Arquitetura
Praça Jahad Metro / KA architecture studio (Mohammad Khavarian)

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Descrição enviada pela equipe de projeto. A metrópole de Teerã costumava ter um núcleo histórico habitável e de baixa densidade que, após a Revolução Iraniana, passou por uma expansão desequilibrada e descontrolada devido ao crescimento populacional e políticas centralizadas. O desenvolvimento de Teerã adotou um modelo orientado para automóveis, priorizando a construção de rodovias, numerosas ruas e quadras urbanas densas. Essa abordagem reduziu gradualmente a qualidade de vida para os pedestres e diminuiu a habitabilidade geral da cidade.

Como resultado dessa priorização dos automóveis, o desenvolvimento urbano focou mais em facilitar o acesso dos veículos e expandir a rede de ruas do que em criar espaços voltados para os pedestres. Essa mudança deixou Teerã com espaços limitados para que os cidadãos pudessem fazer pausas e interagir, exacerbando problemas como poluição e a escassez de espaços públicos. Devido a desafios econômicos, sanções e aumento da densidade urbana, essa questão não foi priorizada por quase quatro décadas, levando a uma lacuna significativa na gestão desse setor.

Nos últimos anos, um projeto chamado “Meydangah” foi iniciado por um grupo de especialistas urbanos e pela administração municipal anterior. O projeto tinha como objetivo identificar e ativar espaços com potencial para se tornarem nós urbanos vibrantes. Nessa pesquisa, 100 locais em Teerã, compreendendo espaços subutilizados ou de baixa qualidade, foram identificados e priorizados. O plano era revitalizar espaços como parques, calçadas, passagens subterrâneas e áreas negligenciadas com projetos-piloto. Com o sucesso, essa iniciativa se expandiria para outras áreas para promover uma “cidade voltada para pedestres”.


A filosofia do projeto era que esses espaços revitalizados, como mudas, aprimorariam a estrutura urbana mais ampla, tornando a implementação do primeiro projeto crucial para o avanço do conceito. Entre os espaços identificados estava a entrada de uma estação de metrô na interseção da Rua “Vali Asr”, uma artéria histórica que conecta o norte e o sul de Teerã e passa pelo núcleo original de crescimento da cidade. Infelizmente, em Teerã e em outras cidades, as entradas de metrô foram desenvolvidas de maneira desordenada, muitas vezes desconsiderando as necessidades dos pedestres e os espaços para pausas ao longo das rotas de caminhada. Essa negligência levou a múltiplos problemas para usuários e residentes locais, diminuindo a qualidade urbana.

De acordo com o estudo, as entradas do metrô foram identificadas como pontos chave para melhorias e, dadas as restrições econômicas e sanções, esses projetos exigiam uma implementação de baixo custo. Inicialmente, devido a restrições orçamentárias, o cliente solicitou um design básico de calçadas. No entanto, conseguimos persuadir o cliente a apoiar um projeto mais impactante alinhado ao plano diretor por meio de extensas discussões. Essa aprovação foi crucial para o sucesso do projeto “Meydangah”. Atualmente, a área da praça em frente à entrada foi organizada pela municipalidade para vendedores locais, e o espaço interno da praça se tornou um centro social para atividades como sentar, esperar e acolher músicos de rua.

Devido à sua localização na interseção de um dos principais corredores da cidade, esta estação de metrô apresentava um espaço relativamente acessível dentro de uma quadra urbana densa. No entanto, também foi afetada por um tráfego veicular intenso, levando à poluição sonora e à redução da qualidade espacial na entrada. O local tinha forma triangular, cobrindo uma área de 1.500 metros quadrados, com várias características que precisavam ser reimaginadas. Entre as estruturas existentes, havia um abrigo feito de vidro em forma de cubo, de baixa qualidade, cobrindo a escada de entrada. Essa estrutura possuía apenas uma porta para entrada e saída de passageiros, carecendo tanto de qualidade espacial quanto de apelo arquitetônico.


Além disso, havia dois banheiros — um masculino e outro feminino — mal posicionados, o que tornava seu uso pouco prático e inconveniente. A área ao redor da entrada também apresentava desorganização, com elementos da infraestrutura do metrô espalhados de forma aleatória, sem um plano claro de distribuição. Outras partes do terreno encontravam-se abandonadas e subutilizadas, evidenciando a ausência de uma proposta coesa para seu aproveitamento pleno.

Considerando o clima de Teerã, criar sombra para as temporadas quentes e abrigo da chuva nas temporadas mais frias eram prioridades. Além disso, para mitigar a poluição sonora do alto tráfego ao redor do local e promover um espaço habitável voltado para o interior, concluímos que um telhado permeável, permitindo luz e ar, seria uma estratégia chave. Esse telhado foi escolhido como uma solução para unificar e cobrir as inconsistências e danos do local, visando dialogar com o ambiente e melhorar a qualidade dos espaços existentes. Com base nos requisitos preliminares e nos resultados do estudo, decidimos abordar todas as questões espaciais por meio de uma estrutura coesa e unificada, alinhando elementos existentes e realizando funções desejadas dentro de um espaço com uma identidade clara.

Ao definir a estratégia geométrica e formal para este projeto, fomos impactados pela lacuna entre a área inferior do metrô e o nível do solo acima. Esse desafio nos levou a incorporar uma combinação de arcos geométricos, formas que representavam os espaços subterrâneos e sua funcionalidade, enquanto eram executáveis com métodos locais. Esses arcos tornaram-se a principal estratégia espacial para estabelecer uma forte conexão visual e funcional entre os diferentes níveis, organizando os espaços abaixo e adicionando coerência formal a toda a estrutura. Ao dispor esses arcos, transformamos a área subterrânea do metrô de modo que a entrada do metrô no nível do solo se tornasse um “labirinto urbano” e um espaço de pausa para pedestres e passageiros. Este design integrado e coeso atendeu a diversas necessidades, proporcionando uma experiência dinâmica e multifacetada para os usuários e conferindo à entrada do metrô uma identidade distinta e única por meio da coordenação de forma e espaço.

Este projeto buscou redefinir a entrada do metrô, transformando-a de um simples ponto de acesso em uma plataforma aberta moldada por seus usuários, com o intuito de introduzir uma nova perspectiva sobre a relação entre transporte e espaço urbano. A proposta visava criar áreas flexíveis e dinâmicas, capazes de se adaptar a diferentes usos e de atuar como pontos ativos na vida da cidade. Além disso, a iniciativa se alinha ao plano mais amplo “Teerã: Cidade Voltada para Pedestres”, que tem como objetivo recuperar e requalificar espaços subutilizados, oferecendo à população ambientes urbanos acessíveis, inclusivos e adaptáveis, que incentivam a mobilidade ativa e a convivência.
Fonte: Archdaily
Arquitetura
Distrito Teatral da Fábrica de Transformadores de Dali / Atelier Alter Architects

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Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizado a sudoeste do Lago Erhai, na orla da antiga cidade de Dali, um antigo galpão de transformadores foi convertido em um parque teatral. O conjunto fabril original — composto por oficinas, depósitos e escritórios — deu lugar a espaços dedicados ao teatro, à arte em novas mídias e a experiências gastronômicas multissensoriais. O coração do projeto é o Transformer Theatre, principal palco do complexo, que une arquitetura, design de interiores e cenografia em uma síntese integrada.


O edifício central da antiga fábrica — futuro Transformer Theatre — é o mais alto da antiga cidade murada e estabelece uma relação singular com o entorno. Seus terraços a leste e a oeste enquadram o Lago Erhai e as Montanhas Cangshan, paisagens que definem a identidade visual de Dali. O projeto utiliza passagens e plataformas para conectar os diferentes níveis das coberturas, criando percursos contínuos e abertos. Assim como o planalto de Atenas deu origem à Acrópole e à cultura ocidental, o Transformer Park busca configurar uma nova “tábula rasa” ondulante que revigora a cultura oriental e o espírito contemporâneo de Dali.



O terreno e o processo de regeneração urbana oferecem uma oportunidade rara de redefinir a tipologia teatral. Devido às limitações espaciais, o Transformer Theatre foi concebido a partir da união de quatro edificações existentes: o edifício principal se torna o palco frontal, o depósito abriga os bastidores, o antigo escritório transforma-se em loja de presentes e a oficina fornece os serviços de apoio. Assim, o teatro se expande de uma “caixa cênica” isolada para um verdadeiro “distrito teatral”, onde as ruas entre os edifícios se tornam passagens de cena e conexões entre usos. O teatro deixa de representar apenas a elite: como um rizoma, ele brota dos espaços cotidianos, emergindo entre as frestas da vida comum. São esses momentos triviais, cheios de tensão, que revelam o espírito do nosso tempo. Parafraseando Lewis Mumford — “a cidade é um museu, e o museu é uma cidade” —, o projeto inverte o conceito: a cidade é um teatro, e o teatro é uma cidade.


Quando a arquitetura se desdobra para além de sua função prática, ela cria “outros espaços” — lugares de ilusão e imaginação. Esse espaço ilusório, a heterotopia, define o que chamamos de “teatro”. Aqui, o teatro pode acontecer em qualquer lugar: sob o telhado, sobre ele, junto ao claraboia ou projetando-se das janelas como pequenas caixas cênicas. Cada edifício do antigo complexo oferece parte de sua estrutura para formar uma micro-heterotopia — um espaço de contemplação paralelo à realidade. Conectadas entre si, essas micro-heterotopias compõem um campo expandido, um território simbólico além do real. Ao atravessá-lo, o visitante percorre uma seção imaginária da cidade e da própria vida cotidiana.



Erguido entre zonas residenciais e comerciais, o antigo complexo surgiu no centro de Dali a partir de eventos históricos da década de 1970. Ele próprio é uma forma de heterotopia no coração de uma cidade turística. O contraste entre sua estética industrial e a paisagem natural enriquece as camadas urbanas e culturais da região. A linguagem industrial — marcada por linhas mecânicas, compacidade espacial e sensibilidade material — é reinterpretada como gramática arquitetônica, definindo os espaços internos e externos do teatro. A combinação entre indústria, arquitetura vernacular e arte digital reanima o terreno fabril, convertendo-o em uma “fábrica transformada” que encena uma cidade surreal, feita de contrastes e momentos teatrais em constante mutação.


O primeiro pavimento abriga o Theatrical Bar of Tarot, a Queen’s Broadcast Room, a Experimental Cabin, a Research Unit, a Immature Canteen e o High Club. Cada espaço propõe experiências performáticas imersivas e singulares. A sequência espacial combina lógicas lineares e não lineares, fundindo espetáculo e arquitetura: o espaço interno é, ao mesmo tempo, cenário e protagonista. A loja de presentes, conectada ao primeiro e ao segundo pavimentos, funciona como desfecho simbólico da jornada teatral.


O segundo pavimento reúne espaços como Fragment of Memory, Suspended Sleeping Tank e o mezanino do High Club. Aqui, técnicas digitais — como projeções em telas de fios, cortinas de algodão e captura de movimento — criam ambientes ilusórios que ultrapassam os limites físicos da arquitetura. No terceiro pavimento, os espaços gastronômicos Tarot Bar Extension e Red Wine Restaurant mantêm o espírito teatral e incorporam motivos industriais herdados da antiga fábrica de transformadores.


O híbrido entre espaço performático e comercial ocupa o antigo laboratório químico da fábrica. Sua narrativa nasce do primeiro ato do espetáculo: um ambiente surreal onde peças de máquinas são ampliadas, convidando o público a refletir sobre o tempo e a própria condição humana. O espaço é marcado por uma escada em dupla espiral — evocando o DNA — que se desenrola em meio a uma floresta paramétrica que se metamorfoseia de plantas em borboletas. Com o suporte de apresentações em AR e VR, o ambiente conta a história do quarto da rainha e do assassinato transmitido a partir dele. Trata-se de um espaço circular e imersivo, que combina realidade aumentada e virtual, conduzindo atores e público a escapar das dimensões físicas. Outro ambiente teatral é formado por uma rede de telas eletrônicas, cenário da performance sobre o aprisionamento e a libertação de um robô dotado de inteligência artificial.


O High Club combina um clube noturno e o palco final do espetáculo, onde todas as tramas atingem seu clímax. O projeto reaproveita um guindaste e um teleférico da antiga fábrica, transformando-os em um palco flutuante que pode ser elevado ou abaixado. Dois palcos subterrâneos fazem contraponto ao palco suspenso, todos equipados com telas translúcidas de LED para apresentações em realidade virtual. O bar do clube reutiliza as antigas máquinas da fábrica como mobiliário, criando uma atmosfera híbrida entre teatro e realidade — o ponto culminante de um espaço onde a cidade inteira se torna espetáculo.


Fonte: Archdaily
Arquitetura
Casa Kokeniwa / Cell Space Architects

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Descrição enviada pela equipe de projeto. O terreno escolhido está situado em um consolidado bairro de vilas em Karuizawa, conhecido por seus jardins de musgo preservados ao longo do tempo. Árvores de folhas largas, como konara e mizunara, estendem seus galhos e formam um dossel sobre o terreno. Sob a luz filtrada, camadas e mais camadas de musgo foram cultivadas com o cuidado contínuo de seus moradores — varrendo folhas caídas e removendo ervas daninhas com precisão — tecendo um tapete natural, puro e acolhedor.

Os taludes ao longo das ruas e divisas são cobertos de musgo, enquanto as árvores plantadas nas fronteiras entre propriedades funcionam como barreiras visuais que mudam com as estações. Por meio desse jogo sutil de criação e dissolução de limites, o jardim de musgo se transforma em uma espécie de sala de estar ao ar livre, no coração da natureza. Para esculpir uma presença humana dentro desse ambiente denso formado pela vegetação, o edifício foi projetado com uma forma semelhante a um cogumelo, reduzindo ao mínimo sua área de ocupação e impacto sobre o solo.

A forma do edifício foi concebida para ecoar os troncos e galhos das árvores de folhas largas nativas de Karuizawa, como o carvalho japonês. A partir da observação dos padrões de raízes e do crescimento dos galhos das árvores vizinhas — e respeitando as distâncias necessárias para não afetar a vegetação existente — a planta evoluiu para um formato hexagonal. Cercado pelos aromas da vegetação, pelo farfalhar das folhas ao vento e pelo canto dos pássaros, o espaço desperta um profundo senso de unidade com tudo o que há na natureza.

Para equilibrar com a presença das árvores e suavizar o volume do edifício na paisagem, o piso e a cobertura foram divididos em três níveis com pequenas variações de altura. Essa configuração cria cantos distintos e independentes dentro do espaço, sem perder a sensação orgânica de abertura. Apesar de se tratar de um único ambiente, ele oferece uma multiplicidade de experiências espaciais.


O telhado se curva suavemente, acompanhando o movimento dos troncos e galhos das árvores ao redor, como se uma leve cobertura de madeira se estendesse sobre o espaço aberto, praticamente sem divisórias. Esse teto curvo é composto por delicadas nervuras em carvalho, que conferem uma sensação orgânica de amplitude. De cada abertura, descortinam-se florestas de folhas largas e jardins de musgo. Combinado à luz verde que se reflete suavemente no forro, o espaço envolve seus ocupantes no conforto acolhedor da madeira, proporcionando a sensação de estar imerso na natureza — mesmo em ambiente interno.



Os painéis ranhurados foram feitos a partir de sobras de madeira geradas durante o processamento do carvalho cultivado em Hokkaido. Para minimizar deformações, pequenas fendas foram abertas em ambos os lados das tábuas de 6 mm de espessura. O resultado é um material que mantém a robustez da madeira maciça, mas com uma textura suave e flexível, resistente à torção com o tempo. Em vez de explorar apenas a resistência linear da madeira, buscou-se expressar sua flexibilidade natural — uma força semelhante à elasticidade dos troncos e galhos — aproveitando integralmente suas propriedades intrínsecas.

Nas florestas naturais, os tons dos troncos e galhos não são uniformes; apresentam gradações e sobreposições. O uso das sobras e da madeira de alburno permite que essas variações de cor apareçam de forma aleatória. Ao revestir o teto com esses materiais, cria-se um espaço vibrante, onde as nuances e irregularidades naturais se fundem à arquitetura — permitindo que o ambiente não apenas dialogue com a natureza, mas se torne parte dela.

Arquitetura
Casa DR / nmdarq | ArchDaily Brasil

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- Área:
215 m²
Ano:
2024

Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto desenvolve-se num lote urbano com 600 m², situado em Meia-Via, Torres Novas. Localizado numa zona em crescimento, o terreno encontra-se limitado por arruamentos e por lotes ainda sem construção, mas envolvido por moradias unifamiliares de estilos arquitetónicos distintos. Esta diversidade tipológica reforça a ausência de referências claras, tornando-se no ponto de partida para uma proposta arquitetónica que se afirma pela diferença e pela contemporaneidade, recorrendo a volumetrias sóbrias, simples e bem definidas.


A habitação nasce de um volume base, do qual são retiradas partes de acordo com critérios funcionais, climáticos e de orientação solar. Estes gestos geram entradas, varandas, vãos, zonas de estacionamento e pátios, garantindo iluminação natural abundante e ventilação eficaz. O resultado é uma composição equilibrada que responde tanto às necessidades práticas do habitar como às condições ambientais do lugar.

Distribuída em dois pisos, a casa separa claramente as áreas sociais das áreas privadas. O piso térreo é dedicado à vivência diária e integra o hall de entrada, a sala comum, a cozinha e um espaço de trabalho em casa. O hall é valorizado por uma escada suspensa em chapa de aço branca que contrasta com o fundo negro, funcionando como peça escultórica. Existe também um acesso secundário através do alpendre coberto, que serve de estacionamento e conduz diretamente à cozinha, reforçando a funcionalidade. Amplos vãos abrem a sala e a cozinha para o exterior, criando uma ligação fluida à piscina e às áreas de lazer, além de garantirem excelente iluminação, complementada por claraboias sobre a zona de confeção e sobre a sala de estar.

O piso superior é reservado à área privada. Conta com dois quartos servidos por uma instalação sanitária comum e uma suite com casa de banho própria, associada a um pátio privativo aberto ao céu. A circulação é iluminada por uma generosa claraboia sobre a escada, que difunde luz natural por todo o espaço. Todos os quartos possuem varandas exclusivas, sendo duas delas de maiores dimensões, incorporando claraboias no pavimento para iluminar os espaços do piso inferior.

A materialidade exterior privilegia o reboco pintado, em contraste com caixilharias de alumínio anodizado preto e elementos em ferro esmaltado. No interior, a paleta mantém-se coerente e depurada: estuque pintado em paredes e tetos, mármore branco em superfícies de destaque, painéis esmaltados negros e pavimentos contínuos em microcimento cinza. Esta escolha reforça a simplicidade, a elegância e a identidade contemporânea do projeto.



O espaço exterior articula áreas verdes com pavimentos em lajetas de betão afagado, garantindo acessos confortáveis e bem estruturados. A zona de lazer situa-se a Sul-Poente, onde a exposição solar é mais favorável, integrando a piscina como elemento central. A Norte, alguns pinheiros existentes foram preservados, funcionando como barreira natural aos ventos dominantes. Nos limites do lote, a plantação de arbustos e um fecho perimetral em prumos verticais de ferro esmaltado asseguram permeabilidade visual, afastando-se do conceito de lote fechado e promovendo maior integração com a envolvente.


Assim, o projeto concilia funcionalidade, conforto e integração paisagística, afirmando-se como uma resposta arquitetónica contemporânea, distinta e elegante.

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