Arquitetura
Casa Machado / BTE-ARQ | ArchDaily Brasil

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- Área:
430 m²
Ano:
2024
Fabricantes: Castro Hns, FV, GRUPO FORESTAL, Ilva, Peisa, Roca

Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa Machado está implantada em um terreno de 13 metros de frente por 44 metros de profundidade, resultante da subdivisão do jardim de uma antiga residência imponente, situada em um bairro residencial de Castelar caracterizado por suas casas tradicionais. Esta moradia se destaca por sua aposta em uma habitabilidade sensível, alcançada por meio da fragmentação de um volume compacto através da criação de pátios internos que buscam uma sinergia cuidadosa entre os espaços interiores e a vegetação circundante.

Durante o estudo de insolação, constatou-se que a fachada posterior da casa está orientada para o norte. Assim, foram projetados amplos beirais no térreo, com comprimento suficiente para proteger o interior da incidência direta do sol no verão, enquanto permitem sua entrada durante o inverno. Além disso, esses beirais funcionam como elementos de transição entre o interior e o exterior, aproveitando grandes janelas posicionadas nos diversos ambientes do térreo para promover ventilação e iluminação naturais dos espaços. No andar superior, com o objetivo de oferecer maior privacidade, foram criados brises de madeira deslizantes, que permitem regular a entrada de luz nas áreas mais reservadas da residência.


O térreo e o andar superior se desenvolvem a partir de um hall principal que conecta os diferentes ambientes da casa, gerando uma circulação fluida entre os espaços de uso e os pátios internos.


A área de estar-jantar possui aberturas de piso a teto que se abrem para a fachada posterior e o pátio central, reforçando a relação interior-exterior. Essas janelas integram a vegetação circundante dos espaços mencionados, fundindo o design interior com o ambiente natural e criando uma experiência espacial fluida e dinâmica que destaca a conexão com a paisagem e otimiza a percepção de amplitude.


A cozinha foi projetada com uma abordagem minimalista e funcional — assim como os demais espaços da casa — conectando-se diretamente ao jantar e ao estar, gerando uma sensação de amplitude e continuidade. Conta com uma ilha central que atua como o coração funcional e social do espaço, complementada por um móvel vertical e uma bancada com extensão para a área de jantar.



A materialidade da casa é articulada por meio de concreto armado aparente e madeira, definindo seu caráter estético e estrutural.

A textura robusta e nobre do concreto, marca distintiva de nossos projetos, é equilibrada pela calidez e delicadeza da madeira, criando um contraste harmônico.


Essa combinação, enriquecida pela integração da vegetação nas áreas de expansão, estabelece um estilo de habitar sensível e equilibrado. A proposta dialoga com o entorno, unindo arquitetura contemporânea e natureza em uma experiência espacial que prioriza a funcionalidade, a estética e a conexão com a paisagem circundante.
Arquitetura
Salão Multiuso Willgottheim–Woellenheim / rhb architectes

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Descrição enviada pela equipe de projeto. O salão multiuso Willgottheim-Woellenheim está situado em um local de rara qualidade, caracterizado por uma paisagem suavemente sinuosa e predominantemente verde.

O edifício está posicionado no local onde antes existia uma pista de pump track, encaixado na encosta. A continuidade entre o terreno natural em que se apoia e os telhados verdes torna o salão quase invisível a partir de Kochersberg. Em contrapartida, a generosa abertura da fachada oeste confere ao edifício uma presença marcante, quase teatral, quando visto da estrada e da entrada sul da aldeia.

Esta posição libera um amplo pátio em frente ao edifício, acima do aterro e do campo principal. Tanto o salão quanto o gramado festivo adjacente aproveitam ao máximo a posição natural do mirante do local, abrindo-se generosamente para a paisagem circundante.


Equilibrando tradição e inovação, solidez e leveza, abrigo e abertura, o projeto do edifício permanece guiado por um forte senso de coerência e harmonia com seu contexto imediato e mais amplo.

A abordagem arquitetônica foi impulsionada por altos objetivos de desempenho térmico, visando baixos custos operacionais e conforto ideal em todas as estações. Com sua forma compacta, semi-enterrada e envelope eficiente, o edifício aspira a alcançar um padrão de energia passiva.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Pavilhão Wuhan LuxeIsland / ZHIFEI ARCHITECTURE DESIGN

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Descrição enviada pela equipe de projeto. Em resposta ao crescente desejo de escapar das selvas de concreto urbanas, Wuhan LuxeIsland surge como uma utopia natural nos arredores da cidade. Esse destino de turismo cultural, concebido pela Wuhan Wide Horizon Real Estate, materializa uma visão de coexistência harmoniosa entre as pessoas e o meio ambiente. Orientado por uma filosofia de “baixa intervenção e alta integração”, o projeto permite que a natureza assuma o protagonismo, enquanto arquitetura e paisagem se entrelaçam em um diálogo contínuo, tecendo uma narrativa coerente da natureza — da escala territorial ao detalhe mais delicado.


A arquitetura atua como uma “presença que desaparece” e como uma “interlocutora”, moldando-se aos contornos naturais do terreno. A incorporação de espaços intermediários, abrigados sob beirais, e de zonas de transição semiabertas intencionalmente desfoca as fronteiras entre interior e exterior. Esses elementos conectam os visitantes à paisagem ao redor, transformando a experiência espacial em um diálogo contínuo e dinâmico entre as pessoas e o lugar.



O telhado apresenta três curvas suavemente convergentes, sob as quais três volumes elípticos independentes abrigam os banheiros, áreas de armazenamento e instalações de apoio ao parque. Seus perfis curvos e contínuos dissolvem as barreiras visuais entre a forma construída e o cenário natural. A separação entre as paredes e a cobertura acentua a aparência flutuante da estrutura, favorece a ventilação passiva e reduz a dependência de sistemas mecânicos — permitindo que o volume “respire” em consonância com os princípios ecológicos do parque.



Vasos cilíndricos, embutidos tanto na cobertura quanto nas paredes, estendem a estrutura de aço corten para baixo, criando uma experiência espacial interativa. Cada tubo envolve uma árvore, estabelecendo uma relação simbiótica entre arquitetura e natureza, onde abrigo e luz filtrada se entrelaçam para criar uma sensação de dupla contenção. Os visitantes são convidados a atravessar o espaço e mergulhar em uma atmosfera de serenidade.


Uma paleta de materiais composta por concreto e aço corten estabelece um diálogo profundo com a natureza. O acabamento texturizado do concreto reflete a materialidade inerente do lugar, enquanto o aço corten desenvolve, ao longo do tempo, uma pátina de ferrugem que permite à arquitetura adquirir vestígios de crescimento e envelhecimento. No interior, azulejos em tons quentes, combinados com tijolos de terracota, criam um contraponto tátil que conduz os visitantes da exploração ao repouso, por meio de sutis variações de textura e temperatura.


Fonte: Archdaily
Arquitetura
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