Arquitetura
Os 10 lugares mais caros para se viver no mundo | Casa Vogue Estate

A Noruega é mais uma nação escandinava com preços elevados em supermercados e restaurantes (81,1 e 82,4, respectivamente, em comparação com 100 de Nova York), além de altos custos de moradia em Oslo, Bergen e Trondheim. Por outro lado, os moradores desfrutam de excelentes serviços públicos, baixos índices de criminalidade e uma beleza natural incomparável bem à porta de casa.
Arquitetura
Casa 258 / Cornetta Arquitetura



Descrição enviada pela equipe de projeto. Implantada em um terreno de forte aclive, a Casa 258 nasce do princípio de projetar adequadamente ao lugar, ocupando o solo e a paisagem com sutileza e respeito e preservando o bosque já existente no lote. O resultado é uma arquitetura que, de um lado, se abre ao pôr do sol e ao vale circundante, tendo sua fachada marcada pelos tons dourados do concreto sob a luz do poente e, do outro, mergulha na mata sombreada e silenciosa, iluminada pela luz filtrada das copas.


O pavimento inferior, visível apenas da fachada frontal, é inteiramente construído em concreto aparente e pedra rachão. Esse embasamento sólido que acomoda garagem, área de apoio e serve como muro de contenção, também suporta o delgado pavilhão em estrutura metálica e madeira acima.

O acesso principal se dá por uma escada em meio a concreto e vidro que conduz ao nível superior. A planta da residência é clara: um único volume retangular dividido ao meio por painéis de pinho carbonizado isolam duas regiões distintas. A área privativa, composta por três suítes e escritório, tem característica bem intimista e vista predominante para a mata.

O espaço de convivência, composto por sala, jantar e cozinha completamente integrados, é dotado de grandes esquadrias piso-a-teto que ampliam a entrada de luz e a conexão com o entorno: de um lado, o bosque preservado e, de outro, o vale aberto.

A Casa 258 é exercício concreto sobre a arquitetura como narrativa de contrastes: entre sombra e luz, bosque e vale, peso e leveza. Um projeto que conjuga rigor técnico, sensibilidade plástica e compromisso com a ocupação responsável do território.
Arquitetura
Adeus ao escorredor de pratos: a tendência que vai dominar as cozinhas em 2026 | Smart

A proposta é simples, mas engenhosa: em vez de tubos, grades ou recipientes plásticos fixos, um tapete absorvente é disposto sobre a bancada, recebendo as louças recém-lavadas. Com dimensões usuais de cerca de 30 × 45 cm, ele oferece espaço suficiente para pratos, copos e talheres — e, depois de usado, pode ser dobrado e guardado numa gaveta ou em espaço pequeno.
A vantagem mais imediatamente perceptível é a economia de espaço. Em cozinhas compactas, onde cada centímetro conta, a possibilidade de dispensar o escorredor tradicional é um atrativo forte. Além disso, o tapete pode ser lavado na máquina de lavar, junto com panos de prato ou outras toalhas, o que reforça sua praticidade.
Outra preocupação é o mofo: se o tapete for dobrado ou guardado ainda úmido, ou se não houver rotação de uso, a proliferação de fungos é mais provável. Por isso, os fabricantes sugerem lavar e secar bem antes de armazenar e, se possível, alternar entre diferentes tapetes para aumentar a durabilidade.
Para quem planeja aderir, o conselho é escolher modelos de qualidade, buscar aqueles com propriedades antimicrobianas, e manter disciplina na manutenção (lavagem, secagem completa e alternância). Em suma: não basta substituir, é preciso adaptar hábitos. Se bem utilizado, o tapete de secagem pode transformar o jeito de organizar a cozinha — e declarar de vez o adeus ao escorredor de pratos tradicional.
Fonte: Casa Vogue
Arquitetura
Casa Tao / HW Studio



Descrição enviada pela equipe de projeto. Algumas casas não se projetam: se relembram. A Casa Tao não nasceu do traço técnico, mas da memória silenciosa de quem a habita. É uma casa que não pretende responder a uma imagem, mas a uma vida. Ou melhor: a uma forma de viver.


Gustavo cresceu em uma família humilde. Filho de camponeses e comerciantes de artesanato, pessoas de mãos ásperas e olhar generoso que, embora seus estudos tenham sido interrompidos prematuramente, souberam semear nele o desejo de compreender o mundo. Cresceu em Puerto Vallarta, um lugar na costa do Pacífico mexicano, onde o sol e a umidade definem o ritmo dos dias e onde a sombra não é um acidente, mas um bem precioso, um verdadeiro refúgio. Desde o início, a casa deveria traduzir essa necessidade de amparo, de recolhimento e de frescor. A presença da sombra não foi entendida aqui apenas como um fenômeno físico, mas como uma condição emocional: uma promessa de calma, de respiração, de silenciosa proteção diante de um mundo estridente.



Mas a personalidade de Gustavo — tão rica e complexa quanto o lugar de sua infância — foi o que marcou profundamente o projeto. Com uma curiosidade pouco comum, é um homem que fez do conhecimento autodidata seu caminho. Filosofia, arquitetura, música, fotografia: tenho a impressão de que pouco lhe é alheio. Sua biblioteca, com edições especiais de Alberto Campo Baeza, Fan Ho, Tarkovsky… revela um afeto pela clareza formal, pela geometria essencial, pelos pátios silenciosos que dialogam com o vazio e com a luz. Conversar com ele é mergulhar em um olhar aberto para o mundo, profundamente sensível e ao mesmo tempo preciso.


Sua história com Cynthia, a segunda habitante, é também parte essencial desta arquitetura. Junto com suas duas filhas; Mila e Anto, empreenderam sua primeira viagem fora do país, ao Japão. Aquela viagem deixou uma marca indelével em seu imaginário: a estética do vazio, a limpeza compositiva, a quietude contida em cada gesto arquitetônico. Nos disseram entre sorrisos: “Gostaríamos de viver dentro de um museu japonês.” Porém, não se referiam à solenidade do museu como instituição, mas sim, à esse tipo de espaço que desacelera o tempo, que a luz entra com cuidado, que o silêncio se torna tangível.

E assim tentamos. Em um bairro sem grandes vistas, exceto por uma praça arborizada que oferecia sombra e brisa, decidimos orientar a arquitetura para esse frescor. Mas não o fizemos de maneira frontal. Evitamos o uso de grandes superfícies envidraçadas que pudessem intensificar o calor. Em seu lugar, propusemos uma relação oblíqua, enviesada, que permite intuir a presença da praça sem se expor totalmente à pesada luz do sol. O habitar se emoldura de forma indireta, como se a casa observasse em diagonal, com modéstia, apenas deixando passar o vento e a fragrância que nos envia um mar não muito distante.


Localizamos o programa mais amplo — quartos, garagem e serviços — na base, e sobre ele suspendemos uma caixa leve, de dupla altura, que abriga as áreas sociais. Essa estratégia permitiu elevar a vida comum do nível da rua, cercá-la de ar e abri-la para as árvores e o vento salino que atravessa a praça. Os pátios elevados funcionam como terraços de contemplação: pequenas plataformas de onde a fragrância das flores é respirada com maior intensidade e o murmúrio do vento entre as copas das árvores se torna companhia constante.


Os quartos se organizam em torno de um pátio que busca silêncio e ventilação. Aqui, a intimidade se manifesta no fechamento, não como clausura, mas como um mundo interior. Uma parede curva recebe o visitante com suavidade, marcando um limiar acolhedor, enquanto uma árvore o saúda como se fosse um delicado arranjo floral. A casa não se abre para o bairro: se retrai, como quem busca recolhimento. Mas não se fecha; se abre para o céu, para a sombra, para a praça. Tudo está disposto para que o habitar transcorra de maneira mais lenta, mais plena, mais atenta ao invisível.

A materialidade foi uma decisão inevitavelmente tátil e sensorial. A brancura ofusca sob o sol costeiro, enquanto o concreto — pesado, honesto — absorve a luz com delicadeza. É um concreto que se torna quente pelo uso e pelo tempo. Nesta matéria a luz não rebate, repousa.


A Casa Tao é, em última instância, uma arquitetura nascida do desejo de habitar o mundo com maior atenção. Uma casa que se retira com discrição e oferece seus espaços como atmosferas de contemplação e memória. Nela, habitar se torna um exercício de estudo, de pausa, de gratidão. Cada canto convida a permanecer, não a transitar, e cada sombra se oferece como uma promessa de bem-estar.


Esta busca deliberada pela sombra, como refúgio e como qualidade poética, nos aproxima de uma compreensão do espaço semelhante à que Junichiro Tanizaki descreve em O elogio da sombra. Nele, Tanizaki não celebra a escuridão como ausência de luz, mas como um modo mais sutil de vê-la. Em seu texto, a sombra não é um obstáculo, mas um véu que dignifica; uma maneira de amplificar a profundidade das coisas, de permitir que a beleza emerja lentamente, com humildade. Assim também esta casa: não se ilumina de forma contundente, mas permite que a penumbra insinue, que a luz se filtre sem violência, que cada espaço seja uma experiência sensorial matizada, contida, na qual o tempo se alonga e a vida se aquieta.
Fonte: Archdaily
-
Arquitetura4 meses atrás
Terreiro do Trigo / Posto 9
-
Arquitetura4 meses atrás
Casa EJ / Leo Romano
-
Arquitetura4 meses atrás
Casa AL / Taguá Arquitetura
-
Arquitetura4 meses atrás
Casa São Pedro / FGMF
-
Arquitetura3 meses atrás
Casa Crua / Order Matter
-
Arquitetura3 meses atrás
Casa ON / Guillem Carrera
-
Política5 meses atrás
EUA desmente Eduardo Bolsonaro sobre sanções a Alexandre de Moraes
-
Construção5 meses atrás
Sinais econômicos mais fracos afetam resultados, avaliam economistas