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Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão

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Esta casa, batizada Casa das Araucárias, é um projeto do escritório ARKITITO Arquitetura, em meio à bela paisagem natural. A residência nasceu a partir do desejo dos moradores de estarem cercados pela vegetação serrana de Campos do Jordão, o que norteou tanto a escolha do terreno quanto a implantação da residência.

Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)

Em um terreno com baixo desnível, comparado à região do município, entre araucárias e pinheiros bravos, a implantação foi cuidadosamente planejada para manter a maior parte das características originais do lote. Assim, os volumes que compõem as duas casas foram dispostos de maneira a abraçar as árvores nativas existentes e aproveitar os desníveis para criar espaços externos únicos e privativos.

Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)

O projeto consiste em duas casas independentes – a principal e a de hóspedes –, cada uma dividida em dois blocos: social (sala e cozinha) e íntimo (com dois dormitórios). A dupla de volumes é conectada por um hall de entrada em estrutura metálica recoberto por folhas de vidro, que ampliam a entrada de luz no interior das casas e contrasta com a cor escura do exterior.

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Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)

Localizada próximo ao Horto Florestal e ao Rio Sapucaí, em meio à mata nativa, ela foi especialmente concebida para enfrentar confortavelmente as baixas temperaturas e a umidade da região. Para isso, as construções foram elevadas alguns centímetros do solo para superar o desnível e protegê-las do solo.

Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)
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O sistema estrutural é composto por blocos de concreto, com paredes externas preenchidas por vermiculita, técnica encontrada para melhoria no desempenho térmico e acústico. Os dois blocos possuem coberturas diferentes: nos quartos, a laje é painel plana, funcionando como laje técnica; nas áreas sociais, a estrutura é metálica com telhado de telha asfáltica, revestindo as laterais do volume e melhorando a proteção térmica. As áreas sociais têm grandes aberturas, conectando os espaços internos ao deck de concreto no exterior.

Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)

As janelas são emolduradas por saliências de concreto que projetam-se para fora, estabelecendo espaços de permanência ou de apoio para decoração. O projeto também inclui claraboias nos boxes dos banheiros, e o vidro de alto desempenho prevê resistência ao impacto da queda de pinhas e pinhões das árvores que delimitam a construção.

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Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)

Os acabamentos gerais da casa são rústicos e exigem baixa manutenção, alinhando-se à proposta das casas de veraneio. O piso é de cimento polido na cor natural e, nos banheiros, de cimento queimado amarelo. As serralherias são pretas, e o acabamento das demais paredes é de pintura branca sobre reboco, sem massa corrida. As marcenarias são todas em compensado naval aparente, uma escolha durável para ambientes de característica úmida.

Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)
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A madeira adentra a casa principal pelo corredor dos quartos, criando um painel que mimetiza as portas de acesso aos espaços íntimos e incorpora um sistema de iluminação indireta. A solução também aparece nos dormitórios a partir das cabeceiras das camas.

Linda casa de campo fica em meio às araucárias de Campos do Jordão. Projeto de ARKITITO Arquitetura.
(Deia Soares/Divulgação)

O paisagismo foi delicadamente planejado para se integrar à natureza existente. As espécies escolhidas são majoritariamente nativas e se concentram nas imediações da casa e nos muros limítrofes, deixando o centro do terreno livre para outros possíveis usos dos moradores. As plantas selecionadas, com florações em rosa e lilás, são resistentes às baixas temperaturas da região e atraem a fauna local.

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Fonte: Casa Abril

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As 5 principais tendências em pisos vinílicos para ficar de olho

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Entre os revestimentos mais especificados dos últimos anos, o piso vinílico proporciona uma excelente relação custo-benefício dada as vantagens que ele oferece.

Entre as vantagens que o vinílico proporciona para a decoração de interiores de casas e apartamentos, destacam-se a agilidade na instalação, a praticidade na limpeza e o conforto termoacústico.

As 5 principais tendências em pisos vinílicos para ficar de olho
Linha Recanto Doma Tarkett – Piso Vinílico Cor Trigo. (Tarkett/Divulgação)

Outro grande diferencial é variedade de formatos, modelos e designs. Com tantas opções disponíveis no mercado, é compreensível ter dúvidas sobre qual escolher. Uma das maneiras mais efetivas de se encontrar um caminho é pesquisar tendências.

Pensando nisso, consultamos a Tarkett para listar algumas das tendências que, na visão da marca, estão despontando no mercado recentemente. Confira:

Aconchego, mas com personalidade

As 5 principais tendências em pisos vinílicos para ficar de olho
Linha Recanto Doma Tarkett – Piso Vinílico Cor Café. (Tarkett/Divulgação)

Por conta da pandemia, muito se falou em aproveitar ao máximo a casa, transformada em uma espécie de “refúgio”. Na intenção de maximizar a sensação de conforto e acolhimento, escolhas mais seguras para a base da paleta, como o branco, o bege e o cinza, além de amadeirados clássicos, se sobressaíram.

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Embora sejam escolhas sofisticadas e atemporais, é mais difícil expressar uma personalidade marcante com essa base, fomentando uma grande procura por tons que mantenham a essência neutra, mas em cores mais expressivas.

Ambiente com piso vinílico com padrão geométrico.
Pisos Vinílicos Cores Blue Jeans; Moss Green; Light Grey e Dark Grey (Placas) – Linha Ambienta Coleção Make It – Tarkett. (Tarkett/Casa.com.br)

É um dos fatores que ajudam explicar a atual grande procura por variações de marrom, vermelho, amarelo e verde, os chamados tons terrosos, como terracota, ocre, verde-oliva, entre outros. Neste cenário, até mesmo os amadeirados ganham novo foco em tonalidades médias que remetem a experiências sensoriais, com padrões que remetem a um café quentinho ou chocolates com cremes de avelã, dialogando com a Mocha Mousse, Cor do Ano da Pantone.

Muito além do amadeirado

As 5 principais tendências em pisos vinílicos para ficar de olho
Linha Injoy – Piso Vinílico Cor Lucerna. (Tarkett/Divulgação)

Quando o assunto é piso vinílico, é provável que a primeira imagem que venha à cabeça é a de réguas no padrão amadeirado dando forma a um ambiente. As opções, contudo, vão muito além de imitar o visual da madeira e hoje o vinílico tem tantas opções de design quanto outros tipos de revestimentos, como cerâmicas e porcelanatos.

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Com tecnologias cada vez mais sofisticadas aplicadas na fabricação dos pisos, hoje é possível incorporar no vinílico, sobretudo nos heterogêneos, características que vão além do visual, implicando até mesmo em texturas diferenciadas que variam conforme o material a ser interpretado pelo produto.

Hoje, por exemplo, é possível escolher designs que vão das cores sólidas aos mármores clássicos, passando pelo visual moderno do granilite e do concreto aparente para chegar ao frescor contemporâneo trazidos pelas pedras e minerais.

Espinha e escama de peixe voltaram com tudo!

As 5 principais tendências em pisos vinílicos para ficar de olho
(Tarkett/Divulgação)

No lugar das réguas alinhadas, entra em cena a combinação entre a elegância das formas geométricas e a sensação de movimento que elas induzem. A espinha e escama de peixe se tornaram uma espécie de objeto de desejo no universo dos vinílicos.

Embora tenham nomes parecidos, não são a mesma coisa. A grande diferença entre é a maneira como as peças são instaladas no contrapiso/base. Na espinha, as réguas formam um ângulo de 45 graus em relação à parede. Já a escama forma um ângulo de 90 graus em relação à parede, com as peças intercaladas na vertical e horizontal.

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Se até mesmo nas paginações mais convencionais o planejamento é indispensável, imagine em uma opção mais ousada. É fundamental contratar mão de obra capacitada em piso vinílico e, preferencialmente, com experiência prévia neste tipo de paginação.

Formatos diferenciados

As 5 principais tendências em pisos vinílicos para ficar de olho
Linha Injoy – Piso Vinílico Cor Gnaisse. (Tarkett/Divulgação)

Paginações criativas, como a espinha ou a escama de peixe citadas acima, sempre vão demandar uma margem maior que convencional para cobrir as perdas de material, pois a disposição delas no ambiente requer uma quantidade maior de recortes.

Essa margem pode ser maior ou menor a depender da relação entre as dimensões do ambiente com o tamanho da régua de vinílico, e é por isso que hoje existem formatos diferenciados pensando em cobrir diferentes cenários de aplicação.

A Tarkett, por exemplo, desenvolveu uma régua em tamanho menor, a metade da convencional, justamente para facilitar paginações criativas em ambientes pequenos e estreitos, onde peças maiores implicariam em uma quantidade grande de recortes. Por outro lado, também há opções de placas na categoria grande formato, ideais para ambientes mais amplos e com ambientes integrados.

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Mantas: por que não?

As 5 principais tendências em pisos vinílicos para ficar de olho
(Tarkett/Divulgação)

Pela aplicação em larga escala em hospitais, escolas, lojas e restaurantes, provavelmente se criou a imagem em torno do piso vinílico em manta de que ele só pode ser utilizado nesse tipo de projeto, mas é importante lembrar que as mantas residenciais também são excelentes opções para o décor de interiores.

Embora não seja modular como as placas e réguas, as mantas oferecem vantagens adicionais. Além do visual monolítico e a selagem das juntas durante a instalação. As mantas podem revestir praticamente todos os ambientes, exceto banheiros com chuveiro. São especialmente indicadas para quartos, cozinhas e ambientes infantis, como brinquedotecas.



Fonte: Casa Abril

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9 banheiros pequenos com revestimentos modernos

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Em vez de ladrilhos hidráulicos, optou-se pelo porcelanato que reproduz o material (linha Village Mix Nude, da Portobello), mais fácil de assentar (menor espessura) e de manter (dispensa a cera). Reforma liderada por Marina Barotti, do estúdio Barotti Arquitetura.
 (Martín Gurfein/Divulgação)
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Banheiros pequenos são a norma hoje! Veja projetos criativos que mostram que a escolha dos revestimentos é um ponto chave na decoração do cômodo:

 



Fonte: Casa Abril

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Biofilia e neuroarquitetura: como projetar…

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Além de trazerem beleza e frescor, as plantas também são símbolos de renovação, crescimento e vitalidade. E mais: há quem acredite que podem atrair sorte. Mas, saiba que nem só de plantas e flores vive a biofilia, já que seu conceito dispõe de uma ampla gama de elementos naturais que fazem a diferença na morada.

Biofilia e neuroarquitetura: como projetar em sintonia com natureza e bem-estar. Projeto de Meneghisso & Pasquotto Arquitetura.
(Livia Krass/Divulgação)

“Quando aliamos a biofilia e neuroarquitetura, campos emergentes que estão revolucionando o design arquitetônico, criamos ambientes que conectam os benefícios da natureza à saúde física e emocional. Assim, podemos visualizar e vivenciar os projetos de maneira diferente, a partir de princípios neurocientíficos”, explica a arquiteta

Mariana Meneghisso, uma das sócias do escritório Meneghisso & Pasquotto Arquitetura.

Conceitos

O que é Biofilia

Biofilia e neuroarquitetura: como projetar em sintonia com natureza e bem-estar. Projeto de Meneghisso & Pasquotto Arquitetura.
(Divulgação/Divulgação)

Para entender melhor, Mariana começa pelo conceito da biofilia, derivado do grego ‘amor a vida’, que sugere que os seres humanos possuem uma conexão inata com a natureza.

“Ou seja, cada um de nós tem uma conexão individual com o meio ambiente”, continua. Um dos principais conceitos do campo é a incorporação de elementos naturais nos ambientes construídos, isso pode incluir o uso de plantas, água, luz natural, materiais orgânicos, formas orgânicas que remetem a desenhos naturais e vistas para a natureza.

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Biofilia e neuroarquitetura: como projetar em sintonia com natureza e bem-estar. Projeto de Meneghisso & Pasquotto Arquitetura.
(Divulgação/Pexels)

“Entre as premissas fundamentais da biofilia, não podemos deixar de evidenciar que a biofilia genuína está diretamente associada à responsabilidade do uso de materiais”, conta Mariana, que lembra ainda sobre a réplica das formas, relevos e elementos naturais no desenho e estética dos projetos.

“Ter impresso essas linhas e expressões da natureza, sem necessariamente ter uma planta em casa, é um viés rico e essencial na biofilia”, completa.

O que é Neuroarquitetura

Biofilia e neuroarquitetura: como projetar em sintonia com natureza e bem-estar. Projeto de Meneghisso & Pasquotto Arquitetura.
(Divulgação/Divulgação)

Já a neuroarquitetura busca compreender como os espaços impactam nossas emoções e comportamentos. “Temos estudos comprovados em todos os lugares do mundo que revelam como os ambientes bem projetados podem estimular criatividade, concentração ou relaxamento”, ressalta Mariana Meneghisso.

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Paisagismo, ripados, tapete e paisagismo dão nova cara a living de apartamento. Projeto de STAL Arquitetura.
Projeto de STAL Arquitetura. (Fernando Crescenti/Divulgação)

“Desde elementos como pé-direito alto, escolha da paleta de cores e uso de texturas podem ajudar a criar um equilíbrio entre funcionalidade e conforto”, completa Alexandre Pasquotto.

“Juntos, esses conceitos oferecem uma abordagem holística ao design, criando ambientes que não apenas atendem às necessidades funcionais, mas também nutrem a conexão emocional e física das pessoas com o espaço que habitam”, diz a arquiteta Mariana Meneghisso, especialista em neuroarquitetura da Meneghisso & Pasquotto Arquitetura.

Elementos para design de interiores biofílicos

Jardim vertical

Apartamento descolado tem jardim vertical exuberante com samambaias e cozinha azul. Projeto de Flávia Campos.
Projeto de Flávia Campos. (JP Image/Divulgação)

Sem falar apenas de plantas na decoração, a inclusão de outros elementos naturais no projeto de interiores passou a abranger soluções criativas que transformam os ambientes em espaços de conexão com a natureza. Uma dessas soluções é o jardim vertical, que permite incorporar vegetação até mesmo em espaços reduzidos.

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Plantas, azulejos e detalhes com temas marinhos dão charme à apê de 100 ². Projeto de Paula Neder. Na foto, jardim vertical.
Projeto de Paula Neder. (André Nazareth/Divulgação)

Instalados em paredes, eles se tornam o ponto focal do ambiente, além de ajudar a purificar o ar e melhorar a acústica. “Outra opção é o jardim de inverno, um espaço interno dedicado exclusivamente à vegetação, que pode incluir fontes de água e pedras naturais, criando um refúgio de tranquilidade dentro do lar”, complementa Alexandre.

Materiais orgânicos

Linda casa de campo tem estrutura de eucalipto e décor rústico chic. Projeto de Solange Calio. Na foto, sala de estar, área gourmet integrada com área externa.
Projeto de Solange Calio. (Denilson Machado, do MCA Estúdio/Divulgação)

Materiais orgânicos também são fundamentais nesse tipo de design. Tecidos naturais, como linho, algodão, juta e bambu, oferecem um toque de leveza e conforto aos espaços. Eles podem estar em cortinas, estofados e tapetes, adicionando um charme artesanal e sustentável. Além disso, o uso de madeira de reflorestamento em móveis e acabamentos traz sofisticação ao projeto, enquanto reforça o compromisso com práticas ambientalmente responsáveis.

Casa de praia tem pub temático no subsolo, jardim interno e telhado verde. Projeto executado pela arquiteta Gabriela Venier e pelo engenheiro civil Germano Fenner/Fachada e interior assinados pelo arquiteto Eliseu Ferreira.
Projeto executado pela arquiteta Gabriela Venier e pelo engenheiro civil Germano Fenner/Fachada e interior assinados pelo arquiteto Eliseu Ferreira. (Fábio Jr. Severo/Divulgação)
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Para completar, o uso de materiais rústicos, como palha e vime, em móveis ou peças decorativas, reforça a conexão com a natureza, proporcionando uma estética acolhedora e rústica.

Conceito aberto

Claraboias e brises deixam a natureza e a luz natural adentrarem nesta casa de praia moderna. Projeto de PITTA Arquitetura.
Projeto de PITTA Arquitetura. (João Paulo Soares de Oliveira/Divulgação)

Os conceitos abertos são outra forma de integrar a natureza aos interiores. Ao eliminar barreiras físicas entre os cômodos, esses espaços permitem uma melhor entrada de luz natural e maior ventilação cruzada. A presença de janelas amplas ou claraboias potencializa a iluminação natural, conectando o interior ao ritmo do dia e reduzindo a necessidade de iluminação artificial.

Pedras e água

Lago ornamental cria clima zen de contemplação em projeto de jardim. Projeto de Júlio Sousa Paisagismo.
Projeto de Júlio Sousa Paisagismo. (@ejfilms_edneyjones/Divulgação)

Além disso, o uso de pedras naturais, como mármore, granito ou quartzito, em bancadas, pisos ou paredes, adiciona texturas orgânicas e durabilidade, equilibrando funcionalidade e beleza.

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A presença da água em elementos como fontes decorativas ou espelhos d’água não só enriquece o ambiente esteticamente, mas também promove relaxamento e auxilia na regulação da umidade.

Tecnologia

A tecnologia também tem um papel na neuroarquitetura e na biofilia. Sistemas de controle de iluminação, som e temperatura podem ser ajustados para criar ambientes que respondem às conveniências dos moradores.

Plantas para cada ambiente

Apê de 333m² tem piso em pedra natural. Projeto de Labra Arquiteto. Na foto, área social com vasos de plantas.
Projeto de Labra Arquiteto. (Ana Helena Lima/Divulgação)

Agora, para quem pretende adotar as plantinhas nos ambientes, confira algumas sugestões do escritório Meneghisso & Pasquotto Arquitetura:

  • Hall: Uma Espada-de-São-Jorge, além de afastar maldade, pode representar coragem e pode ser acolhedor para receber as pessoas no local de entrada e saída da residência.
  • Estar ou living: Espécies como fícus lyrata, costela-de-adão e zamioculcas criam um ponto de destaque e requerem pouca manutenção. Samambaias e marantas também são ótimas opções para trazer movimento e textura ao ambiente.
  • Quarto: Lavanda e jasmim são flores conhecidas por seus efeitos calmantes e podem melhorar a qualidade do sono, purificar o ar e manter um ambiente relaxante.
  • Cozinha: Hortelã, alecrim, manjericão e cebolinha são funcionais e perfumam o espaço. “Você pode cultivar uma pequena horta em vasos, calhas úmidas ou jardineiras para ter sempre um tempero à mão”, completa Mariana.
  • Home office: Suculentas, cactos, fitônias e peperômias são de fácil manutenção e ideais para reduzir o estresse. A inclusão de bonsais também traz um toque sofisticado ao ambiente de trabalho.
  • Varanda: Para áreas externas, opte por espécies como a primavera, jasmim trepador e lavanda, que adicionam fragrância e cor. Em varandas cobertas, antúrios, pacovás e filodendros podem ser usados para criar um pequeno jardim tropical.
Neste apê, sofá com encosto removível pode se voltar para sala de estar ou área gourmet. Projeto de Go Up Arquitetura.
Projeto de Go Up Arquitetura. (Robson Figueiredo/Divulgação)

Mas a arquiteta Mariana Meneghisso alerta, cada planta exige cuidados, como rega, ventilação, iluminação e poda, conforme cada espécie.

“A frequência de rega depende do clima e do tipo de planta, algumas precisam de solo sempre úmido, enquanto outras demandam menos água. Além disso, é preciso posicionar as plantas em locais com a quantidade adequada de luz solar ou sombra. A poda regular ajuda a manter o formato e a estimular o crescimento saudável”, destaca a arquiteta.





Fonte: Casa Abril

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