esfera Brasil.

Motta tem sido cobrado, sobretudo pela oposição, a defender a posição do Parlamento no caso.

A Câmara aprovou na semana passada um projeto para suspender a ação penal contra Ramagem na investigação sobre a trama golpista de 2022, abrindo também brecha para tentar atingir todo o processo relativo ao caso e beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foram 315 deputados a favor e 143 contra, numa derrota para o governo Lula (PT), que não conseguiu brecar a matéria.

O STF já havia notificado à Câmara o entendimento da Corte de que a abrangência total da medida seria constitucional. Então, a Primeira Turma do Supremo derrubou no final de semana os efeitos do projeto, por 5 a 0, a decisão da Câmara.

Os deputados alegam que paralisar a ação é uma prerrogativa deles já que Ramagem é deputado. Os ministros do STF, por sua vez, entendem que esse entendimento só deve ser aplicado quando se trata de crimes cometidos após a diplomação dos parlamentares.

No caso de Ramagem, acusado de ter atuado para impedir a posse de Lula, o crime teria ocorrido antes de ele tomar posse como deputado.

A aprovação da medida na Câmara abriu caminho para o trancamento de processos contra outros parlamentares no STF (Supremo Tribunal Federal). O PL pediu à Casa que também suspenda a ação contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP) pela suposta invasão hacker ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Com base nisso, também foi mencionada a possibilidade de solicitar a paralisação do processo contra o ex-ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil-MA), se confirmado o recebimento da denúncia contra ele pelo Supremo.

Juscelino foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) sob a acusação de desvio de emendas parlamentares, o que levou à queda dele do ministério do governo Lula (PT).



Fonte: Notícias ao Minuto

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Prefeito de Sorocaba vira réu por suspeita de superfaturamento de R$ 11 milhões

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça de São Paulo tornou réus o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), o ex-secretário de Educação do município Márcio Carrara e a empresa Educateca em um processo que investiga o superfaturamento de R$ 11 milhões na compra de lousas digitais.

A ação movida pelo Ministério Público de São Paulo foi aceita nesta segunda-feira (12) pela Vara de Fazenda Pública de Sorocaba.

Em nota, a gestão municipal disse que ainda não foi intimada, mas reiterou que “todas as contratações seguem rigorosamente os trâmites legais”.

A Educateca Importação e Exportação de Informática e Eletrônicos, empresa responsável pelos equipamentos, também disse que não foi notificada e afirmou que os contratos estão em conformidade com a lei.

Em 2021, a prefeitura firmou o contrato com a empresa para aquisição de 1.188 lousas digitais pelo valor de R$ 26.062 cada unidade.

Na ação, a Promotoria destacou que a cidade de Indaiatuba (SP) adquiriu itens semelhantes, da mesma marca e modelo, por R$ 16.700.

Considerando o valor total do contrato, de R$ 46,9 milhões, o Ministério Público considera que houve superfaturamento de mais de R$ 11 milhões pelo município.

Em dezembro de 2024, um parecer do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado paulista) constatou “potencial incompatibilidade do preço praticado com o mercado” na aquisição das lousas digitais.

“O valor unitário pago pela Prefeitura Municipal de Sorocaba para o mesmo item é 56% superior ao valor pago pela Prefeitura Municipal de Indaiatuba”, diz um trecho do documento.

O Ministério Público também pediu o bloqueio de bens dos acusados e o afastamento imediato de Márcio Carrara do cargo de chefe de gabinete da Secretaria de Relações Institucionais e Metropolitanas de Sorocaba, mas a Justiça não aceitou a solicitação.

O juiz Alexandre de Mello Guerra poderá rever o pedido, mas considerou que não ainda não há comprovação de que houve desperdício de bens e recursos financeiros que justifique o bloqueio dos bens dos acusados.

O magistrado também disse que o atual cargo ocupado por Carrera, em pasta distinta da Educação, não poderá interferir na lisura do processo.

Essa não é a primeira vez que o prefeito de Sorocaba se torna réu na Justiça. Conforme a Folha mostrou, Manga é investigado por improbidade administrativa em dois processos que tramitam no Tribunal de Justiça de São Paulo.

O primeiro apura suspeita de favorecimento em uma licitação de semáforos. No segundo, a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo acusa a prefeitura de superfaturamento na aquisição de kits de robótica, no valor de mais de R$20 milhões.

Em abril, Manga foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga suspeitas de fraudes na contratação da OS Iase (Organização Social Instituto de Atenção à Saúde e Educação) para administrar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde no município. Ele nega irregularidades.



Fonte: Notícias ao Minuto

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Articulação por candidatura de centro e direita não vai contra Bolsonaro, diz Temer

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A articulação liderada por Michel Temer (MDB) para unir governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura presidencial única nas eleições de 2026 não exclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo o próprio emedebista.

Conversas de Temer com os governadores Eduardo Leite (PSD-RS), Ratinho Junior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) irritaram os bolsonaristas que defendem a manutenção do nome do ex-presidente como potencial candidato, ainda que ele esteja inelegível.

Temer reage às críticas e diz que não esperava essa repercussão. Ele afirma que Bolsonaro “tem prestígio eleitoral” e que qualquer candidato à Presidência desse campo que se oponha ao ex-presidente teria dificuldades.

“Veja o caso do Tarcísio. Ele tem sido muito sábio. Ele é bolsonarista, não é desleal ao Bolsonaro, mas firmou uma identidade própria, sem se opor ao Bolsonaro. Ter a oposição do Bolsonaro não dá”, diz Temer.

O emedebista discute com os cinco governadores a elaboração de um programa para o país que estabeleça as prioridades do centro e da direita. Embora alguns políticos enxerguem na articulação o rótulo de uma terceira via, Temer aponta que o grupo não prescinde de Bolsonaro.

“Se Bolsonaro conseguir ser candidato, o que não parece fácil por enquanto, de repente esses governadores ligados a ele direta ou indiretamente podem apresentar um programa a ele”, afirma. “Eu não excluo ninguém. Eu excluo quem não tem programa.”

Nas últimas semanas, Temer se reuniu com Ratinho, Zema e Caiado para discutir o plano de elaboração de um programa e teve uma conversa por telefone com Leite. O ex-presidente também conversou com Tarcísio antes do embarque num voo para Nova York, onde os dois participam de eventos com outras autoridades.

Nos EUA, o governador paulista afirmou que era cedo para pensar em 2026 e que não existe direita sem Bolsonaro. “Falta um ano e pouco para a eleição, tenho que pensar agora em entregar resultado”, disse.

Ele fez a declaração depois que bolsonaristas manifestaram incômodo com as articulações de Temer.

O pastor Silas Malafaia disse que, ao conversar com governadores citados como possíveis candidatos ao Palácio do Planalto, o emedebista havia esquecido de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou Temer e apontou que o ex-presidente “tem liderança política, mas não tem qualquer liderança eleitoral”.

“É importante lembrar que o precedente das escolhas do Temer é muito ruim. Basta lembrar que, quando ele escolheu algo sozinho, escolheu pelo Alexandre de Moraes no Supremo [Tribunal Federal]. Está feito o convite para que o Temer caminhe conosco”, afirmou Flávio em entrevista ao jornal O Globo.

Temer argumenta que a conversa sobre a criação de um programa de centro e direita, batizada por ele de Movimento Brasil, deve ser feita de maneira independente da discussão sobre uma candidatura.

“Meu tema não é pessoa. Meu tema é programa, projeto para o país. Não nome contra nome, mas programa contra programa. Nada impede que o ex-presidente ofereça um programa para o país”, afirma. “No programa, tem que pensar no país, não tem que pensar no Bolsonaro.”

O emedebista classifica a irritação demonstrada por bolsonaristas em relação a sua proposta como um “sinal dos tempos”. “Você faz uma proposta decentíssima, de colocar projeto contra projeto, e o pessoal se irrita. Esse é o clima que se instalou no país.”

Embora admita que os governadores de direita não podem abrir mão dos vínculos com Bolsonaro, Temer afirma que a disputa concentrada entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) não é boa para o país.

O emedebista diz ter sido procurado por Zema, Ratinho e Caiado para conversar sobre o assunto. E que procurou ele próprio Leite e Tarcísio para que não se sentissem excluídos.

“Se cinco governadores se reunissem e fizessem um programa para o Brasil, de 30 ou 40 páginas, poderiam depois escolher alguém para ser candidato. Em vez de votar em nome, o eleitor poderia escolher um programa”, diz.

Para Temer, é preciso que o grupo trabalhe pela unidade. “Se quatro nomes forem candidatos, o chamado centro não opera”, afirma.

O ex-presidente diz que o programa que defende deve trazer diretrizes para a economia, como um teto de gastos e uma nova reforma da Previdência, que considera indispensável.

O plano, segundo ele, também passaria por educação e saúde, mas não deveria entrar em temas de costumes ou mesmo sobre a anistia para os envolvidos na trama golpista, que deveria permanecer a cargo do STF (Supremo Tribunal Federal).



Fonte: Notícias ao Minuto

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