Economia
Sob impacto dos preços do petróleo, bolsa recua 1,22%; dólar vai a R$ 5,68


Às vésperas da “superquarta”, que terá a definição das novas taxas de juros tanto no Brasil quanto nos EUA, as Bolsas fecharam em queda nesta segunda, 5, influenciadas ainda pelas incertezas com o tarifaço anunciado pelo presidente Donald Trump e pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) de acelerar novamente o ritmo de produção de petróleo do cartel.
No Brasil, o Ibovespa, referência dos investidores, registrou baixa de 1,22%, aos 133,4 mil pontos, com destaque para as ações da Petrobras. Os papéis ON da petroleira recuaram 2,81%, enquanto os PN desabaram 3,73%. No fim do pregão, a Petrobras acabou perdendo o piso de R$ 400 bilhões em valor de mercado, cedendo para R$ 398,2 bilhões – menor patamar desde junho de 2023.
Em anúncio feito no sábado, 3, a Opep+ disse que pretende acelerar novamente o ritmo de produção de petróleo entre os membros do cartel. Em junho, o grupo produzirá 411 mil barris por dia acima dos níveis observados em maio, quando já havia feito um ajuste semelhante. A combinação do aumento da oferta do cartel e os temores de que as tarifas comerciais dos EUA diminuam o ritmo da economia global fizeram com que o petróleo do tipo Brent, referência global, voltasse a cair ontem. Nos contratos negociados para julho na Intercontinental Exchange (ICE), o recuo foi de 1,73%, para US$ 60,23 por barril.
Instituições como Goldman Sachs e Morgan Stanley já projetam valores ainda mais baixos para o petróleo no segundo semestre, o que coloca as empresas do setor em alerta. O nervosismo no mercado coincidiu com o anúncio feito pela Petrobras de nova redução no preço do diesel. \”O corte no preço do diesel, o aumento da produção de petróleo pela Opep+ e a queda do Brent deixaram a Petrobras sem pai nem mãe\”, disse Felipe Sant\’Anna, especialista em mercado financeiro do grupo Axia Investing.
‘Impacto’
Pela manhã, ao participar da abertura da Offshore Technology Conference (OTC), maior conferência mundial da indústria de petróleo e gás em águas profundas, que acontece em Houston, no Texas (EUA), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a queda dos preços do petróleo diante das incertezas geradas pelo tarifaço americano é um “verdadeiro problema” para a petroleira. “O que realmente nos impacta é a queda do preço do petróleo. Esse é um problema real, e temos de cobrar dos nossos fornecedores para nos ajudar e nos apoiar, fornecendo projetos simples e de menor custo.”
Em Nova York, o dia também foi de perdas para as Bolsas locais, com os investidores adotando posição mais defensiva enquanto aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre os juros no país. O índice Dow Jones caiu 0,24%, enquanto o S&P 500 recuou 0,64% e o Nasdaq teve queda de 0,74%. O mercado reagiu ainda ao anúncio de Trump de que pretende anunciar uma tarifa de até 100% sobre produções cinematográficas estrangeiras e à falta de anúncios concretos sobre as negociações comerciais entre os EUA e outros países.
Já o dólar encerrou o dia em alta de 0,62% em relação ao real, cotado a R$ 5,68. Após ter encerrado abril com perdas de 0,50%, a divisa acumula ganho de 0,23% nos dois primeiros pregões de maio. No ano, a moeda registra desvalorização de 7,9% em relação ao real.
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Fonte: Notícias ao Minuto
Economia
Mais de 10 milhões simulam consignado para CLT até início da tarde


Até o início da tarde desta sexta-feira (21), mais de 10 milhões de trabalhadores tinham simulado o novo crédito consignado para empregados da iniciativa privada, divulgou o Ministério do Trabalho e Emprego. Com o potencial de oferecer crédito menos caro a até 47 milhões de pessoas, a nova modalidade entrou em vigor nesta sexta-feira.
Até as 13h45, segundo dados da Dataprev, repassados pelo Ministério do Trabalho, foram simulados 10.455.920 pedidos de empréstimos. Desse total, 1.122.780 pessoas pediram propostas, que resultaram no fechamento de 1.244 contratos. Todo o processo foi feito por meio do aplicativo e do site Carteira de Trabalho Digital, que tem 68 milhões de trabalhadores cadastrados.
Criado por medida provisória no dia 12, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho abrange empregados da iniciativa privada com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI).
A nova modalidade permite que o trabalhador autorize o compartilhamento de dados do eSocial, sistema eletrônico que unifica informações trabalhistas, para contratar crédito com desconto em folha.
Com o novo programa, mais de 80 bancos e instituições financeiras poderão ter acesso ao perfil de trabalhadores com carteira assinada por meio do eSocial, sistema eletrônico obrigatório que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o volume de crédito consignado privado poderá triplicar, passando de R$ 39,7 bilhões em 2024 para mais de R$ 120 bilhões neste ano.
Fonte: Notícias ao Minuto
Economia
Portabilidade de consignado para CLT entre bancos começa a valer

A partir desta sexta-feira (16), os trabalhadores com crédito consignado ou crédito direto ao consumidor (CDC) podem migrar dívidas de outras instituições financeiras para o Crédito do Trabalhador. O programa fornece crédito com juros mais baixos a trabalhadores com carteira assinada. Desde abril, a troca de dívidas caras por mais baratas só podia ser feita dentro da mesma instituição.
As mais de 70 instituições financeiras habilitadas no programa já estão autorizadas a oferecer a troca diretamente em seus aplicativos e sites. Nessa etapa, a migração ainda não está disponível na Carteira de Trabalho Digital.
A troca só é vantajosa nos casos em que o consignado para CLT, lançado há dois meses, tenha juros mais baixos que as linhas de crédito contratadas pelo trabalhador. Em média, o CDC tem juros em torno de 7% a 8% ao mês. No programa Crédito do Trabalhador, as taxas estão um pouco acima de 3% ao mês, com alguns bancos cobrando 1,6% ao mês.
Segundo a medida provisória (MP) que lançou o Programa Crédito do Trabalhador, a redução dos juros na troca de dívida é obrigatória. Para fazer o procedimento, o trabalhador contrata um empréstimo consignado pelo Crédito do Trabalhador e quita a dívida anterior. Caso tenha margem consignável, pode pedir novo crédito.
A obrigatoriedade da redução das taxas de juros para a troca de dívidas vale por 120 dias, até 21 de julho, conforme a MP. Além disso, o banco pode oferecer diretamente aos seus clientes a opção de migrar para o Crédito do Trabalhador com as taxas reduzidas. Se o trabalhador não achar as condições vantajosas, ele pode optar pela portabilidade para outra instituição financeira.
Como funciona
No aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador autoriza o compartilhamento de seus dados (como CPF, tempo de empresa e margem disponível).
– Em até 24 horas, instituições financeiras enviam ofertas de crédito.
– O trabalhador escolhe a melhor proposta, com juros menores.
– As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento.
– Até 35% da renda mensal podem ser comprometidos com o empréstimo.
Como pedir a portabilidade
– Verificar se o banco de destino oferece o novo consignado para CLT.
– Pedir a portabilidade nos canais digitais da instituição (site ou aplicativo).
– A nova instituição quita a dívida anterior e assume o crédito automaticamente, com os juros e os prazos da nova linha.
Próximas etapas
A partir de 6 de junho, o trabalhador que fez a nova modalidade de consignado privado poderá trocar de instituição financeira, escolhendo a que oferecer juros mais baixos. Nessa etapa, qualquer dívida de qualquer banco poderá ser migrada, inclusive as linhas do Crédito do Trabalhador contratadas desde março.
A troca de dívidas e a concessão de novos empréstimos serão geridas pela Dataprev. O Ministério do Trabalho e Emprego monitora diariamente as taxas de juros e o perfil dos tomadores de crédito.
A portabilidade automática de dívidas vale apenas para CDC ou empréstimos consignados tradicionais. No entanto, o trabalhador também pode contratar a linha do Programa Crédito do Trabalhador para quitar débitos no cheque-especial ou no cartão de crédito. Nesses casos, será necessário primeiramente renegociar a dívida antes de contratar o empréstimo para quitá-la.
Segundo os dados mais recentes do Ministério do Trabalho e Emprego, o Programa Crédito do Trabalhador liberou cerca de R$ 10,3 bilhões. O valor médio por contrato corresponde a R$ 5.383,22, com média de 17 parcelas e prestação média de R$ 317,20. Das mais de 70 instituições financeiras habilitadas, 35 estão operando a nova modalidade de consignado. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná são os estados com maior volume de concessões pelo novo programa.
A partir desta sexta-feira (16), os trabalhadores com crédito consignado ou crédito direto ao consumidor (CDC) podem migrar dívidas de outras instituições financeiras para o Crédito do Trabalhador. O programa fornece crédito com juros mais baixos a trabalhadores com carteira assinada. Desde abril, a troca de dívidas caras por mais baratas só podia ser feita dentro da mesma instituição.
As mais de 70 instituições financeiras habilitadas no programa já estão autorizadas a oferecer a troca diretamente em seus aplicativos e sites. Nessa etapa, a migração ainda não está disponível na Carteira de Trabalho Digital.
A troca só é vantajosa nos casos em que o consignado para CLT, lançado há dois meses, tenha juros mais baixos que as linhas de crédito contratadas pelo trabalhador. Em média, o CDC tem juros em torno de 7% a 8% ao mês. No programa Crédito do Trabalhador, as taxas estão um pouco acima de 3% ao mês, com alguns bancos cobrando 1,6% ao mês.
Segundo a medida provisória (MP) que lançou o Programa Crédito do Trabalhador, a redução dos juros na troca de dívida é obrigatória. Para fazer o procedimento, o trabalhador contrata um empréstimo consignado pelo Crédito do Trabalhador e quita a dívida anterior. Caso tenha margem consignável, pode pedir novo crédito.
A obrigatoriedade da redução das taxas de juros para a troca de dívidas vale por 120 dias, até 21 de julho, conforme a MP. Além disso, o banco pode oferecer diretamente aos seus clientes a opção de migrar para o Crédito do Trabalhador com as taxas reduzidas. Se o trabalhador não achar as condições vantajosas, ele pode optar pela portabilidade para outra instituição financeira.
No aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador autoriza o compartilhamento de seus dados (como CPF, tempo de empresa e margem disponível).
– Em até 24 horas, instituições financeiras enviam ofertas de crédito.
– O trabalhador escolhe a melhor proposta, com juros menores.
– As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento.
– Até 35% da renda mensal podem ser comprometidos com o empréstimo.
– Verificar se o banco de destino oferece o novo consignado para CLT.
– Pedir a portabilidade nos canais digitais da instituição (site ou aplicativo).
– A nova instituição quita a dívida anterior e assume o crédito automaticamente, com os juros e os prazos da nova linha.
A partir de 6 de junho, o trabalhador que fez a nova modalidade de consignado privado poderá trocar de instituição financeira, escolhendo a que oferecer juros mais baixos. Nessa etapa, qualquer dívida de qualquer banco poderá ser migrada, inclusive as linhas do Crédito do Trabalhador contratadas desde março.
A troca de dívidas e a concessão de novos empréstimos serão geridas pela Dataprev. O Ministério do Trabalho e Emprego monitora diariamente as taxas de juros e o perfil dos tomadores de crédito.
A portabilidade automática de dívidas vale apenas para CDC ou empréstimos consignados tradicionais. No entanto, o trabalhador também pode contratar a linha do Programa Crédito do Trabalhador para quitar débitos no cheque-especial ou no cartão de crédito. Nesses casos, será necessário primeiramente renegociar a dívida antes de contratar o empréstimo para quitá-la.
Segundo os dados mais recentes do Ministério do Trabalho e Emprego, o Programa Crédito do Trabalhador liberou cerca de R$ 10,3 bilhões. O valor médio por contrato corresponde a R$ 5.383,22, com média de 17 parcelas e prestação média de R$ 317,20. Das mais de 70 instituições financeiras habilitadas, 35 estão operando a nova modalidade de consignado. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná são os estados com maior volume de concessões pelo novo programa.
Leia Também: Ministério da Agricultura confirma primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil
Economia
Ministério da Agricultura confirma primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil


O Brasil registrou seu primeiro foco de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um granja comercial, informou o Ministério da Agricultura em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, 16. O caso foi confirmado ontem em um matrizeiro (granja de produção de ovos férteis) de aves comerciais em Montenegro, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, segundo a pasta. “Esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa”, disse a pasta.
Na nota, o ministério esclareceu que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, informou o ministério.
De acordo com o ministério, as medidas de contenção e erradicação do foco previstas no Plano Nacional de Contingência já foram iniciadas. “As medidas visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população”, afirmou a pasta. Os parceiros comerciais do Brasil, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente serão comunicados do caso, segundo o ministério.
O ministério disse ainda que Serviço Veterinário brasileiro está sendo treinado e equipado para o enfrentamento da gripe aviária desde os anos 2000. “Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil. Tais medidas foram cruciais e se mostraram efetivas e eficientes para postergar a entrada da enfermidade na avicultura comercial brasileira ao longo desses quase 20 anos”, explicou o ministério.
O Brasil vem registrando casos de gripe aviária em aves silvestres e domésticas (granjas de fundo de quintal) desde 2023, mas até o momento o sistema comercial não tinha sido afetado. Segundo a plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves do Ministério da Agricultura, há 166 focos, sendo 163 em aves silvestres e três produção de subsistência (caseira), confirmados até o momento. Há outros três focos sendo investigados.
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Fonte: Notícias ao Minuto
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