Arquitetura
Casa Zurick / plano livre
- Área:
204 m²
Ano:
2023
Descrição enviada pela equipe de projeto. A reforma da Casa Zurick partiu do desejo de resgatar a essência de uma construção da década de 1950 e, ao mesmo tempo, adaptá-la ao modo de vida dos novos moradores. A proposta foi intervir com respeito: reconhecer o valor afetivo da casa existente e acolher novas dinâmicas de uso.
A estrutura original apresentava compartimentações típicas do período. O desafio foi reconfigurar esses ambientes para ampliar a área de convivência e favorecer a entrada de luz natural. Cozinha, estar e jantar foram integrados, criando continuidade espacial e visual. Novas aberturas na fachada posterior intensificaram a relação entre interior e jardim.
Nos fundos do terreno, projetamos um anexo em sistema steel frame, solução rápida e de baixo impacto sobre a edificação principal. Esse volume abriga a área gourmet e a biblioteca, ambas conectadas ao jardim por grandes vãos. No terraço, um spa convida aos banhos de sol e ao descanso. A materialidade leve e contemporânea do anexo complementa, sem competir, a construção original.
Desde as primeiras visitas, ficou claro que as árvores do quintal, uma mangueira e uma jaboticabeira de grande porte, deveriam estruturar o espaço externo. Sombra, frescor e a mudança de luz ao longo do dia foram incorporados como parte da experiência da casa, qualificando permanências e encontros.
A Casa Zurick reafirma o valor da permanência em meio às transformações da cidade. Preservar e atualizar caminham juntos nesse projeto. Ao ativar o que já existia, a arquitetura mantém viva a memória do lugar enquanto abre espaço para novas formas de viver.
Fonte: Archdaily
Mobiliário assinado e uma paleta de tons neutros tomam conta deste apartamento de 317 m², em Porto Alegre. Idealizado pela arquiteta Cássia Kroeff, o projeto foi encomendado por um casal de fazendeiros que desejava ter também um lar na cidade, permeado por linhas minimalistas e bom design.
Descrição enviada pela equipe de projeto. Uma conexão próxima com a natureza desempenha um papel fundamental para a comunidade de construção ‘Wohnen Hoch Drei’, que não está necessariamente limitada às fronteiras da propriedade, mas também se reflete no uso cuidadoso e sustentável de materiais naturais.
O terreno se conecta à parte oeste do Parque da Cidade de Harburg e se abre com dois edifícios em forma de L voltados para o espaço verde.
Os dois edifícios residenciais de três andares foram erguidos com construções de madeira, com paredes e tetos de madeira exposta em madeira laminada cruzada. O material de construção natural continua na fachada sul na forma de revestimento vertical de madeira de larício.
Pergolados abertos na forma de prateleiras de madeira conectam os dois edifícios e os estendem para lugares de encontro da vizinhança. A fachada norte voltada para a rua utiliza tijolos avermelhados na forma de telhas de madeira, que ecoam a materialidade e a coloridade dos edifícios vizinhos de clinker.
Os telhados de duas águas são revestidos com telhas metálicas simples, cujos tons de cinza estão no espectro de cores do sistema fotovoltaico e, assim, formam um contraste visual com os tons quentes da fachada.
No total, 24 apartamentos estão distribuídos pelos dois edifícios e variam em tipo: além de apartamentos clássicos, apartamentos em cluster para acomodação compartilhada maior e áreas comuns com espaços de co-working foram desenvolvidos nos andares térreos. A forma em L dos dois edifícios cria uma área de pátio protegida, que é utilizada pelos residentes como um espaço comunitário verde.
Fonte: Archdaily
Descrição enviada pela equipe de projeto. Projetamos uma clínica que se assemelha a uma casa, com uma série de pequenos telhados de duas águas adaptados às proporções das crianças. Como tanto as crianças quanto seus pais visitam a clínica, queríamos criar um espaço que considerasse ambos.
Nosso objetivo era projetar uma clínica que proporcionasse a sensação de um lar, onde as crianças pudessem relaxar, e um lugar acolhedor, como uma cafeteria, onde os pais se sentissem confortáveis para ficar.
A clínica é projetada para aliviar os medos das crianças, permitindo que os pais relaxem, tornando-se um lugar querido pela comunidade local.
Ela é cercada por árvores e oferece uma sensação de abertura, ao invés da impressão fria e convencional de uma clínica. Projetamos a clínica para utilizar bastante madeira e criar um espaço onde as crianças possam se sentir seguras durante seus exames.
Fonte: Archdaily
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