Arquitetura
Edifício Frei Caneca / UNA MUNIZVIEGAS



Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto do Edifício na Rua Frei Caneca já nasce com essa qualidade, estar numa região entre o Centro e a Avenida Paulista, num bairro servido de toda a infraestrutura de uma grande metrópole. Acrescenta-se a isso a possibilidade de garantir moradia a famílias de renda limitada numa cidade em que a segregação é a regra, pois a legislação define a construção como Habitação de Mercado Popular (HMP). Viver perto do trabalho, caminhar, sem necessidade de carros, passa a ser um privilégio e contribuição a uma ocupação mais democrática e racional de São Paulo.

A rua já funciona com uso misto e a intenção é dar continuidade ao passeio público. Assim, uma loja de dupla altura estabelece a frente do lote. O acesso ao edifício acontece por uma passagem lateral, que funciona como pracinha, com um grande banco de espera e um pergolado que controla a incidência de sol. Essa entrada se desdobra para o pavimento inferior como jardim, arquibancada e bicicletário.

Todos os programas localizados no térreo têm, também, dupla altura: os dois saguões de entrada, tanto para o uso não residencial, como para o residencial, além do espaço de trabalho coletivo, lavanderia e salão de festas, que ainda se abre para um pátio nos fundos.

Os quatro primeiros pavimentos são restritos ao uso não residencial, ou seja, um serviço de moradia assistida, com um serviço de hotel. Os demais andares, que totalizam dezenove, abrigam apartamentos mínimos de 24,00m2e 32,00m2.

O volume geral é entrecortado por frestas verticais que garantem um corredor central iluminado e ventilado, potencializando a relação com o entorno através das vistas que se descortinam. Os finais dos corredores são sempre abertos à cidade.

A cobertura é área comum das residências, onde funcionam a piscina, e seu apoio com churrasqueira e os espaços de ginástica. A área descoberta é protegida por uma tela metálica que configura o volume virtual em contraponto ao volume opaco da torre de serviços, com caixas d’água, aquecedores e maquinário. Ou seja, o ponto mais alto, com garantia de sol, permite o uso durante todo o ano às atividades corporais.

A estrutura é de concreto armado e se evidencia nas linhas de lajes, conferindo um ritmo às fachadas, além de garantir a compartimentação vertical contra incêndio nas varandas. Todos os apartamentos têm varandas, lugar intermediário entre dentro e fora, tão importantes em climas tropicais. As paredes divisórias são pintadas em tom avermelhado, colorindo o edifício visto em perspectiva. Aliás, em função da geometria do lote, a implantação geral estabelece uma leve rotação com relação à rua, que fica somente paralela à cobertura do térreo.


A necessidade de obra com custos reduzidos (HMP) limita os materiais, mas não a expressividade arquitetônica, que já incorpora essas condicionantes para compor a paisagem urbana.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Os melhores tecidos para a decoração de inverno | Smart

Paula Coussirat explica que o veludo está sempre em alta na decoração durante o inverno, porém, neste ano, outro tecido vem se destacando: o bouclé, conhecido por sua textura distinta que lembra pequenos laços ou nós. Além das aplicações tradicionais como cortinas e estofados, a especialista ainda revela que os tecidos podem revestir outras superfícies. “Teto, parede, fundo de mobiliário, luminárias, cúpulas de abajur… Onde tem tecido, tem aconchego. E para o inverno é isso que buscamos”, aconselha.
Arquitetura
Abadia Kortrijk / BAROZZI VEIGA


- Área:
4037 m²
Ano:
2025

Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto para a Abadia Kortrijk amplia e transforma o complexo historicamente significativo da Abadia de Groeninge em um espaço de arte voltado a exposições temporárias site-specific e eventos públicos. A Abadia Kortrijk propõe um novo tipo de museu: um lugar aberto, acessível e versátil, um espaço de convivência urbana situado no belíssimo cenário do Parque Begijnhof, no centro de Kortrijk.

O conceito do projeto parte de uma interpretação ampla da ideia de identidade. Elementos como permanência, restauração e transformação foram equilibrados com cuidado, permitindo redescobrir uma nova identidade para o conjunto, enraizada naquilo que já existia.

A proposta revela a espacialidade original da antiga capela e dos dormitórios da abadia, restaura o pátio central e insere um espaço expositivo subterrâneo, com tecnologia de ponta. Cada um desses “ambientes” possui uma atmosfera distinta, criando condições específicas para a arte e a convivência coletiva.

Enquanto as áreas de exposição ficam abaixo do solo, o novo pavilhão no parque se destaca pela forma que dialoga com as estruturas históricas — sua silhueta evoca a verticalidade dos telhados inclinados da abadia, e sua implantação ortogonal segue a lógica do conjunto original. Essa nova construção é imediatamente reconhecível, mas se relaciona respeitosamente com a arquitetura existente. Suas fachadas, revestidas com tijolos escuros, conferem caráter autônomo ao volume dentro do complexo histórico.

A nova arquitetura se apresenta com sobriedade e rigor. As intervenções são sutis e bem calculadas, criando um equilíbrio entre o novo e o antigo. Elas valorizam a história do local ao mesmo tempo que oferecem novos espaços voltados para o futuro.

Descrição da intervenção — Do ponto de vista urbano, o projeto removeu elementos que não faziam parte do traçado original da abadia e introduziu um novo pavilhão, posicionado ortogonalmente ao conjunto existente, com vista para o Parque Begijnhof. Essa intervenção redefine o claustro original e estabelece uma nova passagem entre a rua Groeningestraat e o jardim público.

O pavilhão, conectado ao conjunto pelo antigo edifício dos dormitórios, abriga um bar e restaurante. Suas fachadas inclinadas criam uma atmosfera acolhedora e protegida, além de maximizar o espaço interno. No salão principal, uma longa mesa pode ser disposta, fazendo referência ao refeitório comunitário típico das abadias.

O edifício dos antigos dormitórios recebeu intervenções mínimas. Foram restauradas as janelas originais, o forro e o piso em terracota vermelha. Um grande mostruário foi inserido ao longo do espaço para expor obras da cidade de Kortrijk, convidando artistas a interagir com essa coleção.



A abadia funciona como uma casa de arte, onde os visitantes podem explorar as obras em diferentes ambientes. Do dormitório ao pavilhão, é possível vivenciar a arte sem a necessidade de ingresso. Acima dos dormitórios, encontra-se a sala de convivência, adjacente à antiga capela.

A antiga capela é um dos elementos mais antigos do conjunto. Ao remover as circulações anexadas e os mezaninos que haviam sido incluídos ao longo do tempo, o projeto devolve ao espaço sua imponência original. Sem os pavimentos intermediários, o edifício do século XVI recupera sua atmosfera primitiva e se transforma em um novo espaço vertical para exposições.



Para evitar sobrecarregar o parque e garantir que os edifícios existentes tenham espaço para respirar, o projeto incluiu uma expansão subterrânea para as áreas expositivas. Esses ambientes neutros, com qualidade de museu contemporâneo, oferecem um suporte flexível para exposições. Enquanto a capela, os dormitórios e o pavilhão agregam riqueza histórica ao projeto, as “caixas brancas” subterrâneas fornecem um contraponto neutro que dialoga com o contexto patrimonial. A sequência de espaços, diversa mas coesa, é funcional e organizada com lógica interna.

As fachadas originais foram restauradas com respeito ao traçado original. Já no novo edifício, a fachada do pavilhão foi executada com tijolos sob medida, produzidos a partir de materiais reciclados da construção civil. O resultado é uma estrutura monumental e expressiva, que reforça a presença do pavilhão no tecido urbano.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Road trips de inverno: 7 rotas cenográficas para fazer pelo Brasil | Viagem

Composta por 18 municípios do oeste do estado de Santa Catarina, incluindo alguns dos mais frios do Brasil, como Urubici e São Joaquim, a rota tem nas vinícolas e paisagens naturais de tirar o fôlego, incluindo cânions e montanhas, suas principais atrações, além do turismo rural e cultivo de maçãs, muito comum na região.
-
Arquitetura2 meses atrás
Terreiro do Trigo / Posto 9
-
Arquitetura2 meses atrás
Casa AL / Taguá Arquitetura
-
Arquitetura2 meses atrás
Casa EJ / Leo Romano
-
Política2 meses atrás
EUA desmente Eduardo Bolsonaro sobre sanções a Alexandre de Moraes
-
Arquitetura1 mês atrás
Casa São Pedro / FGMF
-
Arquitetura1 mês atrás
Casa Crua / Order Matter
-
Arquitetura4 semanas atrás
Casa ON / Guillem Carrera
-
Arquitetura3 meses atrás
Pousada de ‘Vale Tudo’ fica em Paraty e tem diárias de R$ 7 mil; veja fotos | Hotéis