Engenharia
Casa sustentável no meio do mato usou brise…

Privacidade, minimalismo e baixa manutenção são as palavras-chave deste projeto assinado por Matheus Farah e Manoel Maia Arquitetura. Pensada para receber amigos e família, a casa está localizada em um condomínio na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo.

O destaque do projeto é o amplo jardim nos fundos, em um terreno de 3.182 m², para onde todas as áreas se voltam, funcionando como o verdadeiro coração da residência.

No piso superior, floreiras metálicas longilíneas contornam toda a área externa, formando um tipo de teto verde. No térreo, o jardim reúne arbustos, árvores e uma piscina generosa integrada às áreas sociais, que incluem sala de jantar, estar e um escritório.

Grandes janelas de vidro permitem abertura total para o exterior, formando uma ampla varanda com transições visuais fluidas entre os ambientes. Para preservar a privacidade dos espaços funcionais, paredes de concreto envolvem a cozinha, lavanderia, academia, sauna e vestiário, todos voltados ao apoio da área da piscina.

O pavimento superior abriga a área íntima, composta por seis suítes. Cinco delas, dispostas lateralmente, contam com brises de alumínio em tom cinza escuro, que filtram a insolação e criam uma relação visual com as laterais do terreno.

A suíte principal, localizada na extremidade do pavimento, se abre para o jardim e conta com uma varanda aconchegante, pensada como um mirante para contemplar a piscina e o horizonte ao redor.

O design de interiores aposta em tons neutros, acabamentos sóbrios e minimalistas, com um mobiliário que valoriza peças de grandes nomes do design brasileiro, como Jorge Zalszupin, Sergio Rodrigues, Jader Almeida e Carlos Motta.

Atendendo ao desejo dos proprietários por um projeto ágil e de execução prática, foram adotados materiais industrializados e pré-fabricados sob medida — desde os elementos estruturais até os acabamentos — reduzindo significativamente a geração de resíduos.
As vedações foram feitas com placas de concreto com forma de madeira, em diferentes tonalidades, destacando visualmente os volumes dos pavimentos térreo e superior.

A sustentabilidade do projeto vai além da construção: o paisagismo conta com sistema de irrigação automatizado, e a infraestrutura já está preparada para a instalação de placas fotovoltaicas. Além disso, o controle de iluminação nas áreas sociais e na suíte principal é personalizado por meio de configurações de luz que permitem ambientar os espaços de acordo com cada momento.
Fonte: Casa Abril
Engenharia
Varanda com telhas transparentes fica entre…

O projeto arquitetônico da “Casa em Piedade” foi desenvolvido pelo escritório Nitsche Arquitetos com foco na eficiência para atender precisamente às necessidades específicas do ambiente local e as demandas do cliente. Situada no interior de São Paulo, a casa, com aproximadamente 140 m², destaca-se pela simplicidade programática, rapidez na construção e custos reduzidos.

A residência é composta por dois blocos programáticos principais que abrigam dormitórios, banheiros, cozinha e sala. Entre esses blocos foi posicionada uma varanda coberta com telhas transparentes, concebida para ser um espaço de estar abrigado e com luz solar, especialmente importante em uma cidade serrana sujeita a temperaturas mais baixas durante o inverno.

Optou-se pelo sistema construtivo CLT (cross laminated timber /madeira laminada cruzada) por conta dos vãos reduzidos e da necessidade de construção rápida. A montagem completa da estrutura da casa foi concluída em menos de uma semana.

A utilização das placas de madeira como partido estrutural não apenas prioriza a eficiência construtiva, mas também garante menor impacto ambiental, tendo em vista que a produção desse material, além de reter gases de efeito estufa, utiliza menos energia do que o aço e o concreto.

Telhas translúcidas foram empregadas em toda a casa, não só para proteger os painéis CLT do teto da exposição à chuva, como também para permitir a entrada de luz na varanda central e nos beirais.
Fonte: Casa Abril
Engenharia
Claraboias: o truque de arquitetura que tra…

Trazer mais luz natural para dentro de casa sem comprometer a privacidade é um dos principais motivos para considerar a realização de uma claraboia nos projetos de arquitetura. Mas além da iluminação e a consequente economia no consumo de energia elétrica, o recurso adiciona o benefício da ventilação – cada vez mais necessária em tempos de mudanças climáticas. “Sem contar que esteticamente deixa a edificação muito interessante”, afirma o arquiteto Raphael Wittmann, à frente do escritório Rawi Arquitetura + Design.

Mas a claraboia é essencial e exequível em todos os projetos? O profissional afirma que nem todo imóvel necessita ou sustenta o recurso. “Quando a localização da casa já provê uma quantidade considerável de iluminação natural e tem uma grande incidência de altas temperaturas, sua inclusão torna os ambientes muito quentes ou excessivamente iluminados”, avalia.
Ainda de acordo com ele, a análise ainda leva em conta o grau de inclinação e sua possível fragilidade que pode demandar a instalação de reforços estruturais. “E sem dúvida, esse cuidado acaba por encarecer o projeto”, considera Raphael.
Quando considerar a claraboia?

Por ser um elemento estratégico, os locais mais indicados para receber uma claraboia são aqueles com pouca entrada de luz e ventilação como corredores, banheiros, closets, cozinhas e pátios internos. “Espaços de circulação geralmente não possuem janelas e costumam ser mais escuros e abafados ao longo do dia. Nesse caso, ela resolve esse problema de forma eficiente”, analisa o arquiteto.

Ambientes com pé-direito alto, como salas de estar e halls, se beneficiam ainda mais do efeito de luz e sombra que a claraboia proporciona. No entanto, em casos de reforma da edificação, ele ressalta a importância de avaliar se a estrutura do telhado permite a instalação sem comprometer a vedação e a segurança, pois uma obra mal planejada resulta em vazamentos e problemas estruturais. “Antes da execução, verificamos pontos essenciais para trabalharmos sem preocupações”, diz Raphael. Veja quais são:
- Fechamento adequado para evitar infiltrações e goteiras em dias chuvosos;
- Escolha do ângulo correto da claraboia para prover a quantidade necessária de luz e calor ao ambiente;
- Manutenção periódica com a facilidade de acesso para a limpeza do vidro e a verificação das juntas para evitar o acúmulo de sujeira e danos estruturais;
- Uso de materiais resistentes para assegurar a longevidade da peça;
- A adição de isolamento termoacústico em regiões muito quentes ou com ruídos. “Nesses casos podemos considerar o emprego de vidros duplos”, determina.
Atenção aos materiais

A definição está diretamente relacionada a durabilidade e a eficiência de uma claraboia. Conforme explica o arquiteto do escritório Rawi Arquitetura, a realização deve acompanhar a norma ABNT 7199 que detalha as características dos vidros –laminado, aramado e o insulado –, e da estrutura com a utilização do alumínio e do aço. “Em alguns casos, o policarbonato é uma resposta interessante por ser mais leve e com melhor isolamento térmico, condições que o tornam ideal para regiões com intenso calor”, observa.
Tipos de claraboia

Entre as versões existentes, o arquiteto elenca 3 possibilidades: as fixas, voltadas exclusivamente para iluminação e sem aberturas; ventiladas, com sistema de abertura que permite a circulação de ar; e as tubulares, que captam e distribuem a luz do sol de forma eficiente e indicadas para espaços pequenos, como banheiros e closets.
Claraboia em ação

“Além da estética diferenciada e o bem-estar dos ambientes internos, a claraboia se configura como um item a favor da sustentabilidade”, comenta Raphael. No caso das ventiladas, há ainda a vantagem de permitir a renovação do ar, evitando o acúmulo de umidade em locais fechados.
Entretanto, caso a sua colocação não seja viável, o arquiteto recomenda outras maneiras de trazer mais luz natural: a inclusão de janelas altas e próximas ao teto; telhas translúcidas em áreas externas, como varandas ou lavanderias e o emprego de espelhos bem-posicionados.
Fonte: Casa Abril
Engenharia
Já ouviu falar no ralo oculto? Veja a tendê…

Geralmente ele é notado apenas quando apresenta algum problema, mas todos temos consciência sobre a relevância dos ralos para garantir o escoamento eficiente da água e preservar a durabilidade do piso aplicado nos banheiros. Para muitos, o elemento é lembrado no formato antigo – redondo com a grelha aparente –, e considerado ‘feio’ por não combinar com a beleza pretendida ao ambiente.
Mas com a evolução da arquitetura, esse estigma ficou no passado. Conhecido como ralo oculto, os sistemas do tipo linear e square asseguram sua camuflagem pelo próprio revestimento. “O ‘pulo’ do gato está em não interferir no visual do piso. Por meio do recorte, sabemos que ali existe um ralo, mas de uma forma muito sutil e contundente”, afirma a arquiteta Isabella Nalon, responsável por seu escritório homônimo.
Ralo linear no box

O ralo linear é altamente recomendado em projetos que utilizam peças grandes de porcelanato ou cerâmica e a profissional destaca que um dos principais desafios nesse tipo de instalação está no direcionamento correto do caimento da água.
No comparativo com o ralo tradicional – geralmente nas dimensões de 10 x 10 cm ou 15 x 15 cm na versão quadrada e de 9,7 cm ou 15 cm de diâmetro para os redondos –, é preciso cortar a peça em formato diamante, dividindo-a em três ou quatro partes, para garantir o escoamento.
Já com o ralo linear, com medidas a partir de 60 cm, chegando a 1,20 m, além da possibilidade de ser encomendado sob medida, a peça pode ser instalada sem recortes, valorizando o acabamento.
“O ralo linear é uma solução elegante e muito prática para grandes formatos de porcelanato, pois permite manter a unidade visual, simplificando a saída da água. Com ele, não precisamos de ações mais complexas”, explica Isabella.
Ralo square: essencial para a limpeza do banheiro

Discreto tal qual o linear, o ralo square também cumpre a função de camuflar a caixa receptora que leva a água para a tubulação de esgoto. Recoberto pelo revestimento instalado no banheiro, a arquiteta explica que o modelo é indicado para área onde está a bancada e a bacia sanitária.
“Diferente da cultura de outros países, o brasileiro não abre mão de lavar o banheiro. Por isso a relevância de tê-lo em um ponto estratégico para mandar embora água utilizada para a limpeza”, afirma.

Independentemente do modelo escolhido, a Isabella aponta que é essencial dimensionar o ralo, levando em consideração a área do banheiro. “Isso evita o acúmulo de água por conta de uma vazão desproporcional à vazão do item”, orienta.
E a manutenção do ralo oculto?

Na rotina de um banheiro, especialmente no interior do box, convivemos com os cabelos, outras sujeiras e pequenos resíduos que caem no chão. E por mais imperceptível que o ralo invisível se torne, Isabella recomenda não se esquecer que a ausência de manutenção preventiva gerará transtornos.
“No ralo comum enxergamos os cabelos que ficam retidos na grelha, sendo que o mesmo não acontece com o oculto”, correlaciona. Por isso, seu conselho é simples: estabelecer a rotina semanal de abrir o interior para a retirada daquilo que está contido no seu interior. “Esse senso de despreocupação é danoso, pois o acúmulo gerará, invariavelmente, o entupimento que não tem jeito: é incômodo”, pontua. Além desse cuidado, o mercado tem ofertado dispositivos que auxiliam no processo.
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