Arquitetura
O poder do sal e da água na limpeza energética da casa | Smart

Em muitas culturas antigas e tradições espirituais, a limpeza energética da casa é um ritual muito importante. Sal e água são símbolos de purificação, equilíbrio e proteção. Esses dois elementos simples, porém, poderosos, têm a capacidade de transformar a energia de um ambiente, dissipar cargas negativas e restaurar a harmonia do lar. Seja por um cansaço sem explicação, um clima tenso em casa ou a necessidade de um novo começo, a limpeza energética com sal e água pode ajudar a renovar a vibração do ambiente.
Qual é o simbolismo espiritual do sal e da água?

O sal tem sido venerado desde os tempos antigos como um mineral sagrado. Civilizações como a egípcia, a romana e a japonesa o usavam para proteger templos, fazer oferendas e consagrar espaços. Vindo diretamente da terra, o sal simboliza pureza e conexão com o plano físico.
- Absorve energias densas: o sal tem uma estrutura cristalina que age como uma esponja energética.
- Protege e sela: forma um escudo espiritual que impede a passagem de vibrações indesejadas.
- Equilibra o corpo e a alma: seu uso em banhos e rituais ajuda a descarregar tensões emocionais.
A água representa emoção, limpeza, fluxo e renovação: em muitas tradições espirituais, é considerada um canal direto de comunicação com o divino.
- Transmite intenção: a água armazena e amplifica a energia com que é programada; se quiser fazer um pedido, fale com sua garrafa de água e não com as velinhas de aniversário. A água guardará a energia do seu desejo para torná-lo realidade.
- Purifica em todos os planos: a água tem poder nos planos físico, emocional, mental e espiritual.
- Renova a energia do lar: promove fluxo e limpeza, ideal para desbloquear espaços estagnados.
Tipos de sal para limpeza energética do lar

Nem todo sal tem o mesmo poder espiritual. Aqui estão os mais comuns e como utilizá-los:
- Sal marinho: natural, não refinado. Ideal para limpezas profundas. Pode ser espalhado pela casa ou usado em banhos energéticos.
- Sal grosso: muito usado em rituais de proteção. Coloca-se nos cantos, entradas ou debaixo da cama para absorver energia negativa.
- Sal rosa do Himalaia: tem uma vibração mais elevada. Perfeito para quem busca harmonia e equilíbrio. Use em banhos ou em lâmpadas de sal.
- Sal negro (sal de bruxa): mistura de sal com carvão vegetal ou cinzas. Utilizado em rituais de proteção forte, para cortar mau-olhado ou trabalhos energéticos pesados.
Como limpar sua casa com sal e água?

Para que serve: absorve energias densas acumuladas.
- Misture água com um punhado de sal marinho.
- Coloque em pequenos recipientes (de vidro, se possível).
- Distribua nos cantos mais carregados da casa.
- Deixe por 24 a 72 horas.
- Se a água ficar turva, mudar de cor ou cheirar mal, a limpeza funcionou. Descarte no vaso sanitário e repita se necessário.
Limpeza do chão com água salgada
Para que serve: eleva a vibração do lar e abre caminhos.
- Em um balde com água morna, adicione uma colher de sopa de sal.
- Opcional: adicione gotas de óleo essencial (lavanda, alecrim ou eucalipto).
- Passe o pano no chão do fundo da casa até a porta de entrada.
- Mentalize que está removendo tudo que não pertence mais.
Banho energético com sal e água
Para que serve: limpa sua aura, descarrega emoções e revitaliza.
- Encha a banheira com água morna.
- Adicione 1 xícara de sal marinho ou do Himalaia.
- Mergulhe por 15 a 20 minutos.
- Visualize o sal extraindo toda energia estagnada.
- Quando terminar, enxágue com água limpa.
- Em um borrifador, misture água filtrada com sal (coe se for grosso).
- Opcional: adicione ervas em infusão (alecrim, arruda, lavanda).
- Borrife em portas, janelas, camas, sofás ou sobre si (com cuidado, protegendo olhos e cabelo).
Círculo de sal em portas ou janelas
Para que serve: proteção contra influências externas.
- Trace um semicírculo com sal na entrada de casa ou no batente da janela.
- Renove semanalmente.
- Pode reforçar com cristais de quartzo ou amuletos.
Mais importante que a técnica, em qualquer limpeza energética o essencial é a sua intenção. O sal e a água são ferramentas sagradas, mas é a consciência, o foco e o desejo genuíno de harmonizar que ativam o verdadeiro poder da transformação. Quando usados com respeito, gratidão e conexão, esses elementos abrem portas para uma vida mais leve, mais clara e com um lar que reflete a paz interior.
Tão acessíveis quanto místicos, esses elementos têm o poder de purificar, proteger e renovar qualquer ambiente, devolvendo-lhe a luz e o equilíbrio merecidos. E mais: ajudam a manter o campo vibracional elevado, a mente tranquila e o coração conectado com o que é essencial.
Arquitetura
Casa A+G / Bauhoff Desarrollos


- Área:
262 m²
Ano:
2024
Fabricantes: FV, Johnson Aceros, Purastone, ferrum

Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizada em Rosario, Argentina, a Casa A + G é uma residência unifamiliar de um só andar que reinterpreta a relação entre arquitetura e natureza. Concebida com um enfoque em espaços de convivência e áreas verdes, a habitação se desdobra em um jogo de curvas e materiais nobres que dialogam com o entorno.



O projeto se estrutura sob uma grande laje curva de concreto que, ao encontrar as vigas, gera uma fenda de luz, permitindo a entrada do sol e projetando seu movimento no interior. Em direção aos quartos, amplas janelas emolduram a vegetação circundante, gerando transições fluidas entre o interior e o exterior. Um lago central se torna o ponto de reflexão da casa, enfatizando a serenidade e a integração com a paisagem.

A cozinha, com sua gama de cores contrastantes, estabelece um equilíbrio entre o contemporâneo e o natural, dialogando com as tonalidades verdes do contexto. A materialidade de concreto e tijolo foi selecionada por sua capacidade de envelhecer com graça e sua durabilidade, consolidando uma estética atemporal em sintonia com o entorno.


Mais do que uma moradia, a Casa A + G é uma exploração arquitetônica que desafia os limites entre o espaço construído e a natureza. Seu design conceitual e inovador dialoga com o entorno e o potencializa, integrando luz, materialidade e paisagem de maneira orgânica e contínua.

Arquitetura
Escola Herojus / Architectural Bureau G.Natkevicius & Partners



Descrição enviada pela equipe de projeto. O edifício, localizado na pitoresca parte central de Kaunas, Lituânia, é um importante local industrial e abrigou uma das maiores e mais significativas gráficas do país, a “Spindulys”, que funcionou de 1928 a 2009. Embora a gráfica, construída de acordo com um design típico industrial entre guerras, não fosse considerada uma estrutura arquitetonicamente valiosa, era muito mais do que apenas um objeto industrial. É uma parte cultural, econômica e historicamente significativa da cidade de Kaunas – foi aqui que publicações particularmente importantes da época foram impressas, e até mesmo as moedas da República Lituana foram cunhadas aqui (incluindo as séries de 1925, 1936 e 1938).



Igualmente importante é o fato de que Kaunas, como uma antiga cidade industrial, tem seu caráter único, e os edifícios preservados, ou seus fragmentos, contribuem para a preservação dessa identidade. Portanto, considerando o contexto histórico e o potencial do edifício, decidiu-se não demolir, mas revitalizá-lo, atualizando o exterior e adaptando a disposição interna para novos propósitos, enquanto se preservava o volume do edifício e sua característica estrutura industrial.

O objetivo da revitalização foi adaptá-lo às necessidades de uma escola contemporânea e não convencional, sem perder o caráter do prédio: criar espaços funcionais e eficazes para diferentes atividades, facilmente modificáveis, e criar uma atmosfera dinâmica, democrática e livre dentro da escola. Esta é uma escola onde os filhos dos diretores os chamam pelo nome e onde não há sala do diretor ou sino chamando para as aulas. É uma estrutura espacial clara, onde há salas silenciosas, voltadas para a concentração, mas os espaços predominantes incentivam a inspiração, a criatividade e as atividades comunitárias nas zonas de encontro. O edifício é um lugar onde quase todo espaço é utilizado para mais de uma função e nunca fica vazio: o anfiteatro pode ser usado para aprender, brincar, se apresentar e comer, o saguão é um espaço para leitura, atividades criativas, encontros com pais ou até mesmo dança.




Esta escola pretende ser mais do que apenas um lugar onde as aulas acontecem – ela se esforça para ser um espaço vibrante e agitado onde alunos, professores, pais e até mesmo moradores locais se encontram. Portanto, o primeiro andar foi aberto ao público – espaços comunitários, ginásios e anfiteatros são usados não apenas para o ensino, mas também para eventos, feiras, seminários e apresentações. Todas essas decisões refletem um desejo compartilhado de criar um edifício que não esteja isolado da cidade, mas que se integre ao ambiente, para que viva em ritmo com a cidade e seu povo. As dimensões, o volume e a forma não foram alterados. As fachadas do edifício renovado foram finalizadas com chapas de aço galvanizado lisas, que geram um caráter industrial. Cada chapa é única, diferenciando-se em padrão e reagindo ao ambiente e às estações com reflexos, criando um efeito visual vivo e dinâmico com pinceladas de luz e sombras. Para enfatizar o caráter industrial herdado, acabamentos em chapa galvanizada também foram refletidos nos elementos interiores e nos anfiteatros internos – esses detalhes criam uma experiência estética diferente e ampliam a filosofia da escola de que as crianças gostam de crescer cercadas por materiais reais.

Este trabalho é tanto uma visão arquitetônica quanto pedagógica, onde a escola não é apenas um espaço para aprendizado, mas também um espaço para liberdade criativa, inspirando as crianças tanto para a realização acadêmica quanto para o desenvolvimento pessoal. Com isso, o edifício se tornou um elemento chave recém-revitalizado no tecido urbano da cidade, conectando o passado ao presente e criando um espaço único onde professores, crianças, pais e o público podem aprender e crescer juntos.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Casa Westminster / Batay-Csorba Architects


- Área:
3220 ft²
Ano:
2024
Fabricantes: Cocoon, EDM, Fraserwood, Heroal, Ludowici Roof Tile, Moncer, SIMONSWERK North America, van de Moortel

Descrição enviada pela equipe de projeto. Situada em um lote de esquina no contexto das tradicionais casas góticas edwardianas no bairro High Park de Toronto, a residência Westminster é uma casa de 3 quartos e 2.340 pés quadrados para uma família de 4 pessoas. O projeto visa proporcionar uma sensação de familiaridade e continuidade dentro da forma arquetípica das coberturas do contexto, criando um equilíbrio paradoxal entre se misturar e se destacar. Escondido sob um telhado íngreme e desgastado de terracota, o projeto explora a noção de ocupar espacialmente a parte inferior do telhado, semelhante a um sótão.




A forma simples do projeto é uma composição de três figuras monolíticas escuras, um volume baixo revestido de tijolos, um pesado telhado revestido de pedra triangular e grandes sótãos retangulares. O telhado pesado paira assimetricamente sobre o primeiro andar, projetando-se sobre o estacionamento e o pátio lateral, produzindo uma dinâmica inquietante entre os volumes simples.





Semelhantes em tamanho e materialidade, os sótãos assumem posturas diametralmente opostas no projeto, com um ancorando a fachada oeste ao encontrar o solo, enquanto o sótão leste está inexplicavelmente em balanço e paira acima da garagem.


A atmosfera material é um casamento entre o covil do vilão e um refúgio leve e arejado (este foi um casamento literal dos objetivos dos parceiros). A paleta contida consiste em nogueira escura de serra comum, travertino pesado não preenchido, concreto e paredes de cal texturizada escura que se juxtapõem fortemente contra paredes de cal clara e iluminada de dupla altura, pisos de carvalho branco com nós de tábuas largas e cortinas e tecidos de linho macio. A sequência de transição de uma experiência espacial cavernosa e comprimida para seu inverso é narrada à medida que se move pela casa.

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