Arquitetura
Plantas pendentes lindas para ter em casa

Arquitetura
Teatro Doris Duke / Mecanoo


Ano:
2025

Descrição enviada pela equipe de projeto. O novo Teatro Doris Duke tem cerca de 1.860 m², em comparação com os aproximadamente 790 m² da versão anterior. O projeto foi concebido para oferecer flexibilidade de uso, permitindo que o edifício receba apresentações, eventos, residências artísticas e outras atividades, às vezes ocorrendo simultaneamente. A plateia flexível pode acomodar de 220 a 400 pessoas, dependendo do formato escolhido para o espaço cênico, com diversas configurações de palco e assentos.



O edifício conta com dois lobbies com portas deslizantes, o que permite múltiplas entradas e saídas. O Lobby Jameson Family, no lado oeste do prédio, dá acesso a partir de um amplo pátio artístico e oferece um espaço coberto e ventilado para palestras antes dos espetáculos, além de uma nova área expositiva. Já o Forest Studio, no lado leste, serve como espaço de aquecimento e ensaio para artistas, podendo também sediar recepções e reuniões conforme a necessidade. A estrutura também prevê a instalação futura de um reservatório para coleta de água da chuva proveniente dos telhados verdes, que poderá ser usada na irrigação e nas descargas dos sanitários. A integração entre o edifício e a natureza, aliada ao desejo de expandir os limites da dança, expressa a ambição por trás do novo teatro e a magia das apresentações em Jacob’s Pillow.


A consultoria de tecnologia teatral ficou a cargo da Charcoalblue, que projetou o espaço para abrigar os equipamentos mais avançados da atualidade, mantendo a flexibilidade para incorporar novas tecnologias no futuro. A infraestrutura robusta inclui redes de alta velocidade para espetáculos, locais móveis para operação de som e gerenciamento de palco, além de uma sala dedicada à gravação e transmissões ao vivo. O teatro conta ainda com iluminação e sonorização aprimoradas, incluindo um sistema eficiente de luzes de LED como padrão, com possibilidade de inclusão de refletores incandescentes. Diversas janelas e claraboias (com opção de escurecimento) mantêm o edifício conectado visualmente ao campus e à paisagem ao redor. O espaço também oferece recursos tecnológicos avançados, como áudio espacial digital com rastreamento em tempo real de dançarinos, câmeras infravermelhas para conteúdos interativos em vídeo e a interação de performances ao vivo com projeções gravadas. Há ainda conectividade cabeada entre os edifícios, possibilitando colaborações em tempo real entre os diferentes palcos de Jacob’s Pillow.

Arquitetura da Paisagem — Inspirado pela beleza natural da região, o projeto paisagístico do novo Teatro Doris Duke, desenvolvido pelo escritório Marvel, dialoga com a ecologia local dos Berkshires. A proposta fortalece a conexão entre as artes cênicas e a natureza, ao mesmo tempo em que presta homenagem à história indígena da região. A oeste do teatro, será criado um pátio central, emoldurado por uma estrutura escultórica feita de pedras locais — chamada de “scramble” — que acolherá dançarinos e visitantes, oferecendo espaços para descanso, ensaios e celebrações. A leste, áreas ajardinadas criadas em colaboração com artistas indígenas celebram seus saberes e tradições, com um jardim de encontro e um espaço com fogueira comunitária que valorizam a herança cultural dos primeiros habitantes e sua influência sobre a identidade de Jacob’s Pillow.

O escritório Marvel trabalhou em parceria com artistas indígenas para incorporar elementos tradicionais ao projeto, ressaltando modos de interação com o ambiente e a cultura nativa. O Jardim, idealizado por Misty Cook e Kathi Arnold, foi inspirado na Roda de Medicina e no símbolo Many Trails, que representam unidade, força e resistência do povo Stockbridge-Munsee. Essa área é cercada por plantas nativas com propriedades medicinais, e seus caminhos orientam o percurso pelos lados leste e sul do terreno. O espaço da Fogueira foi projetado por Andre Strongbearheart Gaines Jr., cidadão do povo Nipmuc, e funciona como local de encontro, reflexão, cura e celebração. Com sete degraus de pedra que o conectam ao Jardim, ele integra o percurso do visitante rumo ao reimaginado Teatro Doris Duke.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Por que alguns estados americanos estão banindo os antiaderentes?


Se fritar ovos ou bacon faz parte regular do seu ritual matinal, fique atento. Em breve, sua possibilidade de usar panelas antiaderentes pode depender de onde você mora. Recentemente, legisladores do estado de Nova York apresentaram um projeto de lei que proibiria a “fabricação, venda e uso” de utensílios de cozinha contendo politetrafluoretileno (PTFE), a principal substância usada para criar a superfície antiaderente. Embora o composto químico, conhecido comercialmente como Teflon, seja aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, Nova York agora se juntou a uma lista crescente de estados que estão propondo banir — ou, em alguns casos, já baniram — utensílios antiaderentes em seus territórios.
Nova York está proibindo utensílios de cozinha antiaderentes?
Em janeiro deste ano, dois senadores do estado de Nova York apresentaram o Projeto de Lei do Senado S1767 que, se aprovado, “proíbe a fabricação, venda e uso de utensílios de cozinha contendo politetrafluoretileno”. Na justificativa do projeto, os patrocinadores afirmam que os produtos químicos usados em panelas antiaderentes fazem parte da família das substâncias perfluoroalquiladas (PFAS), “que são conhecidas por causar graves efeitos à saúde, como danos às funções reprodutivas e corporais, efeitos no desenvolvimento de jovens, aumento do risco de câncer e maior risco de colesterol alto e obesidade.” O texto reconhece que pesquisas adicionais são necessárias para determinar a extensão completa do risco, mas conclui que “não devemos deixar as pessoas vulneráveis aos potenciais efeitos negativos à saúde”.
O projeto de lei está atualmente em comissão no Senado, o que significa que ainda não foi levado ao plenário para votação por todo o corpo legislativo. Uma vez no plenário, ele precisa ser aprovado tanto pelo Senado Estadual de Nova York quanto pela Assembleia Legislativa, e então ser sancionado pelo governador.
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Panelas antiaderentes são seguras?
Há pouco debate sobre o risco à segurança das panelas antiaderentes que não usam revestimento de Teflon, como, por exemplo, as de cerâmica ou ferro fundido. No entanto, aquelas que utilizam PTFE têm levantado preocupações nos últimos anos. “O PTFE pertence a um subgrupo do que é conhecido como PFAS,” explica Bruce Jarnot, PhD, especialista global em conformidade de materiais, toxicologista e consultor de conformidade de produtos na Assent. PFAS são frequentemente chamadas popularmente de “substâncias químicas eternas”, porque não se degradam ao longo do tempo e o corpo humano não consegue metabolizá-las.
Panelas antiaderentes são comuns em muitas residências
Valentyna Yeltsova/Getty Images
Em alguns casos, isso pode ser útil. Os PFAS são usados para isolar os fios em um marcapasso ou em próteses de articulação do quadril, já que são inertes. “Nessas situações, tudo bem, pois são inertes,” diz Jarnot. “Mas existem outras considerações a serem levadas em conta ao analisar possíveis leis como o Projeto de Lei do Senado de Nova York 1767”.
O primeiro ponto, ele diz, é o desperdício ambiental e a poluição gerados pelos fabricantes de produtos que contêm PFAS. “Todos nós temos os monômeros — os blocos construtores dos polímeros como o Teflon — dentro de nós desde a fase de fabricação,” afirma Jarnot, acrescentando que os resíduos acabam na água e no solo, e eventualmente chegam aos seres humanos. “Então, há um argumento forte contra os PFAS em geral, porque eles permanecem no corpo e podem se acumular ao longo do tempo quando estão no nosso ambiente”.
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No caso dos utensílios de cozinha, esse risco potencial aumenta porque os produtos são usados em altas temperaturas. “Esse é provavelmente o ambiente de temperatura mais alta ao qual um material como o Teflon é exposto. Quando você tem um marcapasso implantado, ele está na temperatura do corpo. Se você está selando peixe ou bife numa frigideira, ele está exposto a uma temperatura muito maior,” explica. Reações químicas ocorrem mais rápido em ambientes quentes, e “pode haver decomposição do polímero que gera alguns PFAS realmente nocivos no ar. E provavelmente há alguma internalização desses produtos em decomposição em altas temperaturas”.
O que acontece quando os PFAS se acumulam no corpo?
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), a exposição aos PFAS pode ser prejudicial à saúde humana. “Cientistas da EPA, de outras agências federais, da academia e da indústria continuam a conduzir e revisar o crescente corpo de pesquisas sobre os PFAS. No entanto, os efeitos à saúde associados à exposição aos PFAS são difíceis de especificar por muitas razões,” informa a agência. Por isso, mais pesquisas são necessárias para determinar os riscos exatos.
Tanto as panelas de ferro fundido quanto as de cerâmica são alternativas populares às panelas com revestimento de PTFE
Rebeca Mello/Getty Images
Como Jarnot explica, toxicologistas costumam dizer que é a dose que faz o veneno. “Então, aqui você tem algo que não é metabolizado e que está se acumulando no seu corpo, criando uma exposição agregada. Nesse caso, cada pequena quantidade que você adiciona ao seu ‘copo de exposição’ conta”.
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Os consumidores devem jogar fora as panelas antiaderentes?
Mesmo em estados onde o uso de panelas antiaderentes é legal, alguns consumidores podem considerar descartá-las devido ao risco potencial. “Como toxicologista, eu ainda uso panelas de Teflon,” admite Jarnot. “Mas você nunca deve aquecê-las vazias e deve evitar temperaturas muito altas”.
Dito isso, eliminar as panelas antiaderentes pode ser uma forma simples de minimizar a exposição aos PFAS. “Você está sendo exposto a eles em quase todas as bebidas – água, vinho, cerveja, refrigerante – porque eles estão na água usada para preparar essas bebidas. Mas você precisa de água, você precisa de comida. Então, um dos lugares onde você pode facilmente eliminar a exposição é nos utensílios de cozinha”, acrescenta Jarnot.
Quais outros estados proibiram panelas antiaderentes?
Vários estados aprovaram ou estão considerando legislações sobre politetrafluoretileno em seus territórios. A Califórnia, por exemplo, aprovou uma lei que determina que panelas com PFAS adicionados intencionalmente devem informar isso nos rótulos; no entanto, não houve uma proibição total. Outros estados, como Connecticut, Maine, Vermont e Rhode Island, aprovaram leis que entrarão em vigor nos próximos anos e proíbem produtos com PFAS adicionados intencionalmente. Minnesota aprovou uma lei proibindo PFAS em diversos bens de consumo, incluindo utensílios de cozinha, que entrou em vigor em janeiro deste ano.
*Matéria originalmente publicada na Architectural Digest EUA
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Fonte: Casa Vogue
Arquitetura
Cooktop pode explodir? O que explicam as fabricantes | Smart

Não faltam nas redes sociais vídeos e depoimentos sobre explosão de cooktop. Contudo, fabricantes garantem: o cooktop não explode. “Apesar do barulho ser semelhante a uma explosão, a quebra do vidro do cooktop não é uma explosão de fato e isso ocorre em situações muito específicas, como má instalação, componentes de instalação de baixa qualidade, a exemplo de mangueira de plástico ou não certificadas, ou uso e manutenção incorreta do produto”, explica Eduardo Serrano, coordenador técnico da Crissair, empresa especializada em eletrodomésticos premium.
De modo geral, a quebra do vidro do cooktop ocorre com mais facilidade em aparelhos feitos com vidro temperado, conforme explica Bruno Veiga, gerente de categoria da Electrolux. “Os cooktops podem ser feitos de diferentes tipos de vidro. Os mais comuns são o vidro temperado e o vitrocerâmico. O vidro temperado é um vidro comum tratado termicamente para aumentar a resistência. Ele é mais barato e resistente a impactos, mas se quebrar, estilhaça em pedaços não cortantes.”
Por sua vez, o vitrocerâmico mistura vidro e cerâmica. Segundo Bruno, ele recebe tratamento especial que o torna altamente resistente a choques térmicos, suportando altíssimas temperaturas, mudanças bruscas de calor, sendo usados em cooktops elétricos ou por indução.
O que faz o vidro do cooktop quebrar?
De acordo com os fabricantes, os cooktops são muito seguros quando instalados e usados corretamente. Porém, problemas podem ocorrer em algumas situações.
O choque térmico pode levar à quebra da mesa. Dessa forma, evite derramar líquidos frios sobre o vidro quente, colocar panelas geladas em áreas ainda quentes, bem como limpar o aparelho logo após o uso. “Sempre espere o vidro esfriar antes de limpar. Além disso, é importante usar produtos adequados e evitar materiais abrasivos”, aconselha Bruno.
Eduardo lembra ainda que é preciso retirar a panela totalmente do cooktop, se precisar acrescentar água fria durante o cozimento.

Preste atenção aos impactos físicos. Isso poque eles podem gerar microfissuras que se ampliam com o tempo e o calor, levando à quebra do vidro. Portanto, manuseie panelas e utensílios com cuidado para evitar batidas, não arraste objetos pesados ou ásperos sobre o vidro e evite armazenar itens sobre o cooktop.
Instalações inadequadas e sujeira
Instalações inadequadas podem causar curtos-circuitos ou superaquecimento, resultando na quebra do vidro. Neste sentido, um ponto às vezes negligenciado é o distanciamento da parede, ou armário, inferior ao recomendado, o que, conforme Eduardo, pode bloquear a circulação do ar e acumular calor em uma determinada aérea do tampo.
O acúmulo de sujeira e gordura é outra questão que necessita de atenção, pois pode comprometer o funcionamento e levar ao superaquecimento.
Uso de panelas inadequadas e queimador mal encaixado
O uso de panelas inadequadas, muito pesadas, com fundo irregular ou de materiais não apropriados, pode gerar estresse e trincas no vidro. Assim, prefira panelas com fundo plano e adequado ao tipo de cooktop, o que significa com o diâmetro e material especificado no manual do produto. Em modelos de indução, use apenas panelas com fundo magnético compatível.
Vale também observar a posição do queimador, pois se estiver incorreta pode concentrar a temperatura em uma região específica, ficando acima do que o vidro pode suportar.
Bom uso aumenta durabilidade
De modo geral, dizem os fabricantes, o bom uso e a manutenção periódica aumentam a durabilidade e evitam problemas com o cooktop. Porém, se observar qualquer irregularidade, como vazamento de gás, chama amarela ou falhada durante a utilização, o recomendado é solicitar o atendimento de um técnico especializado.
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