Arquitetura
Casa EJ / Leo Romano

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Descrição enviada pela equipe de projeto. A leve saliência do térreo desenha uma sutileza para a fachada, como se o solo cedesse um abraço à esquina. Os painéis são cortinas entre o público e o privado, permitindo que a casa suspire ou se feche, conforme o ritmo da vida.

A rampa não é apenas acesso; é um convite à jornada, uma transição do exterior para o íntimo. Pensando em aproveitar a metragem do lote sem perder espaços de jardim, a implantação é ancorada em um vazio proposital, que é resultante da subtração parcial desse bloco, revelando um pergolado e espaço de contemplação. Aqui, o casal pediu um lugar de pausa: onde os espaços sociais e privados se encontram, sem pressa, sob o céu.

O pátio central repete o ritmo da fachada em ripados de madeira, tecendo padrões de luz e sombra que se alteram com as horas. É uma pele que filtra o dia, transformando-o em atmosfera.


No interior, o hall desdobra-se em estar, jantar e gourmet onde o muxarabi de madeira natural atua como véu. Por trás dele, a sala de TV emerge sutilmente, como um segredo entre os ambientes.


A cozinha — funcional e afetiva — tem o coração na ilha, onde os dias começam com café e conversas descontraídas. Os painéis de vidro são fronteiras efêmeras, dissolvendo limites entre o preparo e o compartilhar.

A materialidade aquecida da madeira continua para toda a residência, tornando-a uma característica marcante da casa, tecida por mobiliários assinados. Recuado para o lote, a área íntima é composta por um escritório, duas suítes e a suíte master.

A suíte master também é um santuário: além do closet, um nicho para o silêncio, um oratório que guarda gratidão em forma de madeira e fé, presente do arquiteto que se tornou amigo do casal.

E no final do percurso, a surpresa: a sala de banho da suíte abre-se para um jardim particular, pensado para garantir a ventilação e iluminação naturais.


Ainda na área íntima, a circulação vertical que conecta o subtérreo merece destaque: O mármore travertino compõe o caminho, enquanto as esquadrias em vidro deixam a luz entrar. E os brises fixos em freijó natural compõem o habitar e asseguram a privacidade para as suítes.

O subtérreo abriga uma ampla garagem de paredes e laje em concreto aparente, uma lavanderia, quarto de serviço, áreas técnicas, depósito e uma brinquedoteca.Casa EJ não se limita a cumprir uma função como também convida a morar com pausa e contemplação. Um projeto que é mais que um abrigo; é uma narrativa arquitetônica que traduz os ritmos da vida em espaços sensíveis e acolhedores, harmonizando função e poesia.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Salão Multiuso Willgottheim–Woellenheim / rhb architectes

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Descrição enviada pela equipe de projeto. O salão multiuso Willgottheim-Woellenheim está situado em um local de rara qualidade, caracterizado por uma paisagem suavemente sinuosa e predominantemente verde.

O edifício está posicionado no local onde antes existia uma pista de pump track, encaixado na encosta. A continuidade entre o terreno natural em que se apoia e os telhados verdes torna o salão quase invisível a partir de Kochersberg. Em contrapartida, a generosa abertura da fachada oeste confere ao edifício uma presença marcante, quase teatral, quando visto da estrada e da entrada sul da aldeia.

Esta posição libera um amplo pátio em frente ao edifício, acima do aterro e do campo principal. Tanto o salão quanto o gramado festivo adjacente aproveitam ao máximo a posição natural do mirante do local, abrindo-se generosamente para a paisagem circundante.


Equilibrando tradição e inovação, solidez e leveza, abrigo e abertura, o projeto do edifício permanece guiado por um forte senso de coerência e harmonia com seu contexto imediato e mais amplo.

A abordagem arquitetônica foi impulsionada por altos objetivos de desempenho térmico, visando baixos custos operacionais e conforto ideal em todas as estações. Com sua forma compacta, semi-enterrada e envelope eficiente, o edifício aspira a alcançar um padrão de energia passiva.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Pavilhão Wuhan LuxeIsland / ZHIFEI ARCHITECTURE DESIGN

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Descrição enviada pela equipe de projeto. Em resposta ao crescente desejo de escapar das selvas de concreto urbanas, Wuhan LuxeIsland surge como uma utopia natural nos arredores da cidade. Esse destino de turismo cultural, concebido pela Wuhan Wide Horizon Real Estate, materializa uma visão de coexistência harmoniosa entre as pessoas e o meio ambiente. Orientado por uma filosofia de “baixa intervenção e alta integração”, o projeto permite que a natureza assuma o protagonismo, enquanto arquitetura e paisagem se entrelaçam em um diálogo contínuo, tecendo uma narrativa coerente da natureza — da escala territorial ao detalhe mais delicado.


A arquitetura atua como uma “presença que desaparece” e como uma “interlocutora”, moldando-se aos contornos naturais do terreno. A incorporação de espaços intermediários, abrigados sob beirais, e de zonas de transição semiabertas intencionalmente desfoca as fronteiras entre interior e exterior. Esses elementos conectam os visitantes à paisagem ao redor, transformando a experiência espacial em um diálogo contínuo e dinâmico entre as pessoas e o lugar.



O telhado apresenta três curvas suavemente convergentes, sob as quais três volumes elípticos independentes abrigam os banheiros, áreas de armazenamento e instalações de apoio ao parque. Seus perfis curvos e contínuos dissolvem as barreiras visuais entre a forma construída e o cenário natural. A separação entre as paredes e a cobertura acentua a aparência flutuante da estrutura, favorece a ventilação passiva e reduz a dependência de sistemas mecânicos — permitindo que o volume “respire” em consonância com os princípios ecológicos do parque.



Vasos cilíndricos, embutidos tanto na cobertura quanto nas paredes, estendem a estrutura de aço corten para baixo, criando uma experiência espacial interativa. Cada tubo envolve uma árvore, estabelecendo uma relação simbiótica entre arquitetura e natureza, onde abrigo e luz filtrada se entrelaçam para criar uma sensação de dupla contenção. Os visitantes são convidados a atravessar o espaço e mergulhar em uma atmosfera de serenidade.


Uma paleta de materiais composta por concreto e aço corten estabelece um diálogo profundo com a natureza. O acabamento texturizado do concreto reflete a materialidade inerente do lugar, enquanto o aço corten desenvolve, ao longo do tempo, uma pátina de ferrugem que permite à arquitetura adquirir vestígios de crescimento e envelhecimento. No interior, azulejos em tons quentes, combinados com tijolos de terracota, criam um contraponto tátil que conduz os visitantes da exploração ao repouso, por meio de sutis variações de textura e temperatura.


Fonte: Archdaily
Arquitetura
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