Arquitetura
Igreja Kiihtelysvaara / LUO Architects


- Área:
600 m²
Ano:
2024
Fabricantes: Aikkon , Climecon , Heikkinen Yhtiöt Oy, Keminmaan Puurakenne Oy, Kontiotuote Oy

Descrição enviada pela equipe de projeto. A Igreja (1770) da vila de Kiihtelysvaara, na Finlândia, foi destruída por um incêndio criminoso em 2018. Erguida no antigo cemitério da igreja e rodeada por túmulos, a nova construção acolhe uma variedade de funções, abrigando grande parte das atividades paroquiais. O objetivo da comunidade era criar uma igreja de portas abertas, com alta taxa de ocupação e uso contínuo ao longo do tempo.



A arquitetura combina o antigo e o novo, refletindo as novas funções no antigo local. Por um lado, o volume continua a longa e prestigiosa tradição das igrejas finlandesas em cruz construídas com troncos. Por outro lado, o caráter externo e os espaços internos são claramente novos, a estrutura de troncos é feita de elementos laminados, e a tecnologia de climatização é contemporânea. A antiga igreja tinha apenas um salão de 450 lugares com um foyer e uma sacristia. No novo projeto, o salão da igreja tem 120 assentos, enquanto todos os outros espaços são multifuncionais. Pelo princípio de “sob o mesmo teto”, todas as funções paroquiais, desde cultos até atividades sociais e culinárias, ocorrem dentro do mesmo volume.

Funcionalmente, é crucial que o salão da igreja, os espaços comuns e o café sirvam tanto para uso separado quanto conjunto. A arquitetura se inspira na tradição, mas não é uma réplica do antigo. Por exemplo, apreciar a paisagem não fazia parte da arquitetura das antigas igrejas do tipo cruz, mas na nova igreja, o cemitério e a paisagem das colinas podem ser vistos através de grandes janelas baixas.




Localizado no centro, o salão da igreja apresenta um corredor cerimonial alinhado no eixo oeste-leste. Uma claraboia ilumina suavemente o espaço superior, enquanto a singularidade do abside é realçada pela luz lateral que incide dos dois lados do altar. A sacralidade da área central é enfatizada pela altura imponente do telhado, que se inclina para abrigar as funções mais cotidianas das laterais. O telhado de cobre, com o tempo, desenvolverá uma pátina que lhe conferirá uma beleza singular e duradoura.

O caráter dos espaços internos decorre especificamente do uso abrangente da madeira, da luz natural indireta e direta, e da bela paisagem. O sacristão salvou a antiga peça do altar da igreja em chamas, sendo um elemento central na nova igreja também. A estética da reutilização também é uma parte visível na igreja; o órgão foi transferido de uma capela em Helsinque, a peça do altar, os têxteis e as maçanetas do salão principal foram recuperados da igreja queimada, e muitas das cadeiras foram estofadas novamente e reutilizadas no antigo salão paroquial.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Os melhores tecidos para a decoração de inverno | Smart

Paula Coussirat explica que o veludo está sempre em alta na decoração durante o inverno, porém, neste ano, outro tecido vem se destacando: o bouclé, conhecido por sua textura distinta que lembra pequenos laços ou nós. Além das aplicações tradicionais como cortinas e estofados, a especialista ainda revela que os tecidos podem revestir outras superfícies. “Teto, parede, fundo de mobiliário, luminárias, cúpulas de abajur… Onde tem tecido, tem aconchego. E para o inverno é isso que buscamos”, aconselha.
Arquitetura
Abadia Kortrijk / BAROZZI VEIGA


- Área:
4037 m²
Ano:
2025

Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto para a Abadia Kortrijk amplia e transforma o complexo historicamente significativo da Abadia de Groeninge em um espaço de arte voltado a exposições temporárias site-specific e eventos públicos. A Abadia Kortrijk propõe um novo tipo de museu: um lugar aberto, acessível e versátil, um espaço de convivência urbana situado no belíssimo cenário do Parque Begijnhof, no centro de Kortrijk.

O conceito do projeto parte de uma interpretação ampla da ideia de identidade. Elementos como permanência, restauração e transformação foram equilibrados com cuidado, permitindo redescobrir uma nova identidade para o conjunto, enraizada naquilo que já existia.

A proposta revela a espacialidade original da antiga capela e dos dormitórios da abadia, restaura o pátio central e insere um espaço expositivo subterrâneo, com tecnologia de ponta. Cada um desses “ambientes” possui uma atmosfera distinta, criando condições específicas para a arte e a convivência coletiva.

Enquanto as áreas de exposição ficam abaixo do solo, o novo pavilhão no parque se destaca pela forma que dialoga com as estruturas históricas — sua silhueta evoca a verticalidade dos telhados inclinados da abadia, e sua implantação ortogonal segue a lógica do conjunto original. Essa nova construção é imediatamente reconhecível, mas se relaciona respeitosamente com a arquitetura existente. Suas fachadas, revestidas com tijolos escuros, conferem caráter autônomo ao volume dentro do complexo histórico.

A nova arquitetura se apresenta com sobriedade e rigor. As intervenções são sutis e bem calculadas, criando um equilíbrio entre o novo e o antigo. Elas valorizam a história do local ao mesmo tempo que oferecem novos espaços voltados para o futuro.

Descrição da intervenção — Do ponto de vista urbano, o projeto removeu elementos que não faziam parte do traçado original da abadia e introduziu um novo pavilhão, posicionado ortogonalmente ao conjunto existente, com vista para o Parque Begijnhof. Essa intervenção redefine o claustro original e estabelece uma nova passagem entre a rua Groeningestraat e o jardim público.

O pavilhão, conectado ao conjunto pelo antigo edifício dos dormitórios, abriga um bar e restaurante. Suas fachadas inclinadas criam uma atmosfera acolhedora e protegida, além de maximizar o espaço interno. No salão principal, uma longa mesa pode ser disposta, fazendo referência ao refeitório comunitário típico das abadias.

O edifício dos antigos dormitórios recebeu intervenções mínimas. Foram restauradas as janelas originais, o forro e o piso em terracota vermelha. Um grande mostruário foi inserido ao longo do espaço para expor obras da cidade de Kortrijk, convidando artistas a interagir com essa coleção.



A abadia funciona como uma casa de arte, onde os visitantes podem explorar as obras em diferentes ambientes. Do dormitório ao pavilhão, é possível vivenciar a arte sem a necessidade de ingresso. Acima dos dormitórios, encontra-se a sala de convivência, adjacente à antiga capela.

A antiga capela é um dos elementos mais antigos do conjunto. Ao remover as circulações anexadas e os mezaninos que haviam sido incluídos ao longo do tempo, o projeto devolve ao espaço sua imponência original. Sem os pavimentos intermediários, o edifício do século XVI recupera sua atmosfera primitiva e se transforma em um novo espaço vertical para exposições.



Para evitar sobrecarregar o parque e garantir que os edifícios existentes tenham espaço para respirar, o projeto incluiu uma expansão subterrânea para as áreas expositivas. Esses ambientes neutros, com qualidade de museu contemporâneo, oferecem um suporte flexível para exposições. Enquanto a capela, os dormitórios e o pavilhão agregam riqueza histórica ao projeto, as “caixas brancas” subterrâneas fornecem um contraponto neutro que dialoga com o contexto patrimonial. A sequência de espaços, diversa mas coesa, é funcional e organizada com lógica interna.

As fachadas originais foram restauradas com respeito ao traçado original. Já no novo edifício, a fachada do pavilhão foi executada com tijolos sob medida, produzidos a partir de materiais reciclados da construção civil. O resultado é uma estrutura monumental e expressiva, que reforça a presença do pavilhão no tecido urbano.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
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