Arquitetura
Casa Diógenes / DalArqui | ArchDaily Brasil

![]()
![]()
![]()
![]()

- Área:
510 m²
Ano:
2024
Fabricantes: Cristiana Bertolucci, Marquelon, REKA, Rosalin Marcenaria

Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto da Casa Diógenes foi desenvolvido em duas etapas, iniciado pela área externa. O cliente nos procurou com um desafio inicial: definir o melhor local para uma nova piscina. A partir dessa necessidade, nasceu a oportunidade de remodelar toda a área externa, criando um ambiente que valorizasse a convivência e o contato com a natureza.

O primeiro passo foi realocar a piscina para uma posição mais ensolarada, no canto do terreno, permitindo que o restante da área externa fosse transformado em um jardim amplo e vigoroso. O caminho que leva a piscina foi pensado com traçado orgânico, proporcionando uma experiência mais natural e agradável. A circulação em curvas foi muito bem vinda, também porque um dos filhos do casal é cadeirante.

A partir dessa reorganização espacial, desenvolvemos um pergolado multifuncional, que abriga lavabo, área gourmet, sala de jantar e sala de estar — concebida como uma sala no jardim. O objetivo era criar um ambiente que dialogasse com o interior da casa, tornando a área externa utilizada também no dia a dia, trazendo uma nova forma de habitar o espaço, conectada à natureza.

A transição entre o externo e o interno foi um ponto fundamental do projeto. Criamos aberturas amplas na sala de estar, permitindo que o pergolado e o interior se conectassem livremente.


A segunda etapa: transformando o interior. No ano seguinte, iniciamos a reforma dos espaços internos. A intervenção contemplou a sala principal, um ambiente multiuso que integra sala de estar/ TV, sala de jantar e piano/ bar, além do hall de entrada, estúdio de música, o piso superior, as áreas frontais e laterais da casa. Para unificar visualmente os espaços da sala, foi criada uma estante metálica branca, que percorre a parede principal conectada ao hall de entrada, funcionando como um eixo integrador do projeto.

Para sala intima ser mais acolhedora sob o pé-direito duplo, foi construído um forro ripado aéreo, baixando o pé direito. O forro remete ao pergolado externo, reforçando a continuidade entre os espaços. Outra solução marcante foi a parede curva em formato de “S”, onde instalamos uma floreira suspensa – com plantas nativas. Por isso o apelido carinhoso dado pelo cliente de Casa Babilônia. As folhagens crescem tanto para cima quanto para baixo, formando uma cortina verde que atravessa a sala.


Desafios e soluções. Na área externa, os principais desafios foram: a implantação cuidadosa da piscina pré-fabricada, a execução do piso orgânico com revestimento quadriculado, o desenvolvimento do pergolado estruturalmente leve, sem excessos de pilares, para manter a permeabilidade visual.

Já no interior, a complexidade do projeto envolveu a execução da floreira suspensa, a estruturação do forro ripado aéreo e a instalação da estante metálica, que precisou de atenção para manter sua leveza visual e funcionalidade.

Materiais e atmosferas. A materialidade do projeto reforça a conexão entre dentro e fora: lajotas cerâmicas (formatos diferentes) área externa e no hall de entrada, criando continuidade; tijolo de demolição, presente no pergolado e replicado em parte da sala, aquecendo o espaço interno; madeira natural, usada no pergolado, no mobiliário e no piso interno, garantindo harmonia entre os elementos; estante metálica branca, que adiciona um contraste frio e sofisticado à composição; texturas ricas, como a pintura Terracor granulada e o chapisco branco, que dialogam com as superfícies naturais; iluminação cênica, com predominância de luz indireta, valorizando as texturas e criando um jogo dinâmico entre luz e sombra; presença verde; muita planta integrada ao projeto, tanto na área externa quanto interna, criando frescor, movimento e um diálogo constante com a natureza. A floreira aérea, os jardins e a vegetação abundante fazem parte essencial da atmosfera da casa.

A Casa Diógenes é um exemplo de como a arquitetura pode respeitar a identidade original de um espaço, ao mesmo tempo em que ressignifica seus usos. A conexão fluida entre interior e exterior, a valorização do verde e o cuidado na escolha de materiais tornaram a casa mais acolhedora, portanto mais vivida, mais integrada e mais essencialmente lar.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Edifício Residencial Palazzo Paleiskwartier / Benthem Crouwel Architects

![]()
![]()
![]()
![]()


Descrição enviada pela equipe de projeto. Com o Palazzo, o escritório de arquitetura Benthem Crouwel conclui o Paleiskwartier, em ’s-Hertogenbosch — um edifício residencial robusto, acolhedor e aberto, que literalmente abraça a cidade. Encomendado pela BV Ontwikkelingsmaatschappij Paleiskwartier, o Palazzo representa o ápice de mais de três décadas de desenvolvimento urbano ao redor da Estação Central, uma área onde morar, trabalhar e conviver se integram de forma harmoniosa.

Devolvendo espaço à cidade – “O Residentieplein é um lugar vibrante, onde acontecem eventos e os moradores se encontram”, afirma Saartje van der Made, arquiteta e sócia do Benthem Crouwel Architects. “Nossa intenção era que o Palazzo ampliasse essa abertura. Por isso, o edifício não foi concebido como uma barreira, mas como um convite à cidade.” No lado sul, a fachada recua levemente em relação à torre, dando mais respiro e amplitude à praça. No centro dessa fachada, foi criada uma grande abertura — a Paleispoort — que conecta o jardim interno à praça. Uma ampla escadaria conduz da praça para o nível superior e pode funcionar como arquibancada durante eventos ou como terraço para os estabelecimentos ao redor. A escadaria é aberta a todos, integrando literalmente o edifício ao espaço público.

Um Jardim como uma Floresta Transparente – No coração do quarteirão encontra-se um jardim interno verde, concebido como uma “floresta transparente”: um espaço leve e aberto, com árvores e vegetação exuberante, onde os moradores podem se encontrar. Ao separar o bloco norte do restante do volume, o jardim se tornou maior e mais iluminado. A luz natural entra por três lados. O jardim não é apenas um espaço contemplativo, mas um ambiente externo plenamente funcional para todos — um lugar para permanecer, passear ou relaxar. A vegetação sobe por floreiras integradas e terraços em patamares até os andares superiores, criando uma paisagem tridimensional que conecta visualmente os espaços internos e externos.


Um Edifício Residencial Democrático – O Palazzo abriga 233 unidades para locação e para venda, em uma ampla variedade de tipologias — de estúdios compactos de 30 m2 a lofts espaçosos. “O objetivo era criar um edifício residencial democrático”, afirma Van der Made. “Um conjunto único em que todos os moradores, independentemente do tamanho ou do valor de suas casas, vivenciem a mesma qualidade de luz, vistas e ambiente.” O padrão especial de tijolos, com fiadas salientes, confere profundidade expressiva à fachada, como uma parede palaciana que ganha vida sob a luz do sol. Esse relevo contrasta com os caixilhos precisos das janelas e com a disposição intercalada de aberturas e varandas, dando a cada unidade uma identidade própria dentro do conjunto.

Um Edifício que ao Mesmo Tempo se Integra e se Destaca – Com suas três cores de fachada — vermelho, laranja e rosa suave — e o diálogo entre a alvenaria robusta e a cerâmica refinada, o Palazzo pertence à família arquitetônica do Paleiskwartier, mas mantém uma identidade própria. Nos pontos em que o edifício “toca a cidade” — como na Paleispoort e ao longo do embasamento norte — foi aplicado revestimento cerâmico. Essas peças levemente onduladas conferem à superfície uma qualidade suave, quase como uma cortina. Assim, o lado norte — normalmente percebido como fundos — transforma-se em uma frente marcante.


O Capítulo Final do Paleiskwartier – O Palazzo marca a conclusão de um distrito que simboliza conexão, transformação e qualidade urbana. “Dentro das diretrizes claras do arquiteto supervisor, buscamos liberdade e expressão”, afirma Van der Made. “O resultado é um edifício que respeita o conjunto, mas também acrescenta algo próprio — um bloco poderoso e estratificado que completa a cidade e a impulsiona para frente.”

.
.
.
.
.
Fonte: Archdaily
Arquitetura
Casa Binôme / gon architects

![]()
![]()
![]()
![]()


Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta casa é o resultado da transformação de um duplex de 80 m2 situado em um edifício de 1900 no bairro de Conde Duque, em Madri. Seu proprietário, Philippe — gestor de investimentos e admirador de arte, literatura e arquitetura — desejava reinventar seu lar sem deixar o bairro onde vivia há anos. O projeto nasce de sua vontade de permanecer no mesmo lugar, mas adequando a habitação a um modo de vida que alterna o convívio social com momentos de introspecção.

O estado original do apartamento apresentava diversos conflitos: uma compartimentação excessiva que dificultava a fluidez espacial, banheiros impessoais, uma cozinha desarticulada e uma varanda desvinculada do interior. No entanto, o principal problema era a escada existente, um volume monolítico de aço que obstruía a passagem de luz natural e gerava espaços residuais em uma habitação de proporções muito reduzidas.

A intervenção se articula em torno da reformulação do papel da escada na arquitetura doméstica contemporânea. Além de sua função circulatória, a nova escada é concebida como um elemento estrutural, funcional e simbólico, capaz de integrar usos, conectar espaços e transformar a experiência de habitar. Ela é realocada na parede leste da residência, liberando o andar e permitindo uma organização mais coerente e iluminada. Seu design, formado por degraus flutuantes de aço inseridos entre os pilares existentes, a transforma em um híbrido entre escada, móvel e prateleira. Esse gesto redefine a relação entre os dois andares e multiplica as possibilidades de uso: banco, prateleira, canto de leitura ou suporte expositivo.


O uso contínuo de cerâmica, inspirada nas tradicionais tomette francesas, estabelece um sutil diálogo com a origem de Philippe. Este piso, reinterpretado em um formato contemporâneo de grande tamanho, se estende tanto no interior quanto na varanda, diluindo os limites entre dentro e fora. A continuidade material reforça a ideia de um espaço único e fluido, onde os dois níveis são concebidos como uma única entidade doméstica.



Além disso, a incorporação de superfícies espelhadas em banheiros e quartos amplifica a luz natural e gera jogos ópticos que transformam a percepção do espaço, desmaterializando os limites e proporcionando uma sensação de leveza.

O projeto transforma um obstáculo funcional no coração do projeto. A escada deixa de ser um mero elemento de conexão para se tornar o centro cenográfico da vida cotidiana: um lugar habitável que articula a casa, suas luzes, seus percursos e suas pausas.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Apartamento Silvia & Diego / Jump Studios

![]()
![]()
![]()
![]()

- Área:
131 m²
Ano:
2023

Descrição enviada pela equipe de projeto. Para a renovação do apartamento de Silvia e Diego, localizado em uma esquina típica do bairro Eixample, em Barcelona, nos concentramos em transformar espaços estreitos e segmentados em áreas de estar abertas e interconectadas.


Para otimizar a circulação e aumentar a luz natural, encurtamos o corredor e adicionamos novas funcionalidades, integrando-o ao resto do apartamento. Removemos quatro paredes e colocamos a cozinha no centro do layout, o que nos permitiu criar áreas maiores.

As paredes e armários de madeira na cozinha enfatizam sua dupla função como espaço de transição e funcional. Como resultado dessas alterações, tanto os cômodos internos quanto os externos do apartamento parecem mais espaçosos e luminosos.

O layout histórico original do apartamento em forma de leque, o teto ornamentado e os mosaicos Nolla no piso orientaram muitas decisões do projeto. Ao introduzir novas cores e formas, estabelecemos um diálogo entre o passado e o presente.


A nova topografia do teto unifica diferentes alturas, adaptando-se às janelas e organizando novos elementos. A interação entre formas geométricas e cores ousadas visa realçar as qualidades espaciais existentes. O projeto também envolveu a restauração de todas as portas e janelas originais.

Fonte: Archdaily
-
Arquitetura6 meses atrásTerreiro do Trigo / Posto 9
-
Arquitetura6 meses atrásCasa EJ / Leo Romano
-
Arquitetura6 meses atrásCasa AL / Taguá Arquitetura
-
Arquitetura5 meses atrásCasa São Pedro / FGMF
-
Arquitetura5 meses atrásCasa Crua / Order Matter
-
Arquitetura5 meses atrásCasa ON / Guillem Carrera
-
Política7 meses atrásEUA desmente Eduardo Bolsonaro sobre sanções a Alexandre de Moraes
-
Construção7 meses atrás
PIB da construção deve crescer 2,4% em 2023, de acordo com Sinduscon-SP e FGV


