Tecnologia
Nova regra da Meta permite ligar público LGBTQIA+ a doenças mentais


(FOLHAPRESS) – Como parte das mudanças de moderação de conteúdo anunciadas nesta terça-feira (7), a Meta atualizou suas diretrizes da comunidade para permitir a ligação de transexualidade e homossexualidade a doenças mentais.
“Estamos eliminando regras excessivamente restritivas sobre temas como imigração e identidade de gênero, que frequentemente são objeto de debate político”, afirmou em comunicado o novo diretor de assuntos globais da empresa, Joel Kaplan.
“Esses tópicos podem ser discutidos na TV ou no Congresso, e não é correto que sejam censurados em nossas plataformas”, complementou.
A nova versão das diretrizes, que vale para Facebook, Instagram e Threads, afirma que a empresa permite “alegações de doença mental ou anormalidade com base em gênero ou orientação sexual, considerando o discurso político e religioso sobre transexualidade e homossexualidade”.
Em 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou a homossexualidade da lista oficial de distúrbios mentais. A transexualidade foi removida da listagem de doenças mentais em 2018.
O novo trecho aparece na versão em inglês americano das regras da Meta. Não houve mudança na tradução em português, porém a própria empresa informa que “a versão em inglês dos EUA dos Padrões da Comunidade reflete o conjunto mais atualizado de políticas e deve ser usada como o documento principal”.
“A Meta traduz as normas para garantir acessibilidade, mas a regra que eles tomam como base é a da sede, que agora fica no Texas”, diz o diretor do Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio) Fabro Streibel.
Procurada pela Folha, a empresa não respondeu se irá incluir a mudança também nas diretrizes em português. Em 2019, o Supremo Tribunal Federal enquadrou a homofobia e a transfobia na lei dos crimes de racismo até que o Congresso Nacional aprove uma legislação sobre o tema.
Questionado se a Meta poderia ter problemas com a Justiça brasileira por homofobia ou transfobia, o advogado Renato Opice Blum, especialista em crimes digitais, afirma que “esse é o típico caso que irá para o Judiciário decidir”. “A lei se sobrepõe à política.”
As diretrizes também abrem exceções para insultos contra homossexuais, pessoas trans e imigrantes. A Meta afirma que as pessoas, às vezes, “usam linguagem insultante no contexto de discussões sobre temas políticos ou religiosos, como direitos das pessoas trans, imigração ou homossexualidade”.
Os usuários da União Europeia podem enviar um pedido judicial para remoção de conteúdo que violem leis locais sobre discurso de ódio. Não há menções à legislação brasileira.
Após a compra por Elon Musk, o X, ex-Twitter, também suspendeu as proteções para migrantes e pessoas LGBTQIA+. A página de regras também deixou de se chamar “conduta de ódio” e recebeu o nome “as regras do X”.
As normas atuais fazem referência a crimes normalmente tipificados em todos os países, como conteúdo ameaçador, promoção de grupos violentos, estímulo ao suicídio, de assédio direcionado, de venda de substância ilícitas ou que arrisquem a segurança de crianças.
Leia Também: Trump diz que Meta eliminou checagem por causa de suas ameaças
Tecnologia
Vídeo mostra drone indo dos 0 aos 200km/ em apenas 1 segundo


Um vídeo compartilhado pela página Trinx Pepino no Instagram e que também se tornou viral na rede social X e no Reddit mostra um drone indo dos 0 aos 200km/h em apenas um segundo, exibindo um arranque capaz de causar inveja a muitos carros de alta cilindrada.
Segundo o site Digital Trends, o vídeo é um sinal da rápida evolução da tecnologia usada em drones e sobretudo dos modelos FPV mais modernos, que não só estão equipados com baterias mais potentes, como também estão cada vez mais leves.
Se continuarmos nesta direção, fica cada vez mais provável que no futuro vejamos uma popularização de corridas de drones e competições de velocidade destes pequenos gadgets. Estas competições – como a Drone Racing League – já nos permitem atestar a evolução que a tecnologia de drones tem tido nos últimos anos, com os participantes voando rapidamente em pistas de obstáculos.
Entretanto, nada como ver acima o vídeo compartilhado pela página de Instagram.
Leia Também: SpaceX deverá realizar novo voo de teste do Starship no início de agosto
Tecnologia
Empresa de IA de Musk procura engenheiros para criarem… ‘waifus’


A empresa de Inteligência Artificial de Elon Musk, a xAI, anunciou esta semana uma dupla de assistentes digitais com avatares virtuais e, ao que parece, pretende continuar a investir em uma maior variedade de opções que passam por uma maior quantidade de “waifus”
O termo ‘waifu’ surge especificamente em uma vaga de emprego compartilhada pela xAI e diz respeito a uma personagem fictícia do sexo feminino com a qual o usuário possa desenvolver sentimentos românticos. O termo ‘waifu’ deriva de ‘wife’ (esposa, em inglês) e, normalmente, encontra-se mais predominantemente associada às comunidades de aficcionados por games ou animação japonesa.
A vaga de emprego em questão foi publicada pela própria xAI na rede social X com o título “Fullstack Engineer – Waifus” e indica que a empresa está à procura de “engenheiros multimídia e criadores de produto excepcionais que queiram fazer dos avatares em tempo real do Grok os melhores do mundo”.
Vale lembrar que o ‘bot’ de conversação criado pela xAI e disponível sob forma de app e para todos os usuários do X, o Grok, já conta com um assistente/avatar virtual que se enquadra nesta descrição de ‘waifu’. Chama-se Ani e tem estado entre as opções mais populares para os usuários do X, contando até com um modo em que fica em roupa íntima e dança caso lhe seja pedido.
Vale destacar que a xAI não lançará apenas avatares virtuais que representem personagens do sexo feminino. O próprio Musk anunciou recentemente o lançamento de novo um avatar virtual com roupa e cabelo preto que, de acordo com o dono da xAI, tem uma personalidade “inspirada por Edward Cullen de ‘Crepúsculo’ e Christian Grey de ‘As Cinquenta Sombras de Grey’”.
Mais tarde, Musk explicou que este novo avatar se chamará Valentine e que o nome foi inspirado no protagonista do livro ‘Stranger in a Strange Land’ da autoria de Robert A. Heinlein.
His name will be Valentine, after the protagonist in Stranger in a Strange Land, the Heinlein book where our AI name “Grok” was created.
To Grok something means to understand deeply and empathetically. https://t.co/w5ZvBzDcKa
— Elon Musk (@elonmusk) July 17, 2025
Este livro, lançado em originalmente em 1961, conta a história de Valentine Michael Smith, um humano nascido em Marte e que, ao entrar na idade adulta, vem para a Terra onde consegue influenciar a cultura no nosso planeta. Apesar de ter ganho um Prêmio Hugo na categoria de Melhor Romance em 1962, o livro gerou na época alguma controvérsia que o levou a ser banido em escolas e bibliotecas nos EUA.
Apesar de popular entre os fãs de Elon Musk e usuários entusiasmado do X, o Grok esteve envolvido em polêmica devido a comentários antissemitas e até elogios a Adolf Hitler. Mesmo que Musk tenha culpado os usuários do X pela forma como (supostamente) haviam manipulado o Grok, a xAI chegou mesmo a ter de intervir, eliminando algumas publicações e a emitir um pedido público de desculpas.
O Grok foi atualizado recentemente mas, pouco depois, os usuários descobriram que o ‘bot’ de conversação recorria às publicações de Musk no X para basear as suas respostas em temas mais polêmicos. A xAI anunciou entretanto que esta situação foi corrigida e que o Grok deixou de ter como referência as publicações do dono da empresa.
Leia Também: SpaceX deverá realizar novo voo de teste do Starship no início de agosto
Fontes: Notícias ao Minuto
Tecnologia
Nintendo divulga elenco principal de filme inspirado em ‘Zelda’


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Nintendo revelou, nesta quarta-feira (16), o elenco principal do live-action inspirado em Zelda, um dos jogos de videogame de maior sucesso dos anos 1990.
A atriz inglesa Bo Braganson viverá a personagem-título, enquanto o ator Benjamin Evan Ainsworth será o elfo Link. Fotos dos atores caracterizados foram publicadas no X por Shigeru Miyamoto, criador dos jogos Zelda, Mario e Donkey Kong.
“Aqui é o Miyamoto”, escreveu ele na conta da Nintendo. “Estou grato em anunciar que, para o filme live-action de ‘The Legend of Zelda’, Zelda será interpretada por Bo Braganson-san e Link por Benjamin Evan Ainsworth-san. Estou ansioso para vê-los na telona.”
O criador do jogo, que assina a produção do longa, revelou também a data de lançamento prevista: 7 de maio de 2027.
Bo Braganson tem 21 anos e é conhecida pelos papéis nas séries “Three Girls” e “The Jetty”, do streaming da BBC, e “Nell, a Renegada”, da Disney+. No ano passado, estrelou o filme de vampiro “Os Radleys”.
Benjamin Evan Ainsworth, de apenas 16 anos, faz a voz de Pinóquio no remake de 2022 e estrela a série “A Maldição da Mansão Bly”, da Netflix.
A adaptação cinematográfica de um dos jogos de maior sucesso da Nintendo está sendo dirigida por Wes Ball, de “Maze Runner: Correr ou Morrer” (2014) e “Planeta dos Macacos: O Reinado” (2024).
Leia Também: Reality de ‘Round 6’ ganha nova temporada e estreia em 4 de novembro
-
Arquitetura2 meses atrás
Terreiro do Trigo / Posto 9
-
Arquitetura2 meses atrás
Casa AL / Taguá Arquitetura
-
Arquitetura2 meses atrás
Casa EJ / Leo Romano
-
Política2 meses atrás
EUA desmente Eduardo Bolsonaro sobre sanções a Alexandre de Moraes
-
Arquitetura1 mês atrás
Casa São Pedro / FGMF
-
Arquitetura1 mês atrás
Casa Crua / Order Matter
-
Arquitetura4 semanas atrás
Casa ON / Guillem Carrera
-
Arquitetura3 meses atrás
Pousada de ‘Vale Tudo’ fica em Paraty e tem diárias de R$ 7 mil; veja fotos | Hotéis