Tecnologia
“E aí, mãe!”: Novo golpe do WhatsApp é revelado
Mensagens como “Oi, mãe, perdi o meu celular” ou “estou sem acesso à conta bancária” têm sido usadas por golpistas para enganar familiares e amigos e conseguir transferências de dinheiro.
O golpe, relatado no The Guardian, consiste em fingir uma emergência — como bloqueio de conta ou necessidade urgente de pagar aluguel ou outra despesa — e pedir ajuda financeira.
Geralmente, o fraudador afirma que está usando o celular de um amigo, ou então pede que se faça o depósito direto a um suposto proprietário ou fornecedor. Muitas vezes, ele exige que seja feita transferência para conta de terceiro, não a nome dele — que pertence ao “amigo”. Para o golpe parecer mais convincente, pedem que você aja rápido.
Quem são os impostores mais bem-sucedidos
Dados do banco Santander apontam que os golpes têm maior eficácia quando o impostor finge ser o filho da vítima, seguido pela filha, depois pela mãe. Outros fingem ser amigos ou parentes.
Com o uso crescente de tecnologias, o golpe tem se tornado mais sofisticado. “Estamos ouvindo casos onde usam tecnologia de voz por IA para criar áudios ou mensagens de voz no WhatsApp ou SMS, tornando tudo mais realista”, alerta Chris Ainsley, chefe de gestão de risco da Santander.
Como o golpe se estrutura
O esquema geralmente começa com uma mensagem de um número desconhecido, alegando familiaridade com quem recebe: “Oi, mãe…”. Depois seguem pedidos urgentes de dinheiro. O golpista diz que não consegue usar sua conta ou que perdeu o telefone, e então pede ajuda. A conta para depósito será de terceiro, afinal o “amigo” ou quem deveria receber vai indicar outra conta. O valor pedido quase nunca é arredondado.
Se a pessoa responde, o fraudador tenta engajar em conversa, mas com detalhes vagos. Em certo ponto, surge o pedido de urgência: pagar aluguel, fatura, boleto ou outro custo imediato.
O que fazer para se proteger
Verifique diretamente com a pessoa a identidade do autor da mensagem, usando o número já conhecido, ou ligue para ela;
Estabeleça uma senha familiar ou palavra-chave que só vocês saibam, para confirmar pedidos desse tipo;
Não envie dinheiro imediato sob pressão; se já enviou, contate o banco o mais rápido possível para tentar bloquear a transferência.
Além disso, mensagens suspeitas no WhatsApp podem ser denunciadas pelo próprio aplicativo, clicando na mensagem e escolhendo a opção de reportar. Mensagens SMS suspeitas podem ser encaminhadas para o número 7726, que alerta as operadoras. Também é possível registrar o caso em entidades como a Action Fraud.
Atenção aos alertas
Ao tentar fazer transferências bancárias, instituições costumam fazer perguntas automáticas sobre o motivo da transação. É importante responder de forma verdadeira, mesmo se o remetente pedir algo diferente. Isso pode permitir que o banco identifique a fraude.
Essas práticas, segundo especialistas, fazem parte de uma onda de golpes que tira proveito do vínculo emocional — fingir ser filho, filha ou parente próximo — associado à urgência criada pelo autor. O Guardian alerta que o presente contexto exige cuidado redobrado: quando o pedido chega de número desconhecido, mesmo que pareça próximo, vale confirmar antes de agir.
Leia Também: BC estuda ampliar prazo de bloqueio de transações para bancos terem tempo maior de análise
Tecnologia
Aurora boreal ‘pinta’ céu dos EUA de verde e rosa e há imagens magníficas
Os céus de vários estados norte-americanos assistiram, durante a noite de terça para quarta-feira (12), a um verdadeiro espetáculos de luzes.
Imagens registradas em Nova York, Oklahoma, Washington, Tennessee, Iowa, Idaho e Dakota do Sul permitem comprovar este espetáculo raro, que deixou a noite pintada de verde e rosa, destaca o The New York Times.
O fenômeno é conhecido como ejeções de massa coronal e consiste na libertação de grandes quantidades de matéria da atmosfera solar, provenientes de uma região chamada coroa, a região mais externa da atmosfera solar. Estas ejeções resultam de instabilidades magnéticas de grande escala.
Estas várias erupções solares poderosas enviam partículas carregadas em direção à Terra e à medida que estas partículas interagem com o campo magnético do planeta, criam impressionantes exibições de luz mutável em tons de verde, rosa e violeta. , explica o Game Nexus.
Já o The New York Times detalha que as luzes verdes e vermelhas são criadas por oxigênio, enquanto as azuis e roxas proveem do nitrogênio.
Confira as imagens impressionantes registadas do outro lado do atlântico na galeria de imagens acima.
Tecnologia
IA para agilizar Judiciário esbarra em verba dependente de big tech
(FOLHAPRESS) – O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) testará a partir de dezembro uma IA (inteligência artificial) que pode encurtar em até dez vezes o tempo médio de análise de pareceres em ações de saúde.
Mas mesmo com expansão nacional prevista até 2027, o modelo -criado pela USP com apoio da Amazon Web Services (AWS)- não tem previsão orçamentária para continuidade após o fim do apoio da big tech à fase piloto do projeto.
A empresa cedeu cerca de US$ 350 mil (equivalente a R$ 1,9 milhão no câmbio atual) em créditos computacionais e infraestrutura, usados nos treinamentos e testes inicias da ferramenta.
O acordo foi firmado entre o CNJ e o InovaHC, núcleo de inovação do Hospital das Clínicas da USP, que por sua vez delegou ao Instituto de Matemática e Estatística (IME-USP) a responsabilidade pelo desenvolvimento do modelo.
O termo de cooperação da parceria prevê automatizar até 80% da triagem das ações de saúde, reduzir em 80% as tarefas administrativas manuais e centralizar 80% das demandas judiciais em uma única plataforma até agosto de 2027.
Em uma interface semelhante a um chat, o juiz poderá perguntar, por exemplo, se determinado remédio é indicado para uma doença. Ele receberá as informações técnicas e jurídicas disponíveis sobre o tema.
Hoje, esse tipo de análise leva, em média, 20 dias. A meta é reduzir o prazo para até 48 horas, segundo o professor do IME João Eduardo Ferreira.
“Os dois dias seriam para os casos mais conflituosos, complexos. Do contrário, a expectativa é algo quase que imediato”, diz.
A IA usará dados do e-NatJus, plataforma do CNJ que reúne notas técnicas do SUS para subsidiar decisões judiciais.
Dados do Painel Justiça em Números, do CNJ, mostram que o volume de novos processos judiciais relacionados à saúde vem crescendo de forma contínua nos últimos anos. Foram 352 mil casos em 2020, 406 mil em 2021, 470 mil em 2022 e 577 mil em 2023. Em 2024, o total chegou a 690 mil ações. Até setembro de 2025, já havia mais de 513 mil novos processos.
O CNJ escolheu o Tribunal de Justiça de Santa Catarina para testar a nova IA. “Fizemos a seleção em razão dos magistrados que já atuam conosco na análise de processos e participam do comitê gestor do e-NatJus”, diz a conselheira Daiane Lira.
Ainda não há definição sobre a seleção dos juízes participantes, nem sobre a forma de treinamento. O plano de trabalho prevê “capacitar 100% do público envolvido de forma remota”.
O projeto não gera custos para o CNJ, segundo Lira. Ela ressalta o caráter experimental da parceria.
“Não há nenhuma obrigação de o CNJ assumir qualquer ônus em relação ao armazenamento, por exemplo, desse sistema. O nosso compromisso com o InovaHC é que não pode ter custos operacionais”, diz.
“No final, se o produto envolver um custo, o CNJ vai tomar uma decisão, mas isso não é objeto do acordo”, afirma.
Mas a expansão nacional prevista no acordo de cooperação entre CNJ e InovaHC exigirá novos recursos e planejamento financeiro. A validação do piloto será decisiva para definir se o conselho adotará o modelo em larga escala, de acordo com Giovanni Cerri, presidente do conselho do InovaHC.
“Se, após a validação desse algoritmo, o CNJ achar que o piloto traz benefícios, eventuais custos dessa tecnologia recairão evidentemente sobre o CNJ. Mas isso não tem nada a ver com a AWS nem qualquer empresa privada”, diz.
O diretor para o setor público da AWS Brasil, Paulo Cunha, define a participação da big tech no piloto como uma contribuição cujo retorno está na “aceleração de mercado” e na difusão de tecnologias de IA.
“Com um projeto como esse, você capacita dezenas de profissionais e mostra que a inteligência artificial generativa pode penetrar em qualquer ambiente. É um investimento de longo prazo”, afirma.
O Brasil tem instituições que poderiam apoiar a operação contínua do modelo. São exemplos o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), o DataSUS (Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde) e a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados de São Paulo), segundo Ferreira, do IME.
“O modelo precisará ser atualizado constantemente. Talvez não diariamente, mas ao menos com versões mensais, porque nem a medicina nem o direito param”, diz o professor.
A AWS diz que, caso os recursos dados acabem antes da conclusão do piloto, “está prevista a possibilidade de novos aportes de créditos para assegurar a continuidade das operações”.
A empresa também afirma que, ao final do projeto, equipes do IME e da AWS poderão definir estratégias de migração para outras infraestruturas, como as do setor público, para continuidade da política.
Projetos que usam IA generativa em áreas críticas, como saúde e Justiça, costumam levantar temores sobre eventuais “alucinações” -quando o sistema cria informações falsas ou sem base factual.
Os desenvolvedores afirmam que o modelo não cria novas análises, apenas sintetiza pareceres técnicos já existentes, exibindo a fonte de cada trecho consultado.
Para isso, combina duas tecnologias complementares.
A primeira o uso de um SLM (small language model, ou modelo de linguagem pequeno), voltado exclusivamente a informações sobre ações de saúde. Por ser mais enxuto e especializado, ele tende a errar menos e a operar com menor custo.
A segunda é o RAG (retrieval-augmented generation, ou geração com busca integrada), mecanismo que faz a IA consultar documentos oficiais -como as notas técnicas do e-NatJus- antes de montar uma resposta. Juntas, elas prometem respostas apenas com base em evidências, sem criar novos conteúdos.
“Se eu especializo o modelo, ofereço o que interessa e reduzo o ruído”, diz o professor do IME.
Os pesquisadores esclarecem que o projeto funciona em conforme com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Quando há dados pessoais, o material passa por anonimização, com a remoção de nome, endereço e outros identificadores.
Fontes: Notícias ao Minuto
Tecnologia
Tecnológica japonesa SoftBank Group Corp. vende ações na Nvidia Corp.
A empresa japonesa de tecnologia SoftBank Group Corp. anunciou nesta segunda-feira que vendeu por 5,83 bilhões de dólares (cerca de R$ 31 bilhões) todas as ações que possuía na gigante norte-americana Nvidia Corp.
Com sede em Tóquio, a SoftBank informou que a venda foi concluída em outubro.
De acordo com a companhia, o lucro registrado entre abril e setembro quase triplicou em comparação com o mesmo período do ano anterior.
As ações da SoftBank subiram 2% nesta segunda-feira na Bolsa de Tóquio, pouco antes da coletiva de imprensa em que a empresa apresentou seus resultados financeiros.
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