Tecnologia
Google é acusado de ‘roubo’ por usar IA em buscas e omitir links de sites


SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Associação de editoras de jornais dos EUA chamou novo modo de busca do Google, que usa inteligência artificial, de roubo.
O QUE ACONTECEU
Presidente da News/Media Allaince afirmou que Google não dá nada em troca a quem realmente oferece a informação. “Google simplesmente pega o conteúdo à força e o utiliza sem dar nada em troca – a definição de roubo”.
Frase é de Danielle Coffey, presidente da News/Media Alliance, uma instituição que representa mais de 200 veículos de comunicação dos EUA. Dentre os membros, estão publicações como os jornais Washington Post e The New York Times.
Empresa apresentou modo IA que é um chatbot que faz buscas em vários sites e resume o conteúdo. Por enquanto, este modo só está disponível nos EUA, segundo o Google, e a ideia é que ele seja usado para perguntas complexas.
A resposta é uma consolidação de vários links que o Google lê e a partir dos quais organiza as informações ao usuário que perguntou. A empresa diz que seu mecanismo consegue ler centenas de páginas e processar informações para gerar um “relatório a nível de especialista”, com referências completas. Chama a atenção que o resultado são tabelas, imagens e o detalhamento solicitado na busca.
A crítica da News/Media Alliance é que os links ficam escondidos nos resultados. “Os links eram a última qualidade redentora das buscas que garantiam tráfego e receita aos veículos de notícias”, informa o comunicado da associação. A entidade diz ainda que espera que o Departamento de Justiça dos EUA “resolvam isso para evitar que uma única empresa continue dominando a internet”.
Até então, estava disponível o AI Overview, que gerava uma resposta para quando uma pergunta objetiva era feita. A novidade do Modo IA aprofunda a cessão de resposta para os usuários. Site norte-americano “Search Engine Roundtable” diz que o Google tem testado nos EUA não exibir links nos previews de busca.
POR QUE IMPORTA?
O Google tem alterado a forma como as pessoas fazem busca: em de links, empresa quer dar respostas diretas. Há alguns anos, a empresa já tem feito resumos dependendo da busca realizada, porém este movimento do “modo IA” índica uma mudança maior.
Com isso, há chance de reduzir o clique em links de páginas referenciadas na busca. Sites jornalísticos, que dependem de veiculação de publicidade, devem perder tráfego, enquanto a resposta aparece direto no Google. Além disso, em exemplos dados pela própria empresa, no modo IA tem exibição de propagandas.
A jornada de entrar em diferentes sites e ter acesso a diferentes perspectivas pode estar com os dias contados. Nos exemplos, é mostrado que os links até aparecem no fim do resumo criado no modo IA, mas eles ficam consolidados.
Ao mesmo tempo, Google quer se tornar referência em inteligência artificial. Ainda que o ChatGPT, da OpenAI, seja pioneiro, google.com ainda é uma das páginas mais vistas do mundo. A incorporação do “Modo IA” pode democratizar o acesso à inteligência artificial. Além disso, o Google quer se diferenciar promovendo respostas personalizadas – algo que os concorrentes podem implementar, mas que o Google leva vantagem, pois tem anos de dados das pessoas.
Tecnologia
China alerta para “riscos para a segurança nacional” por utilização da IA

O Ministério da Segurança do Estado da China emitiu um alerta nesta quarta-feira (16) sobre os riscos associados ao uso inadequado da inteligência artificial (IA), destacando que a tecnologia, apesar de seus avanços e benefícios para o desenvolvimento econômico e social, pode representar uma ameaça à segurança nacional, à estabilidade social e à proteção de dados sensíveis.
Em comunicado divulgado na plataforma WeChat, o ministério reconhece o papel positivo da IA, mas faz um alerta contundente para o seu uso malicioso, que pode facilitar a disseminação de desinformação e fomentar atividades perigosas. De acordo com as autoridades, ferramentas de IA capazes de gerar conteúdos manipulados — combinando algoritmos de aprendizado profundo com imagens, áudios e vídeos falsificados — podem ser exploradas por entidades estrangeiras para incitar distúrbios entre a população.
Embora a criação de conteúdo ultrarrealista tenha aplicações legítimas em setores como cinema, publicidade e jogos eletrônicos, o ministério reforça que o uso indevido dessa tecnologia pode violar direitos individuais e confundir a opinião pública.
Outra preocupação expressa é o uso de IA generativa para coletar, armazenar e eventualmente divulgar dados pessoais sensíveis, com o risco de esses dados serem utilizados por serviços de inteligência estrangeiros em ações de infiltração, sabotagem e subversão dentro do país. O comunicado também aponta o perigo dos algoritmos com viés ideológico, capazes de espalhar narrativas tendenciosas.
As autoridades chinesas reforçaram a necessidade de que a população desenvolva um senso crítico diante das informações consumidas e destacaram a importância de garantir que o uso da IA esteja em conformidade com os princípios definidos pelo governo.
Desde 2023, a China aplica regulamentações rigorosas sobre plataformas de inteligência artificial, exigindo que sigam os “valores socialistas fundamentais” e proibindo a produção de conteúdos considerados ameaçadores à segurança nacional, à unidade territorial e à estabilidade social.
Apesar da rápida expansão do setor de IA no país, com o surgimento de sistemas desenvolvidos por gigantes como Alibaba, Tencent, DeepSeek e ByteDance, persistem questionamentos sobre o funcionamento dessas tecnologias em um ambiente fortemente controlado pela censura estatal.
O Ministério da Segurança utiliza frequentemente sua conta oficial no WeChat para divulgar alertas à população, incluindo casos de espionagem e orientações para que os cidadãos estejam atentos a ofertas de emprego suspeitas, sobretudo vindas do exterior, e evitem o compartilhamento de informações sensíveis na internet.
No ano passado, o órgão chegou a conclamar a sociedade a se mobilizar para prevenir e combater o espionagem, anunciando medidas voltadas ao fortalecimento da defesa nacional diante de ameaças externas.
Tecnologia
Zuckerberg anuncia megacentro de dados quase do tamanho de Manhattan

O cofundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta segunda-feira, por meio de uma publicação no Threads, a construção de um novo centro de dados que dará suporte ao mais recente laboratório de desenvolvimento de Inteligência Artificial da empresa.
Batizado de Hyperion, o centro terá proporções colossais — quase do tamanho da ilha de Manhattan, em Nova York — e fornecerá 5 gigawatts de potência computacional para sustentar os sistemas de IA em expansão da Meta.
Embora o Hyperion seja o projeto mais ambicioso apresentado até agora, não será o único. A empresa planeja inaugurar, em 2026, outro centro de dados chamado Prometheus, localizado em Ohio, com capacidade de 1 gigawatt.
A Meta tem intensificado os investimentos em infraestrutura e talento para competir diretamente com gigantes como OpenAI, Google DeepMind e Anthropic. A estratégia inclui bônus milionários para atrair especialistas em IA — alguns chegando a US$ 100 milhões — e tentativas agressivas de recrutamento de profissionais que hoje estão em empresas rivais como a Apple e a própria OpenAI.
Fontes: Notícias ao Minuto
Tecnologia
China lança com sucesso nave Tianzhou-9 rumo à estação Tiangong; veja

A agência espacial chinesa (CSMA) realizou com sucesso, na manhã desta segunda-feira (15), o lançamento do foguete Long March-7 Y10, que transportava a nave de carga Tianzhou-9. A decolagem ocorreu às 5h34 no horário de Pequim (22h34 do domingo, no horário de Lisboa), a partir do centro espacial de Wenchang, localizado na ilha de Hainan.
Cerca de dez minutos após a decolagem, a Tianzhou-9 se separou do foguete e seguiu em direção à estação espacial Tiangong. A missão foi declarada um sucesso logo em seguida pela agência espacial chinesa. Esta é a quarta operação de reabastecimento da estação Tiangong desde sua inauguração.
De acordo com a agência estatal Xinhua, a Tianzhou-9 leva a bordo suprimentos, mantimentos, experimentos científicos e outros materiais para testes que serão conduzidos pelos astronautas atualmente em órbita.
Já acoplada ao módulo principal da estação, chamado Tianhe, a nave permite agora que os tripulantes iniciem a transferência da carga enviada nesta missão.
Acima, é possível assistir ao vídeo do lançamento do foguete Long March-7 Y10.
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